sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Paulo Branco: autarquias e empresas poderiam "fazer muito mais pelo cinema” em Portugal
O produtor Paulo Branco defendeu hoje que Portugal
“poderia fazer muito mais pelo cinema do que fez até agora”, propondo um maior
envolvimento de outras entidades, como autarquias e empresas, tanto na produção
nacional como na captação de projectos estrangeiros.
Na apresentação do filme Cadências obstinadas, que a realizadora francesa Fanny
Ardant está a rodar em Lisboa, Paulo Branco sublinhou que “na situação actual
portuguesa é muito importante que se consigam captar para Portugal projectos em
que actores portugueses, técnicos portugueses, uma equipa essencialmente
portuguesa esteja envolvida”.
“Não se pode estar só à espera que seja o ICA [Instituto
do Cinema e Audiovisual] a resolver as situações todas. As autarquias têm uma
enorme responsabilidade, as televisões têm uma enorme responsabilidade e as
grandes empresas deveriam ter uma enorme responsabilidade no desenvolvimento do
cinema português”, disse o produtor.
Em Lisboa, por exemplo, a câmara municipal está a
desenvolver um projecto - intitulado Lisbon
Film Comission - para atrair para a capital a rodagem de mais
produções cinematográficas. O objectivo é atrair mais produções, em particular
estrangeiras, para a cidade, facilitando procedimentos e aplicação de taxas, e
projectando, assim, a imagem de Lisboa no mundo. Além de Lisboa, existem
projectos semelhantes no Algarve e nos Açores, com vista ao aproveitamento das
regiões para a rodagem de filmes.
Etiquetas:
Cinema Português
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