“O Fantasma do Novais”, de Margarida Gil, tenta resgatar a memória de Novais Teixeira, jornalista e crítico de cinema português, que morreu em Paris há 40 anos.No início do filme ouvimos dizer: “Ele foi um homem discreto que não quis deixar marcas”. E é um pouco isso que vemos, 40 anos após a morte de Novais Teixeira. Terá sido um dos portugueses mais activos política e culturalmente no século XX, mas permanece um ilustre desconhecido. Margarida Gil chama-lhe “fantasma” na obra sobre a vida deste jornalista e crítico de cinema que estreia neste domingo.
“Esquecer as grandes figuras”, é uma “grande especialidade portuguesa”, critica a realizadora que, no último ano, foi a Espanha, ao Brasil e a França falar com aqueles que conviveram com Novais. Encontrou uma vida preenchida.
O cinema português “deve-lhe muito”, diz, e algumas das figuras com quem se cruzou foram muito influenciadas pelo crítico, nascido em Guimarães. Mas durante este tempo “nunca falaram nele”.
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