domingo, 6 de setembro de 2015

Cinemateca exibe três filmes para redescobrir a atriz Maria Barroso

Maria Barroso possui uma filmografia escassa, mas muito rica: a Cinemateca Portuguesa homenageia-a (a partir de quinta-feira), apresentando um filme de Paulo Rocha e dois de Manoel de Oliveira

Quando Maria Barroso faleceu, no passado dia 7 de julho, contava 90 anos, os obituários destacaram o paradoxo da sua carreira cinematográfica: por um lado, a sua filmografia é escassa, com grandes hiatos entre os respetivos títulos, facto naturalmente indissociável do acompanhamento da trajetória política do marido, Mário Soares; por outro lado, a raridade da sua presença no cinema não impede que dela tenha ficado a imagem, ao mesmo tempo forte e delicada, de alguém que conhecia essa arte subtil de estabelecer uma relação com os espectadores através de uma câmara de filmar.
Nos próximos dias, será possível ver ou rever as marcas de tão singular trajetória através da homenagem que a Cinemateca Portuguesa presta a Maria Barroso. Serão exibidos os três títulos fulcrais da sua filmografia: Mudar de Vida , Amor de Perdição eBenilde ou a Virgem Mãe, o primeiro realizado por Paulo Rocha, os outros dois por Manoel de Oliveira.

Sem comentários: