quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A glória e a vergonha...

A propósito da publicação do Dicionário de Luís de Camoes, Vasco Graça Moura, escreveu no Diário de Notícias um artigo, que não resistimos a publicar aqui.
Além de elogiar a edição da CaminhoVGM, com elegância ácida de que é capaz, aproveita para desancar no “famoso” acordo ortográfico, que tantos rios de tinta já fez (e fará) correr, de tão desajeitado e aleijadinho que o pobre é.
É realmente um artigo a não perder por quem gosta de Camões e da Língua Portuguesa, que o nosso “príncipe dos poetas” ajudou a fixar e a polir.
Vasco Navarro da Graça Moura, advogado de formação, na década de 1980 enveredou definitivamente pela carreira literária, que o havia de confirmar como um nome central da literatura portuguesa da segunda metade século XX. Entre outros cargos que desempenhou, foi presidente da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário de Fernando Pessoa  e da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, comissário-geral de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha e director da Fundação Calouste Gulbenkian.
Foi agraciado com  Prémios de Poesia do P.E.N. Clube Português e da Associação Portuguesa de Escritores e a Coroa de Ouro do Festival de Poesia de Struga. Recebeu igualmente a Ordem de Santiago da Espada, o Prémio Pessoa, o Prémio Vergílio Ferreira e o Prémio de Tradução 2007 do Ministério da Cultura de Itália, que distingue anualmente o melhor tradutor estrangeiro de obras italianas, por decisão unânime do júri.

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