Um coronel reformado é encarregue de usar o lápis azul para cortar, nos jornais, aquilo que não é conveniente que o “povo” saiba. Mas eis que vem o 25 de Abril de 1974 e o coronel enlouquece. Vai para os cafés e risca, com um lápis azul, as notícias que dizem respeito à revolução dos cravos. É assim ‘Lápis Azul’, a curta-metragem que assinala a estreia na realização de Rafael Antunes e que devolve ao contacto do público, no papel de protagonista, o actor António Rama.
Ao CM, António Rama contou que a história deste filme - que é o trabalho final de uma tese de mestrado que será defendida em Setembro - se inspira num facto verídico. "O Rafael [Antunes] soube da história de um coronel que esteve nesta situação e criou esta personagem, que eu interpreto, e que entra num processo demencial aquando do 25 de Abril."
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