quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
Morreu o escultor Jaime Azinheira
Era conhecido pelas
esculturas feitas em materiais frágeis e pela figuras pitorescas. Tinha 71
anos.
O escultor, pintor e professor
universitário Jaime Azinheira morreu esta segunda-feira, no Porto, onde
residia, devido a um cancro. Tinha 71 anos. Conhecido pelas esculturas feitas
em materiais frágeis, criou objectos artísticos expressivos, volumosos, até
monstruosos, mas muito humanos. Pelos materiais que trabalhou – gessos de
grandes dimensões, peças em papel e polivinilo – e pelas situações que
caracterizou, figuras pitorescas, tão poéticas quanto trágicas, ocupa um lugar
singular na escultura portuguesa.
Exemplos disso são as
esculturas Scarface (1986), obra em papel com
vinílica e pintura acrílica, mostrada numa exposição na Cooperativa Árvore; O beijo(1982), em gesso
policromado (1982), obra que pertence ao Centro de Arte Moderna da Fundação
Calouste Gulbenkian; e Jornal (1984), escultura em gesso
policromado, propriedade da Câmara de Vila Nova de Gaia.
Jaime Azinheira nasceu
em Peniche, em 1944. Em 1980 concluiu o curso de escultura da Escola Superior
de Belas Artes do Porto (ESBAP), começando a expor regularmente a partir daí.
Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, a meio dos anos 1960 e no início
dos 1980, tendo tido uma carreira docente na ESBAP.
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