sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Pessoa ilimitado

 Seria decerto ingénuo relacionar directamente a perenidade do génio de Fernando Pessoa com a profusão de edições do autor que têm marcado o panorama editorial português nos últimos meses. No entanto, essa presença deverá ser tida em conta. E, quase no rescaldo do ano, talvez valha a pena destacar o aparecimento de alguns títulos (apenas alguns, sublinhe-se) que dão visibilidade actual a este autor da nossa maioridade cultural.

Um desses livros é assinado por Fernando Cabral Martins, que produziu uma admirável síntese em torno de alguém que pouco se presta a sumas proveitosas. Há demasiadas variáveis no seu “teatro existencial” (Eu Sou Uma Antologia, Tinta-da-China, 2013, ed. Jerónimo Pizarro e Patricio Ferrari). 

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