terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Morreu um “príncipe da República”...


Foi assim como o poeta Manuel Alegre, se referiu ao recente falecimento de Almeida Santos (1926/2016), que além de destacado político anti-fascista e reputado legislador, se dedicou também à escrita política (foi ministro de vários governos e repetidas vezes deputado) e ficcional.
Entre outros reconhecimentos, obteve, em 2003, o Prémio Norte-Sul, atribuído pelo Conselho da Europa.
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Almeida Santos foi um “príncipe da República” e podia ter sido seu Presidente, disse esta terça-feira Manuel Alegre ao chegar à Basílica da Estrela, em Lisboa, onde aquele histórico socialista está em câmara ardente. 

Alegre recordou o ex-presidente honorário do PS,
falecido na noite de segunda-feira, como “um homem de diálogo e unidade”, que foi “o principal legislador” no pós-25 de Abril e que “podia ter sido Presidente (da República), mas nunca quis”. 

Classificou também Almeida Santos como “um grande português, da nossa democracia, da nossa República” e ainda “um homem com um grande coração, que sabia unir, um príncipe da República”. 


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