segunda-feira, 15 de junho de 2015

Lídia Jorge: Música e imagens gratificadoras





Lídia Jorge senta-se na sua biblioteca para ser fotografada. Escolhe-se, para a fotografia, o canto onde tem imagens de escritores nas prateleiras, pequenos quadros cobrindo algumas lombadas da biblioteca. Senta-se e olha para a câmara, enquanto faz perguntas sobre os ângulos preferidos dos fotógrafos. A luz vem da janela à direita, alta sobre uma grande avenida de Lisboa. Lídia Jorge tem uma elegância que combina com aquelas imagens de escritores que guardou, faz pensar noutro tempo e, por outro lado, parece que o tempo não passa por ela, como uma xerazade que tivesse encontrado o segredo para entreteter o grande carrasco.

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