quinta-feira, 21 de junho de 2012

2012, ano zero da Cultura

Os promotores do documento Cultura e Futuro, uma iniciativa da sociedade civil que questiona a degradação das políticas públicas para a Cultura e pretende constituir-se num fórum de discussão do qual venham a emergir propostas concretas de acção neste domínio, apresentou na terça-feira o seu manifesto no Teatro São Luiz, em Lisboa.

A sessão, que se iniciou pouco depois das 18h e que os leitores do PÚBLICO puderam seguir na edição online via streaming, serviu para se fazer o diagnóstico da situação e para se sugerir alguns caminhos, mas não resultou ainda em propostas concretas, salvo a da criação de um grupo de trabalho, com pessoas de vários domínios da actividade cultural, às quais caberá agora ouvir o que têm a dizer os criadores e agentes de cada sector.

Se houve algum consenso entre os oradores da mesa foi o de que o esvaziamento das políticas culturais atingiu já o ponto de puro desrespeito pela Cultura e pelos seus representantes. “Não somos uns parasitas a viver do erário público”, sublinhou o musicólogo Rui Vieira Nery.

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