quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

HOJE: A Carta


A Cinemateca Nacional/Celarg 3, com o apoio da Embaixada de Portugal e do Instituto Português de Cultura, apresenta, de 14 a 19 de Dezembro, um ciclo de homenagem a Manoel de Oliveira, com ocasião dos seus 100 anos de vida. Os filmes a exibir são os seguintes: Non ou a vã glória de mandar, A Caixa, Vale Abraão, Palavra e Utopia, Vou para casa e A carta.

Sinopse
Mademoiselle de Chartres teve um primeiro desgosto de amor: foi abandonada por um jovem que desejava manter com ela uma relação bastante livre.
Uma noite, uma amiga de sua mãe, a Mme. Silva, esposa do Director da Fundação Gulbenkian, apresenta-a a um médico de grande reputação, Jacques de Clèves. Este apaixonara-se pela jovem ao vê-la escolher um colar acompanhada pela mãe, numa famosa ourivesaria da Praça Vandôme. A jovem aceita casar com ele, sem no entanto sentir qualquer paixão.

Esta paixão vai ter como alvo um jovem cantor da moda, Pedro Abrunhosa. Apercebendo-se que este amor está a desabrochar, Mme de Chartres, pouco tempo antes de morrer, avisa a filha e aconselha-a a ser prudente.

A jovem, deseja ser fiel e digna da confiança que o seu marido tem nela. Agora sem o apoio da mãe, vai regularmente visitar uma amiga da escola que vive num convento em Paris.

Cada vez mais pressionada pelos seus sentimentos por Pedro Abrunhosa, que tenta fazê-la viver esta paixão, Mme. de Clèves decide confiar o segredo do seu amor ao seu marido para que este a ajude no dilema. Mas o marido, que confirma assim aquilo de que desconfiava, fica desesperado e morre pouco tempo depois.

Viúva, Mme. de Clèves não casará com o cantor: perdeu uma vez no jogo do amor e tem medo de perder novamente junto de um homem tão cortejado pelas mulheres.

Sem dizer nada a ninguém, Mme. de Clèves desaparece.

A sua amiga religiosa recebe um dia uma carta de África: a Mme. de Clèves partiu com um grupo de missionários, foi socorrer as populações martirizadas pela guerra civil, a doença e a fome.

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