segunda-feira, 13 de abril de 2015

Um Júlio Pomar, duas exposições




Sem Capricho ou Presunção é o primeiro verso do poema "Fado do 112" escrito por Júlio Pomar e cantado por Carlos do Carmo, e dá título à exposição que está no Museu do Fado, em Alfama. No atelier-museu mostram-se Novas Doações.
Há uma obra de Júlio Pomar na nova exposição do atelier-museu do pintor português, em Lisboa, que a diretora, Sara Antónia Matos, tem particular orgulho em mostrar: "Sabia que existia este desenho feito para uma conferência sobre a evolução das espécies, em 1948, depois cheguei até ele através de um amigo do Júlio Pomar, Mário Ruivo."
Foi uma doação que chegou logo que o atelier-museu abriu, há dois anos, e foi feita por Pomar nos primórdios da sua carreira, ainda nos anos 1940. Chegou tão amachucada que cabia entre as palmas das mãos, mercê dos muitos lugares por onde passou, a fugir à PIDE, à qual caía mal que um grupo de pessoas se juntasse para dizer que o homem vinha do macaco.

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