quinta-feira, 9 de julho de 2015
Lisboa está a deixar morrer os seus palácios
Quem passa na Rua da Junqueira, entre a Cordoaria e Belém, nem adivinha
o que está no número 138. Por detrás do gradeamento e do matagal que cresceu
descontrolado, o edifício mal se vê. É preciso contornar os muros e subir a Calçada
da Boa Hora para ter a visão desoladora de um palácio abandonado.
Através do portão de ferro vê-se
a fachada principal do palácio da Quinta das Águias, cuja entrada foi
vandalizada com graffiti. A tinta cor de salmão a descascar nas
paredes e as janelas abertas ou com vidros partidos sugerem anos de abandono.
Dos painéis de azulejos azuis e brancos que revestiam parte das fachadas do
edifício há apenas vestígios. No chão, coberto de erva seca, há lixo espalhado.
No jardim reina um caos verde e às palmeiras já só restam os enormes troncos.
As estátuas das águias que decoravam o portão já “voaram”.
Etiquetas:
Arquitectura
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