sábado, 4 de abril de 2015
Manoel de Oliveira: "O cinema é a continuidade para além da morte"
Filmou à sua maneira, sem concessões, foi
incompreendido e aplaudido. Amou a sétima arte, mas de tanto bater um dia o seu
coração parou. O mestre Manoel de Oliveira morreu aos 106 anos e a sua vida
confunde-se com a história do cinema.
Para o realizador português mais conhecido
no mundo, o cinema era a “síntese de todas as artes”, o “espelho da vida” e a “continuidade
para além da morte”.
A “viagem” começou no Porto. Manoel
Cândido Pinto de Oliveira nasceu a 11 de Dezembro de 1908, no seio de uma
família da burguesia industrial.
O pai acendeu-lhe a paixão no tempo em que
o cinema ainda não tinha som. O jovem Oliveira passava tardes a ver filmes
mudos de Charlie Chaplin e Max Linder, as primeiras referências e fontes de
inspiração.
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Manoel de Oliveira
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