Inédito,
autobiográfico, com texto de Agustina Bessa-Luís. É o "último" filme
de Manoel de Oliveira e tem 33 anos. Anda à volta da casa de décadas e das
memórias do cineasta. Um filme ainda em segredo que o realizador quis, em 1982,
deixar para o dia em que partisse.
"Visita
ou Memórias e Confissões" seria uma espécie de testamento cinematográfico,
com texto da amiga de longa data, Agustina Bessa-Luís. "Muito
bonito", esse texto intitulado "Visita", disse Oliveira nos anos
90 ao jornal "Público".
O filme tem 33 anos – foi feito quando Manoel de Oliveira se despedia da sua
casa de décadas, na Rua da Vilarinha, no Porto. E, possivelmente, quando
começou a pensar na morte – o realizador tinha então 74 anos. Naquela altura
terá sentido necessidade de fazer um trabalho autobiográfico e determinar a sua
publicação apenas a título póstumo.
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