Sem
Capricho ou Presunção é o primeiro verso do poema "Fado do 112"
escrito por Júlio Pomar e cantado por Carlos do Carmo, e dá título à exposição
que está no Museu do Fado, em Alfama. No atelier-museu mostram-se Novas
Doações.
Há uma obra de Júlio
Pomar na nova exposição do atelier-museu do pintor português, em Lisboa, que a
diretora, Sara Antónia Matos, tem particular orgulho em mostrar: "Sabia
que existia este desenho feito para uma conferência sobre a evolução das
espécies, em 1948, depois cheguei até ele através de um amigo do Júlio Pomar,
Mário Ruivo."
Foi uma doação que chegou
logo que o atelier-museu abriu, há dois anos, e foi feita por Pomar nos
primórdios da sua carreira, ainda nos anos 1940. Chegou tão amachucada que
cabia entre as palmas das mãos, mercê dos muitos lugares por onde passou, a
fugir à PIDE, à qual caía mal que um grupo de pessoas se juntasse para dizer
que o homem vinha do macaco.
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