Foi assim como o poeta
Manuel Alegre, se referiu ao recente falecimento de Almeida Santos (1926/2016),
que além de destacado político anti-fascista e reputado legislador, se dedicou também
à escrita política (foi ministro de vários governos e repetidas vezes deputado)
e ficcional.
Entre outros
reconhecimentos, obteve, em 2003, o Prémio Norte-Sul, atribuído pelo Conselho da
Europa.
...
Almeida Santos foi um
“príncipe da República” e podia ter sido seu Presidente, disse esta terça-feira
Manuel Alegre ao chegar à Basílica da Estrela, em Lisboa, onde aquele histórico
socialista está em câmara ardente.
Alegre
recordou o ex-presidente honorário do PS,falecido na noite de
segunda-feira, como
“um homem de diálogo e unidade”, que foi “o principal legislador” no pós-25 de
Abril e que “podia ter sido Presidente (da República), mas nunca quis”.
Classificou
também Almeida Santos como “um grande português, da nossa democracia, da nossa
República” e ainda “um homem com um grande coração, que sabia unir, um príncipe
da República”.
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