quarta-feira, 24 de junho de 2015

Leonor Antunes: uma portuguesa discreta conquista a América




Há artistas que aparecem em todos os jornais e revistas – países inteiros sabem nomeá-los e reconhecê-los. Mas isso, por si só, não quer dizer nada. Muitas vezes são as figuras discretas, desconhecidas do grande público, que traçam os percursos mais importantes, afirmando-se em circuitos de primeira-água. É o caso de Leonor Antunes.
Aos 43 anos, a artista inaugura esta terça-feira a sua primeira exposição individual em Nova Iorque. Não numa galeria, mas num museu: o conhecido New Museum, uma torre branca entre os prédios de tijolo da Bowery que é um dos poucos museus do mundo exclusivamente dedicado a artistas emergentes à escala internacional. Uma instituição que se especializou em identificar promessas sólidas e em servir-lhes de rampa de lançamento para o degrau seguinte: as estruturas do topo de pirâmide que, na capital cultural norte-americana, são monstros sagrados como o MoMA, o Whitney e o Guggenheim.
“É claro que achamos que a Leonor pode crescer. É por isso que a estamos a programar”, diz-nos a dada altura Helga Christoffersen, em breve conversa telefónica.

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