terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

“Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas” publicado na Turquia


Acaba de dar à estampa com a chancela da Kirmizikedi, a tradução turca de Alabardas, alabardas, Espingardas, espingardas, nesta que é a nona edição estrangeira do romance inacabado de José Saramago. Como habitualmente, a edição conta com textos de Fernando Gómez Aguilera e Roberto Saviano, e de Günter Grass na capa e nas ilustrações do livro, com tradução de Işık Ergüden.
Mais sobre o livro. Aquando do seu falecimento, em 2010, José Saramago deixou escritas trinta páginas daquele que seria o seu próximo romance; trinta páginas onde estava já esboçado o fio argumental, perfilados os dois protagonistas e, sobretudo, colocadas as perguntas que interessavam à sua permanente e comprometida vocação de agitar consciências.Saramago escreve a história de Artur Paz Semedo, um homem fascinado por peças de artilharia, empregado numa fábrica de armamento, que leva a cabo uma investigação na sua própria empresa, incitado pela ex-mulher, uma mulher com carácter, pacifista e inteligente. A evolução do pensamento do protagonista permite-nos refletir sobre o lado mais sujo da política internacional, um mundo de interesses ocultos que subjaz à maior parte dos conflitos bélicos do século xx. Dois outros textos – de Fernando Gómez Aguilera e Roberto Saviano – situam e comentam as últimas palavras do Prémio Nobel português, cuja força as ilustrações de um outro Nobel, Günter Grass, sublinham.


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