quarta-feira, 28 de outubro de 2009

"New Yorker" publica extenso artigo sobre Lobo Antunes

Descreve o romancista como alguém que "permanece obsessivamente local, preocupado com as dores herdadas da história portuguesa e as debilidades culturais do país"; o contrário de Saramago, sugere
A revista "New Yorker" publicou ontem, na sua versão on-line, um extenso artigo sobre António Lobo Antunes, assinado por Peter Conrad, que descreve o romancista português como alguém que "permanece obsessivamente local, preocupado com as dores herdadas da história portuguesa e as debilidades culturais do país". O contrário de Saramago, sugere Conrad, cujas "parábolas seculares, geralmente localizadas em países imaginários, zarpam facilmente para a universalidade".

Lobo Antunes, diz o crítico, "tal como o Stephen Dedalus de Joyce, que queria assumir as dores da Irlanda, almeja ser uma consciência nacional, relembrando aos seus compatriotas untuosamente prósperos o seu vergonhoso passado - uma herança de culpa deixada pela ditadura de Salazar (...) e pela brutalidade do seu regime colonial em África".

Mais em Público.

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