sábado, 2 de março de 2013

A língua portuguesa também se escreve com caracteres chineses

Num território que é um lugar de cruzamento entre o Oriente e Ocidente quebra-se a distância entre duas línguas: português e chinês. A segunda edição do Rota das Letras – Festival Literário de Macau conta com mais de 30 autores lusófonos e chineses, da literatura ao cinema passando pela música e artes plásticas.
A segunda edição do Rota das Letras – Festival Literário de Macau chega a 10 de Março com a concretização de uma promessa que vem de trás: a criação de um espaço comum para escritores e artistas da China e dos países de língua portuguesa. Em 2013 essa promessa vai até mais longe: o convite foi estendido a jornalistas, tradutores, editores e organizadores de festivais literários.

À semelhança da primeira edição, contará com a presença de cineastas, músicos e artistas plásticos. No total estarão presentes mais de 30 autores, entre os quais Bi Feiyu, Dulce Maria Cardoso, Han Shaogong, Hong Ying, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata, José Eduardo Agualusa, Mauro Munhoz, Paloma Amado, Paulina Chiziane, Ricardo Araújo Pereira, Rui Zink, Valter Hugo Mãe, Camané, Dead Combo, Wang Gang e Xi Murong.

Ricardo Pinto, director do festival, contou ao PÚBLICO que embora exista um “núcleo duro”

composto por autores da China e Lusofonia, a ideia é “abrir, gradual e pontualmente, o festival a outros espaços, nomeadamente a outros pontos da Ásia e países latinos”. Aos autores lusófonos e chineses juntam-se este ano os franceses Antoine Volondine e Claude Hudelot, que possuem afinidades com Macau, China e o espaço lusófono.

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