sexta-feira, 11 de setembro de 2015

De Ferreira de Castro a Manoel de Oliveira. As memórias de Mário Cláudio no DN

O escritor percorre as suas memórias e traça retratos de figuras das artes com quem ao longo do tempo se cruzou. Assina a rubrica Alma Vagueante a partir de amanhã, às sextas-feiras.

"Estou numa idade em que tenho memórias. Todos nós temos memória, mas há uma idade a partir da qual temos memórias" conta Mário Cláudio, escritor cuja obra conta ficção, poesia, biografia, teatro ou ensaio. Nasceu no Porto em 1941.
Ao longo dos anos - em que à atividade de escritor juntou a de professor universitário ou a direção de bibliotecas - cruzou-se brevemente ou travou amizade próxima com figuras já desaparecidas das artes portuguesas como Ferreira de Castro, Natália Correia, Sophia de Mello Breyner, Mário Viegas, Eugénio de Andrade, Vasco Graça Moura ou Manoel de Oliveira.
O autor deixa, a partir de sexta-feira, "o registo de alguns encontros com essas figuras, antes que fossem abandonados pelo tempo" numa rubrica a que chamou Alma Vagueante. O nome da página do DN em que a partir de agora todos os sábados deixa um episódio das suas memórias vem do - provavelmente mais conhecido - verso do imperador Adriano:Animula vagula blandula.


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