sábado, 4 de julho de 2015

“A poesia não salva o mundo. Mas salva o minuto”

Dois poetas da mesma idade, a portuguesa Matilde Campilho e o carioca Mariano Marovatto, estiveram juntos no palco da Festa Literária Internacional de Paraty a tentar ajudar a salvar o mundo.

Matilde Campilho “roubou a cena”, como estão a dizer por Paraty.
No palco da Tenda dos Autores, ao lado de dois poetas cariocas, Mariano Marovatto e Carlito Azevedo (que moderou a conversa), a escritora portuguesa emocionou com a sua poesia e não só. Até leu um poema inédito. Para ela, a poesia, a música, a pintura não salvam o mundo, mas salvam o minuto.
“Estou arrepiado”, diz Artur Miler na fila da Livraria da Travessa, na Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), à espera para pagar o livro de poesiaJóquei, de Matilde Campilho, em que acabou de pegar. “Eu estava cansado, tinha lugar, falei vamos sentar, a gente descansa e vê o que ela tem a dizer, está no início. Ninguém quis ir embora. Todo o mundo quis ficar”, conta ao PÚBLICO como foi por acaso que assistiu à sessão A poesia em 2015 com a portuguesa que foi considerada a “musa da FLIP” deste ano. “Foi o auge de tudo que eu vi neste segundo dia na FLIP. Foi a coisa mais linda, mais maravilhosa.”


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