quinta-feira, 8 de março de 2012

Dalila Carmo revive Florbela Espanca

É o papel da vida de Dalila Carmo, nas palavras da própria, e percebe-se bem porquê. ‘Florbela’, amanhã em estreia nacional, é ela o tempo todo, em todas as cenas, a encher o ecrã. O filme, segundo o realizador Vicente Alves do Ó, inspira-se livremente na "vida e obra da poetisa Florbela Espanca", como se anuncia no genérico de abertura. E voa (mesmo) livre ao longo de mais de duas horas.
"‘Florbela' é um filme muito físico. O primeiro [‘Quinze Pontos na Alma'] era um filme da alma, este é do coração. É muito sangue, suor e lágrimas, muito emotivo", reforça o cineasta. Num universo entre a realidade, os sonhos e as alucinações da escritora, Dalila dá corpo e alma - muita alma! - à personalidade conturbada e controversa da sua musa, que domina a trama.

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