domingo, 10 de janeiro de 2016

Eduardo Lourenço, o cidadão preocupado com a perda do espaço privado

Eduardo Lourenço, um dos mais reconhecidos ensaístas portugueses, junta, a partir deste domingo, o Prémio Vasco Graça Moura-Cidadania Cultural a outros com que tem sido distinguido, como o Prémio Pessoa, em 2008, e o Prémio Camões, em 1995.

O filósofo e ensaísta, que confessou, em 2014, nunca ter visitado a Internet, reconheceu "a felicidade nos jovens que encontram nesse espaço visibilidade", mas mostrou-se preocupado com a "transformação do espaço privado em espaço público".
Nascido há 92 anos, em S. Pedro do Rio Seco, no concelho de Almeida, na Beira Alta, frequentou a escola primária local e matriculou-se, posteriormente, no Colégio Militar, em Lisboa, onde concluiu o curso em 1940.
Inscreveu-se na Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra, desistindo para prestar provas, mais tarde, em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da mesma instituição, licenciatura que concluiu em 1946, tendo apresentado uma tese sobre "O Sentido da dialética no idealismo absoluto", publicada mais tarde.


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