sexta-feira, 29 de junho de 2012

Festival de curtas de Vila do Conde faz 20 anos e não lhe estragaram a festa

Festival tem a maior competição nacional de sempre e filmes encomendados pelo certame. Entre as obras a concurso estão os filmes de Gabriel Abrantes, Sandro Aguilar, João Pedro Rodrigues ou Basil da Cunha.
O Curtas Vila do Conde faz 20 anos no "ano de todos os perigos" para o cinema português, mas não deixa que o negrume do quadro lhe dê cabo da festa. O programa da 20.ª edição, a decorrer de 7 a 15 de Julho, foi anunciado ontem. Vai ser um aniversário "não em modo best of", nas palavras de um dos três directores-programadores, Dario Oliveira, mas "criando peças de arte, novos filmes, para mostrar que somos um festival sempre em reinvenção".

A festa faz-se com a maior presença nacional de sempre: 19 filmes a concurso, 45 produções portuguesas entre todas as secções, seleccionados de entre mais de 200 submissões. Entre os títulos competitivos estão os novos filmes de Gabriel Abrantes (Zwuzo), Sandro Aguilar (Sinais de Serenidades por Coisas sem Sentido), João Pedro Rodrigues (Manhã de Santo António) ou Basil da Cunha (Os Vivos também Choram). Dario Oliveira diz que "é um ano excepcional, em que tivemos de aumentar o número de sessões nacionais para não deixar de fora filmes de que gostamos e em que acreditamos. É o resultado de uma afirmação do cinema de curta-metragem português que estava em franca ascensão - mas é também o fim de uma colheita, porque estes são os últimos filmes a terem sido apoiados pelo actual sistema de produção". 

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