sábado, 2 de maio de 2015

Camané. "Sinto que ainda está tudo por fazer"



Esta segunda-feira será lançado o seu sétimo álbum, Infinito Presente, 20 anos depois do seu álbum de estreia, Uma Noite de Fados (1995). Imaginava chegar onde chegou?
O que eu imaginava (ou queria que acontecesse) era criar uma sonoridade que tivesse que ver com a minha forma de estar no fado e acho que o consegui. O que me preocupou e me fez sentir sempre focado foi tentar fazer sempre melhor, cantar melhor, fazer uma recolha de bons poetas e bons letristas, como é o caso da Manuela de Freitas e de outros letristas que têm escrito para mim. Sempre tentei manter algo que faz parte de mim, desde miúdo, que é o fado tradicional, e tentei também encontrar novos compositores que pudessem escrever novas músicas que, mesmo que pudessem não ser fados, eu conseguisse transportar para o meu ambiente musical e fazer fados a partir daí. Houve uma certa evolução, não só no encontro dos temas mas também ao nível dos arranjos, dos músicos, da minha forma de interpretar.

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