Manoel de Oliveira lamentou ao JN a morte de Fernando Lopes, "um cineasta muito forte", autor de uma obra que "tocou muita gente".
"A notícia da sua morte foi muito dura, porque não sabia que ele estava tão doente. Mas ninguém fica por cá", sintetizou o mais velho cineasta do mundo em acividade.
Apesar de conhecer com detalhe a obra de Fernando Lopes, de que fazem parte títulos emblemáticos como "Uma abelha na chuva" e "O delfim", Oliveira prefere não destacar nenhuma película em especial nem alongar-se sobre o seu conteúdo ideológico: "É a sua visão das coisas e do que o rodeia. Por isso é difícil dizer o que vai na cabeça das pessoas. Cada obra é instransmissível".
Jornal de Notícias.
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