sexta-feira, 23 de maio de 2014

SPA distingue Maria Teresa Horta e liberdade de Abril




A sede da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em Lisboa, quase foi pequena para o público que assistiu à entrega das distinções do Dia do Autor Português.

"Receber um prémio de consagração de carreira literária faz-me olhar para trás, medir o feito e o imperfeito (...) fiquei perplexa, sem saber como contabilizar, avaliar o trajeto de décadas e décadas..." O texto (parte dele) lido ontem por Maria Teresa Horta comoveu os presentes na cerimónia de entrega dos prémios da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA).

A poetisa e a Revolução de Abril foram os protagonistas da festa, também ela dedicada à celebração dos 89 anos da associação, bem como do Dia do Autor Português.

O Prémio de Consagração de Carreira para a poetisa e jornalista Maria Teresa Horta chegou no final, mas em grande. Palmas, muitas palmas, congratularam aquela que, ao DN, confessou estar muito alegre mas também consciente de se tratar "de um prémio justo". Por "tudo que fiz, como jornalista, poetiza e escritora foi feito em prol dos outros e da literatura". E recorda que, enquanto jornalista, entrevistou "todos os grandes escritores estrangeiros, grande parte deles para o DN".


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