domingo, 18 de setembro de 2011

CISNE: "Mergulhar, nas calmas, numa piscina do nosso futuro sangue"

Depois de dois filmes das profundezas - Mutantes (1998) e Transe (2006) -  Teresa Villaverde emerge com Cisne, a sua sexta longa-metragem. Mas atenção, que são turvas as águas e haverá sempre lodo no cais.
Há rótulos tão pegajosos como moscas numa tarde de Verão. E que, mesmo depois de enxotadas, voltam, e pousam, e insistem, teimam, repisam e irritam. Não é que a nova longa-metragem de Teresa Villaverde, Cisne (estreia-se quinta, dia 8, depois de passar pelo Festival de Veneza, dia 6) não detenha alguma atenção sobre elas, as moscas, a dada altura do filme, mas neste caso, estes insectos inoportunos vêm mais a propósito das ideias que depois de feitas dificilmente se desfazem. Por isso fica aqui, uma espécie de post-it logo à cabeça desta entrevista, para fixar, de vez, a advertência que a realizadora passa o tempo a fazer. Não, Vera (Beatriz Batarda), a protagonista do filme, não é uma fadista.

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