domingo, 21 de fevereiro de 2016

Berlim dá Urso de Ouro a Gianfranco Rosi e Melhor Curta a Leonor Teles


“Este filme é o melhor exemplo do que a Berlinale significa, hoje, em Fevereiro de 2016.” Foi com estas palavras que Meryl Streep, presidente do júri, atribuiu o Urso de Ouro do 66º Festival de Berlim a Fuocoammare, o documentário de Gianfranco Rosi que aborda a crise dos refugiados em Lampedusa. Um filme “urgente, imaginativo e necessário” nas palavras da actriz, que “exige tomar lugar à nossa frente e instiga ao nosso envolvimento e à nossa acção”. 
Mas também um filme que se inscreve sem surpresas na linhagem “política”, interveniente, de um festival que viveu muitos anos à sombra do Muro. Ao receber o prémio, o realizador italiano (já vencedor do Leão de Ouro de Veneza por Sacro GRA, em 2013) dedicou o seu filme “àqueles cujas viagens de esperança nunca chegaram a Lampedusa” e aos habitantes da ilha que “há 23 anos abrem os seus corações àqueles que ali chegam.”


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