quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Paula Rego já caçou na National Gallery e tinha uma toca na cave

Exposição na Casa das Histórias reúne cem obras feitas durante ou pouco depois de uma residência artística da pintora no museu londrino em 1990. Crivelli, Mantegna e Hogarth andam por lá.
Durante a sua residência de 18 meses na National Gallery de Londres, que começou em 1990, Paula Rego ficou uma ou duas vezes a desenhar até depois do encerramento. Noutros dias deixava o seu estúdio no piso inferior para percorrer as salas apinhadas de visitantes e as reservas desertas. Sempre à caça de imagens entre os pintores antigos: Carlo Crivelli, Antonello de Messina, Andrea Mantegna...
“É extraordinário quando se copia uma pintura, descobre-se o quanto é diferente daquilo que tínhamos pensado que era. E depois, passado algum tempo, volta a ser aquilo que era no início”, diz Paula Rego a propósito do tempo passado a trabalhar a partir da colecção do museu londrino, numa entrevista ao historiador de arte e comissário Marco Livingstone, profundo conhecedor da sua obra.

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