segunda-feira, 4 de abril de 2016

O cinema lido pelos modernistas


Joana Matos Frias, tirando umas pinceladas sobre pintura, interessa-se pela relação do meio literário modernista – o mais ligado à poesia – com o cinema: Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português
Cinefilia e Cinefobia no Modernismo Português parece (e é) um título demasiado ambicioso para um livro com pouco mais de cem páginas. Como professora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, a autora, Joana Matos Frias, tirando umas pinceladas sobre pintura (e a figura do pintor Julio, irmão de José Régio), interessa-se quase exclusivamente pela relação do meio literário modernista – o mais ligado à poesia – com o cinema. E este sobretudo como objecto de curiosidade (ou desprezo) por parte dos ditos modernistas (neste particular, o título é exacto). De fora, ficam também grandes considerações sobre o cinema feito em Portugal no período abarcado pelo livro (dos anos 10 a meados dos anos 30) ou possíveis ligações dos cineastas portugueses ao movimento modernista. A excepção, óbvia, é António Ferro, que nem poderá ser considerado propriamente um cineasta (no sentido de alguém dedicado à actividade do cinema), mesmo se chegou a escrever argumentos para filmes


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