Considerado o cineasta mais longevo do mundo, ele dirigiu 62 filmes, entre longas e curtas. Tinha 84 anos de carreira como diretor e 47 prêmios no currículo.
O Leão de Ouro de Veneza de 1985 por "O sapato de cetim" e o prêmio do Júri de Cannes, em 1999, por "A carta", são alguns dos principais reconhecimentos que recebeu em sua extensa trajetória.
A estreia de Oliveira no cinema foi como ator, no filme "Fátima Milagrosa", de 1923. Ele atuou em outras dez produções. "A Canção de Lisboa", de 1933, foi o primeiro filme falado da história de Portugal. Trabalhou ainda como editor, produtor e roteirista, mas foi na direção que se destacou.
Passou para trás das câmeras com o documentário mudo em preto e branco "Douro, faina fluvial", de 1931. Depois de começar a filmar ainda na época do cinema mudo, não parou mais. Com o passar dos anos, sua produção cinematográfica aumentou.
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