segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Lobo Antunes: "Aquilo que vai ficar de um povo é a sua cultura"


Até domingo o festival literário Escritaria, em Penafiel, homenageia António Lobo Antunes, que considera o seu novo romance o mais autobiográfico de todos.

A frase de António Lobo Antunes - "escrever é um trabalho que se faz por paixão, com muito sacrifício, com muitas olheiras" - ficará para sempre no muro de uma das ruas de Penafiel, onde hoje começou mais uma edição do Escritaria, desta vez homenagem do autor que está a lançar novo romance, "Não é meia noite quem quer" (D. Quixote).

Este festival, lançado em 2008, que já teve edições dedicadas a Urbano Tavares Rodrigues, José Saramago, Agustina Bessa-Luís e Mia Couto, é, nas palavras do presidente da câmara Alberto Santos, "uma homenagem à língua portuguesa e aos que escrevem em português e têm obra marcante e contam a história da nossa alma". Por Penafiel passarão até domingo amigos e especialistas na obra do Prémio Camões 2007, como as académicas Ana Paula Arnaut e Maria Alzira Seixo, o escritor e tradutor canadiano Jeff Gordon Love, a espanhola Maria Luísa Blanco Lledó (que publicou "Conversas com António Lobo Antunes") e os jornalistas Mário Crespo e Fátima Campos Ferreira.

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