domingo, 31 de março de 2013
Obra de Fernando Pessoa divulgada em Nova Iorque
O público de Nova Iorque vai
conhecer a obra de Fernando Pessoa, entre 13 e 17 de abril, num ciclo que prevê
a exibição de "O Livro do Desassossego", de João Botelho, no Museu de
Arte Moderna (MoMA).
Uma palestra na Poets House, a cargo do tradutor e académico Richard
Zenith, distinguido com o Prémio Pessoa em 2012, consta também do programa.
"No ano passado, realizámos a semana de Saramago, que é um autor
mais conhecido nos Estados Unidos. Fernando Pessoa é mais conhecido na
Europa", explicou Ana Ventura Miranda, diretora do Arte Institute,
organização responsável pelo evento em colaboração com o Teatro do Bairro e o
Instituto Camões.
"Várias pessoas ligadas ao meio literário começaram a falar-nos em
Fernando Pessoa e no interesse que tinha fazer algo com a sua obra. Pareceu-nos
a continuação mais natural", diz.
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Fernando Pessoa
Primeiro número da revista Granta Portuguesa terá inéditos de Fernando Pessoa
O director Carlos Vaz Marques quer publicar um
inédito de um autor desaparecido por cada número, mas a própria revista
encomendará textos a autores de língua portuguesa.
O primeiro número da edição portuguesa
da revista literária Granta, que sairá em Maio, irá publicar inéditos de
Fernando Pessoa, disse esta sexta-feira à Lusa o jornalista Carlos Vaz Marques,
que a dirige.
A publicação de cinco sonetos de Fernando Pessoa, apresentados pelos
investigadores pessoanos Jerónimo Pizarro e Carlos Pitella-Leite, insere-se no
primeiro objectivo da revista, que “é o de publicar bons textos literários
inéditos”, disse Carlos Vaz Marques.
Referindo-se à publicação dos sonetos de Pessoa, Vaz Marques afirmou tratar-se de “uma revelação absoluta” que “já justificaria, por si só, este primeiro número da edição portuguesa da Granta”.
Segundo o responsável, há o interesse em publicar um inédito de um autor desaparecido por cada número, mas a própria revista encomendará textos a autores de língua portuguesa.
“Sabemos que uma parte importante do trabalho literário surge, muitas vezes, de estímulos externos, e pretendemos ser essa centelha que acende o rastilho de autores com talento e coisas para dizer”, disse.
Um outro objectivo da revista, que terá periodicidade semestral, “é o de publicar em português os textos de grandes escritores, escritos para a Granta de língua inglesa, e nunca editados em Portugal”.
“O baú da Granta é imenso e de grande qualidade, com autores tão importantes como Salman Rushdie ou Martin Amis, Saul Bellow ou Ryszard Kapuscinski”, acrescentou.
Referindo-se à publicação dos sonetos de Pessoa, Vaz Marques afirmou tratar-se de “uma revelação absoluta” que “já justificaria, por si só, este primeiro número da edição portuguesa da Granta”.
Segundo o responsável, há o interesse em publicar um inédito de um autor desaparecido por cada número, mas a própria revista encomendará textos a autores de língua portuguesa.
“Sabemos que uma parte importante do trabalho literário surge, muitas vezes, de estímulos externos, e pretendemos ser essa centelha que acende o rastilho de autores com talento e coisas para dizer”, disse.
Um outro objectivo da revista, que terá periodicidade semestral, “é o de publicar em português os textos de grandes escritores, escritos para a Granta de língua inglesa, e nunca editados em Portugal”.
“O baú da Granta é imenso e de grande qualidade, com autores tão importantes como Salman Rushdie ou Martin Amis, Saul Bellow ou Ryszard Kapuscinski”, acrescentou.
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Fernando Pessoa
sábado, 30 de março de 2013
Saramago, o apóstata ou as «ondulações profundas do espírito humano»
A
igreja católica é notícia estes dias: o novo papa, os seus modos e as suas
palavras que parecem romper com tradições arreigadas na instituição que
contradiziam o espírito evangélico, ainda que estivessem baseadas em normativas
legais tão caducas como ofensivas. Um delas é a censura – o famoso Index
librorum prohibitorum et expurgatorum – que pensávamos abolido com o
Concílio Vaticano II e que, no entanto, continua vigente em algumas
instituições dependentes da igreja. Assim, há pouco, soube-se que mais de 700
livros de autores portugueses de todos os tempos estavam proibidos ou eram de
leitura desaconselhada para os membros numerários ou supranumerários do Opus
Dei, entre eles a maior parte da obra de José Saramago. O professor e ensaísta
Miguel Koleff, especialista em Literatura em Língua portuguesa e investigador
do corpussaramaguiano, reflecte sobre este comportamento, gerador de
conflitos morais e demonstrativo de que o medo de pensar livremente continua
alojado em grupos fechados onde talvez não entre nem a luz nem o espírito.
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José Saramago
quarta-feira, 27 de março de 2013
Miguel Gomes preside ao júri da Semana da Crítica de Cannes
Miguel Gomes, que se tem destacado internacionalmente no último ano com
Tabu, foi o escolhido para presidir
ao júri da Semana da Crítica do Festival de Cannes, uma secção paralela que tem
como objectivo divulgar novos talentos.
O realizador português sucede assim
ao cineasta francês Bertrand Bonello que no ano passado entregou o grande
prémio da crítica a Antonio Méndez Esparza com o filme Aquí y Allá. Em comunicado, a organização da secção justificou a
escolha de Miguel Gomes escrevendo que o realizador “encarna perfeitamente” a
missão desta secção, sendo a pessoa certa para ajudar a “descobrir novos
autores através de uma primeira ou segunda obra e revelá-los no panorama
internacional”.
No mesmo comunicado, Miguel
Gomes revela estar “orgulhoso” por poder ajudar um filme que ainda não estreou.
“Embora esteja prestes a terminar uma curta-metragem e em preparação para a
próxima longa-metragem, esta é uma experiência à qual não posso resistir”,
acrescentou o realizador.
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Cinema Português
terça-feira, 26 de março de 2013
Geórgia: Centro de Língua Portuguesa abre na Universidade Estatal Ivane Javakhishvili
A Geórgia tem a partir desta semana um Centro de
Língua Portuguesa (CLP) do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua I.P. a
funcionar na Universidade Estatal Ivane Javakhishvili de Tbilisi, na Geórgia.
Este CLP conta com uma biblioteca própria, dotada
de materiais impressos, multimédia e audiovisual, e ainda com um espaço
destinado às aulas de língua e de cultura portuguesas.
A sua constituição resulta da assinatura, a 18 de
outubro de 2012, de um Protocolo de Cooperação entre o Camões I.P. e a
Universidade Ivane Javakhishvili com uma vigência de três anos letivos. O
acordo estabelece igualmente a contratação de um docente de língua e cultura
portuguesas que será o diretor do CLP Camões/Tbilisi.
Ainda segundo o Protocolo, o Camões IP apoiará
programas de formação científica e pedagógica de docentes, investigadores e
estudantes da Universidade Estatal de Tbilissi, mediante a concessão de bolsas
de estudo em Portugal.
A inauguração do Centro de Língua Camões/Tbilisi
eleva para 65 o número de CLP existentes na Rede EPE (Ensino Português no
Estrangeiro). No que se refere às Instituições de Ensino Superior, a rede EPE
alcança atualmente 72 países, envolvendo 283 instituições de Ensino Superior,
499 professores de Língua Portuguesa e mais de 100.000 alunos.
segunda-feira, 25 de março de 2013
4 646 já viram exposição de Joana Vasconcelos na Ajuda
A exposição da artista plástica Joana Vasconcelos, que inaugurou na
sexta-feira à noite no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, recebeu 4.646
visitantes no fim de semana, indicou hoje à agência Lusa fonte da organização.
De
acordo com a Everything is New, empresa responsável pela produção da exposição
da artista no palácio, é este o balanço do primeiro fim de semana da abertura
ao público.
A
mostra apresenta 38 obras criadas na última década, na maioria inéditas e
outras emblemáticas, como "A Noiva", "Marylin" e
"Coração Independente Vermelho".
Depois
de ter mostrado obras no Palácio de Versalhes, em Paris, no ano passado - numa
exposição que recebeu 1,6 milhões de visitantes - a artista volta a um espaço
que foi habitado por uma família real, desta vez a portuguesa, e a conceção da
exposição foi inspirada na figura da rainha Maria Pia.
A
par das peças cobertas de "crochet", inspiradas no bestiário de
Bordalo Pinheiro, estão também expostas obras mais recentes, nunca antes
exibidas em Portugal, como "Lilicoptère", "Perruque" ou
"War Games".
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Joana Vasconcelos
sábado, 23 de março de 2013
Saramago em prólogo de libro de Marcos Ana…
Se trata
de Decidme cómo es un árbol. Emotiva memoria de la prisión,
el exilio y la lucha por la libertad y la democracia, en la voz de un gran
humanista y poeta.
El libro narra los 23 años
pasados en prisión, su lucha desde la poesía desarrollada entre muros. La
libertad recuperada, el desarrollo de una enorme actividad solidaria desde su
posterior exilio en Francia, donde crea el CISE, un faro de la cultura española.
Su peregrinación por el planeta convertido en un símbolo de la solidaridad
internacional, la lucha antifranquista, buscando rescatar la convivencia
democrática.Hemos tenido que esperar largo tiempo para disfrutar de las
memorias de un gran poeta nacido de la larga noche española. El mejor salido de
las llamas de la guerra, la feroz prisión y el posterior exilio. Considerado un
testigo de excepción por Alberti o Neruda.Tenemos la oportunidad
de recuperar un pedazo de la historia reciente de España. Traer hasta nuestros
días el sentir de aquellos que vivieron la guerra civil y con poderosa voz nos
hablan de luz y esperanza común. (…)
El
libro recupera una persona clave en la posguerra española. Poeta heredero vivo
de la generación del 27 prologado por el Premio Nobel de Literatura José
Saramago.
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José Saramago
sexta-feira, 22 de março de 2013
Morreu o professor e ensaísta Óscar Lopes
Considerado como um dos grandes historiadores da
literatura portuguesa, é o autor, com António José Saraiva, de História da
Literatura Portuguesa e de A Busca do Sentido.
Óscar Lopes nasceu em 1917 em Leça da Palmeira e
aos 19 anos mudou-se para Lisboa, para estudar Filologia Clássica, na Faculdade
de Letras, formação complementada mais tarde em Coimbra, com cadeiras de
Histórico-Filosóficas. Os seus primeiros primeiros textos foram sobre música e
para um pequeno jornal de Sintra. Óscar Lopes era um amante de música e chegou
mesmo a fazer o curso do Conservatório de Música do Porto.
Militante do Partido Comunista Português desde
1944, Óscar Lopes entrou para a política “conspirando” com Vitorino Magalhães
Godinho e o grupo dos socialistas liderado por António Macedo. Autor de uma
vasta e importante obra no domínio da Linguística, em que se destaca a Gramática
Simbólica do Português, o ensaísta chegou tarde à docência na Faculdade de
Letras do Porto devido à sua filiação política, tendo mesmo chegado a ser preso
duas vezes durante o Estado Novo.
Arquitetura: Edifício português vence prémio mundial
Há um projeto
português entre os vencedores da primeira edição dos prémios internacionais de
arquitetura "A+ Awards". O edifício "Casa", da autoria dos
arquitetos Luís Rebelo de Andrade, Tiago Rebelo de Andrade e Manuel Cachão
Tojal, foi considerado um dos mais surpreendentes e eficientes do mundo pelos
utilizadores do portal Architizer, que organizou os galardões.
A "Casa", situada na Travessa do Patrocínio, em Lisboa, foi
eleita pelos votantes a melhor residência familiar a concurso. Segundo os seus
criadores, o projeto representa um "mini-pulmão" em plena capital e é
"um exemplo de sustentabilidade para a cidade de Lisboa, mantendo os
princípios de um habitat vivo e uma relação com o exterior graças ao seu papel
de revitalização urbana".
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Arquitectura
“Cidadãos da língua portuguesa” sentem-se assaltados pelo Acordo Ortográfico
Escritores,
jornalistas, professores e alunos reuniram-se na quarta-feira para debater o
Acordo Ortográfico, no fórum "Onde Pára e Para Onde Vai a Língua
Portuguesa?", Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade
Nova de Lisboa. João Bosco Mota Amaral, Miguel Sousa Tavares, Nuno Pacheco e
Maria Alzira Seixo pronunciaram-se contra o diploma, na qualidade de “cidadãos
da língua portuguesa” - palavras de Miguel Sousa Tavares.
“Não sou
linguista, gramático nem especialista, sou um simples utilizador da língua, que
se sente assaltado como os cipriotas, que têm dinheiro nos bancos, se sentem
neste momento”, revelou durante a sessão. Definiu como “surreal” a encruzilhada
que se vive neste momento. “Neste momento, há três dialectos oficiais de
português: o que se fala no Brasil, o que se fala em Moçambique, Angola e
outros PALOP, que é o nosso antigo; e há o nosso acordo, que só nós aplicamos.
Sendo que queríamos unificar, ficámos sozinhos num suposto texto unificador da
língua portuguesa”, afirmou.
“Um dos argumentos iniciais era: ‘a língua tem de ser
uma coisa de todos’. Mas a língua já é uma coisa de todos, uns escrevem melhor,
outros pior, uns são escritores, outros quase analfabetos. A sociedade sempre
conseguiu viver com isto, da mesma forma como consegue viver com as diferenças
que existem entre cada país”, disse Nuno Pacheco, Vice-Director do PÚBLICO.
“Desde a República, que não existe uma coincidência entre a forma como o Brasil
e Portugal escrevem. A própria estrutura frásica é diferente e não é um acordo
ortográfico que vai resolver isso. Temos
de entender que essas diferenças são óptimas”, continuou.
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Acordo ortográfico
quinta-feira, 21 de março de 2013
Google homenageia Bordalo Pinheiro.
O seu nome está intimamente ligado à caricatura portuguesa, à qual deu um grande impulso, imprimindo-lhe um estilo próprio que a levou a uma visibilidade nunca antes atingida. É o autor da representação popular do Zé Povinho, que se veio a tornar num símbolo do povo português. Entre seus irmãos estava o pintor Columbano Bordalo Pinheiro.
Em Junho, Paris é a capital do Portugal das artes
Música, teatro,
dança, cinema e artes plásticas. Em Junho, Paris vai abrir portas à criação
portuguesa. Durante duas semanas são cerca de 60 os artistas que, a convite do
Théatre de la Ville, vão apresentar os seus projectos na capital francesa.
A iniciativa do
teatro parisiense não é nova. Pelo contrário, tem um nome, Chantiers D’Europe,
e vai já na sua quarta edição. Depois de Itália, Reino Unido e Grécia, Portugal
foi o país escolhido para os palcos do Théatre de la Ville, como forma de
mostrar que a crise é económica e não criativa. “Esta edição é dedicada
aos artistas portugueses, a fim de mostrar um dinamismo criativo importante, em
grande parte ofuscado nos últimos anos por um olhar quase exclusivamente
económico”, escreve no programa, revelado esta quarta-feira, Emmanuel
Demarcy-Mota, director do Théâtre de la Ville.
O director, filho de mãe portuguesa e pai francês,
destaca ainda a resistência dos artistas portugueses num momento tão crítico
como o que se vive nas artes nos últimos anos e que deu origem, segundo o
próprio escreve, a um “‘laboratório’ de companhias emergentes, que trazem um
verdadeiro olhar sobre o impacto social e politico para as suas criações”. “Uma cena cuja independência é a força”,
acrescenta.
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artistas portugueses
terça-feira, 19 de março de 2013
Livro inédito de José Saramago vai chegar em Abril
Um livro inédito
de José Saramago vai chegar às bancas já no próximo mês. O anúncio foi feito
pela Fundação José Saramago, que revelou que vai publicar um novo livro do
escritor com lançamento na segunda quinzena de abril, durante a feira do Livro
de Bogotá, na Colômbia.
De acordo com um
comunicado da fundação, a obra "A Estátua e a Pedra", em edição
bilingue, em português e espanhol, vai estar disponível no mercado português a
partir do início de abril e a capa do livro, da autoria do designer gráfico
espanhol Manuel Estrada, já foi dada a conhecer.
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José Saramago
sábado, 16 de março de 2013
Exposição sobre Fernão Mendes Pinto em Toronto
Trata-se
de uma exposição concebida pelo Instituto Camões por ocasião da comemoração dos
500 anos do nascimento de Fernão Mendes Pinto, o aventureiro e explorador
português (falecido em 1583, com cerca de 70 anos) que passou grande parte da
sua vida em expedição por países asiáticos, desconhecidos do ocidente.
“Peregrinação”
é a obra literária onde Fernão Mendes Pinto relata parte das suas aventuras num
género que se pode considerar próximo da atual literatura de viagem. Este é o
livro de viagens português mais traduzido e famoso do mundo, tendo sido
publicado, em 1614, pelo famoso editor Pedro Craesbeeck, trinta anos após a
morte do autor.
sexta-feira, 15 de março de 2013
A Fundação Instituto
Português de Cultura
com motivo
do falecimento do
Exmo.
Senhor Presidente da República Bolivariana de Venezuela
Hugo Rafael
Chávez Frías,
apresenta as
suas mais sinceras condolências aos seus familiares,
assim como
ao povo venezuelano, ao qual nos unem profundos
e
fraternais laços de amizade.
Caracas, 15
de Março de 2013.
Teatro português nos quatro cantos do Mundo
"As
pessoas não sabem: a Companhia [de teatro] do Chapitô é a mais internacional
que existe em Portugal". As peças estreiam em Lisboa e permanecem em
cartaz dois meses - conta ao CM o ator e encenador José Carlos
Garcia. A partir daí, entram nas bocas do mundo. "Pegamos numa mala e em
alguns objetos, cientes de que estamos sempre a trabalhar num teatro pobre.
Quanto mais pobre, mais rico para nós é."
O
dinheiro não impede que, em 17 anos, a companhia "mais internacional de
Portugal" já tenha viajado pelos quatro continentes. Subiu ao palco em 12
países e 156 cidades. Desde a sua formação, produziu 31 peças de teatro
originais, muitas delas foram vistas no Brasil, Cabo Verde, China, Colômbia,
Eslováquia, Finlândia, França, Irão, Itália, Noruega e Suécia. Espanha é o país
com mais espectadores. Não é por acaso que as peças são escritas em português e
espanhol.
Correio da Manhã.
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Teatro
quinta-feira, 14 de março de 2013
A Última Vez que Vi Macau" estreia-se hoje
Numa altura em que chega aos cinemas, "A última vez que vi
Macau" e "Alvorada Vermelha" foram exibidos no festival
literário Rota das Letras, que decorreu esta semana em Macau, com a presença
dos dois realizadores.
Em declarações à Lusa, João Pedro Rodrigues afirmou que pondera voltar
a filmar em Macau no final do ano, juntamente com Guerra da Mata.
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Cinema Português
Série A Bíblia, com Diogo Morgado, vai ser transmitida pela SIC
A série norte-americana A Bíblia, protagonizada pelo actor português Diogo Morgado e já
estreada nos EUA no Canal História, chega a Portugal através da SIC, que começa
a transmitir esta minissérie de quatro episódios a 28 de Março.
A
Bíblia,
produzida por Mark Burnett – produtor executivo do reality show Survivor – e pela actriz Roma Downey para o
Canal História norte-americano, tornou-se na sua estreia um dos programas mais vistos na televisão por
subscrição nos Estados Unidos: mais de 13,1 milhões de espectadores assistiram
ao primeiro episódio da série. A SIC anunciou nesta terça-feira a aquisição dos
direitos de exibição da minissérie, que incluirá na sua programação especial de
Páscoa.
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Cinema
terça-feira, 12 de março de 2013
Brasileiro reúne obra integral de Cesário Verde
O catedrático brasileiro Ricardo Daunt reúne, pela primeira vez, a obra
integral de Cesário Verde, definitivamente fixada, com a produção poética
revista e ordenada, a biografia organizada e a correspondência anotada, diz a
DinaLivro, que chancela a edição.
A
editora, em comunicado enviado à Lusa, afirma que a produção de Cesário Verde
(1855-1886), agora reunida na "Obra Poética Integral de Cesário
Verde", foi "revista e ordenada, de acordo com a semelhança formal e
temática dos poemas publicados em vida, a biografia organizada cronologicamente
e toda a correspondência acompanhada por notas elucidativas".
Na
introdução, Ricardo Daunt afirma que o poeta português "supera o impasse
do modelo realista, para criar uma poesia que não se contenta em permanecer no
interior da cápsula do real".
Defende
o investigador brasileiro que a obra de Cesário "está congestionada pelo
seu tempo, tanto em relação a assuntos que a interessam, como pela forma de os
tratar".
"A
originalidade maior talvez resida no facto de ter conseguido reinterpretar,
combinar, refundir e caldear os programas de arte da época, de tal forma que a
sua produção poética traduz a crise, a crítica e a ultrapassagem dos
modelos" de beleza e da sua perceção, defendidos pelos programas de arte
da época, como argumenta Daunt que, segundo a DinaLivro, investigou a obra do
autor de "O sentimento dum Ocidental".
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Cesário Verde
segunda-feira, 11 de março de 2013
Cinema: Portugal recebe co-produção internacional
Portugal
vai acolher a rodagem de uma produção cinematográfica internacional, "Uma
Vontade Indomável". O filme conta a história verídica de Edle e Andor
Hubay Cebrian, um casal que se exilou no Estoril após a II Guerra Mundial.
A
equipa norte-americana de produtores e argumentistas já está em Lisboa, para
avançar com o projeto que tem um orçamento de cerca de 13 milhões de euros, e
co-produção entre Portugal, Estados Unidos e Hungria, explicou esta
quinta-feira, à Lusa, László Hubay Cebrian, promotor do filme.
Antigo
presidente da Walt Disney Company Iberia, László Hubay Cebrian decidiu avançar
com o projeto de adaptação cinematográfica da história da família, de origem
norueguesa e húngara, a partir do livro "De Budapeste ao Estoril - Uma
Vontade Indomável", escrito pela sua mãe.
O
argumento, descrito como uma história de amor, está ainda em fase de escrita e
será assinado pelos argumentistas norte-americanos Allan Loeb (que escreveu
"Wall Street: O Dinheiro nunca Dorme") e Greg Pritikin (autor de
"Um Herói Apaixonado").
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Cinema
domingo, 10 de março de 2013
"Sangue do meu sangue" recebe mais um prémio
A longa-metragem do realizador português
João Canijo venceu o grande prémio do Festival Cinema Mundi, na República
Checa. "Sangue do meu Sangue" volta a ser distinguido a nível
internacional e desta vez foi considerado o melhor filme do festival da cidade
de Brno, que terminou esta quarta-feira.
João Canijo esteve presente na
Universidade de Brno para receber o prémio e para realizar um encontro com
estudantes portugueses. A mais recente produção do realizador português já
esteve em 46 festivais de cinema, tendo sido homenageado em sete deles.
"Sangue do meu Sangue" foi ainda
o candidato de Portugal a uma nomeação para os Óscares e recebeu distinções dos
mais importantes eventos internacionais dedicados à sétima arte.
O filme foi distinguido com o Grande Prémio do Júri em Miami (EUA), o Prémio da Crítica Internacional, em San Sebastian (Espanha), e recebeu o Prémio do Público no "D’A" - Festival Internacional de Cinema D’Autor de Barcelona, também de Espanha.
O filme foi distinguido com o Grande Prémio do Júri em Miami (EUA), o Prémio da Crítica Internacional, em San Sebastian (Espanha), e recebeu o Prémio do Público no "D’A" - Festival Internacional de Cinema D’Autor de Barcelona, também de Espanha.
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Cinema Português
sábado, 9 de março de 2013
Gonçalo M. Tavares nomeado para prémio nos EUA
O
escritor português Gonçalo M. Tavares está entre os 25 nomeados para o Prémio
de Melhor Livro Traduzido nos Estados Unidos na categoria de ficção com a obra
"A Máquina de Joseph Walser". O anúncio foi feito esta quinta-feira
pela Caminho.
De
acordo com a editora portuguesa, a Three Percent, criada pela Universidade de
Rochester e que é a organizadora do galardão patrocionado pela Amazon,
anunciou, na terça-feira, a lista de nomeados, da qual fazem parte, além do
autor luso, personalidades como Herta Müller, Clarice Lispector e Michel
Houellebecq.
Publicado
nos Estados Unidos pela editora Dalkey Archive Press, sob o título "Joseph
Walser's Machine", o livro de Gonçalo M. Tavares que se encontra a
concurso foi traduzido por Rhett McNeil.
O
Prémio de Melhor Livro Traduzido nos EUA é atribuído anualmente ao melhor livro
traduzido para inglês e publicado naquele país, sendo que para a escolha do
vencedor é tida, habitualmente, em conta a qualidade da obra e a tradução.
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Gonçalo M. Tavares
Série sobre a Bíblia com Diogo Morgado bate recorde de audiências nos EUA
A estreia de The
Bible , protagonizada pelo actor português Diogo Morgado, atingiu, no
domingo, um recorde nas audiências no Canal História nos EUA, tendo sido vista
por 13,1 milhões de pessoas, revelou o Huffington
Post , citando a agência Associated Press.
Se incluirmos a repetição do
episódio nesse mesmo dia, o número de espectadores sobe para 14,8 milhões. A
audiência do primeiro episódio da série ultrapassou o número de espectadores –
11,3 milhões, segundo a mesma fonte – da série The Walking Dead, outro dos favoritos da televisão por cabo
norte-americana.
A série The
Bible, produzida por Mark Burnett, produtor executivo de Survivor, e a sua mulher, a
actriz Roma Downey, para o Canal História, destacou-se, até ao momento, como um
dos programas mais vistos, em 2013, na televisão por cabo norte-americana.
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Cinema Português
sexta-feira, 8 de março de 2013
Avaliação docente em Portugal não corresponde às boas práticas propostas pela OCDE
Nem os resultados obtidos pelos alunos podem ser
ignorados na avaliação docente, nem esta pode ser efectiva se não tiver no seu
centro o que acontece em sala de aula, defende a Organização para a Cooperação
e Desenvolvimento Económico (OCDE) num relatório divulgado nesta sexta-feira.
Em Portugal, devido à forte
contestação de sindicatos e movimentos de professores, foi deixada cair a
proposta de Maria de Lurdes Rodrigues no sentido de os resultados dos alunos
contarem para a avaliação docente, e a observação das aulas passou a ter, em
regra, um carácter facultativo.
No seu relatório Teachers for the 21st Century
– Using Evaluation To Improve Teaching [Professores para o século XXI – Usar a
avaliação para melhorar o ensino], a OCDE parte do princípio
enunciado no título: o de que a avaliação docente deve contribuir para a
melhoria do sistema de ensino e não apenas para a progressão na carreira.
Frisando que “os resultados obtidos pelos estudantes são o critério essencial
para o sucesso de um sistema de ensino” e que os “professores contam” no que
respeita ao sucesso académico dos estudantes, a OCDE dá conta de que continua a
existir, em alguns países, uma “combinação mal sucedida” entre os resultados
obtidos pelos docentes na sua avaliação e aqueles que são alcançados pelos
estudantes.
quarta-feira, 6 de março de 2013
7 de Março: Cinema Português em EuroChannel...
O Mistério da Estrada de
Sintra
Um certo dia, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram assustar Lisboa, com a história mirabolante de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra.
Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam, vagamente, na véspera o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do "Diário de Notícias", que a publicava diariamente.
E, de facto, o "mistério" foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, e mesmo quem tivesse medo de viajar para Sintra, chegando a fazerem-se investigações policiais no local.
Tudo se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores se identificaram e explicaram que, afinal, tudo não passava de um belo romance.
Um certo dia, Eça de Queirós e Ramalho Ortigão decidiram assustar Lisboa, com a história mirabolante de um assassinato ocorrido na estrada de Sintra.
Tendo como única inspiração a força da imaginação, começaram a escrever. Combinavam, vagamente, na véspera o desenrolar da história e enviavam o original, em forma de carta anónima, para o director do "Diário de Notícias", que a publicava diariamente.
E, de facto, o "mistério" foi lido avidamente e conseguiu preocupar os lisboetas. Houve até leitores que acreditaram nos factos narrados, e mesmo quem tivesse medo de viajar para Sintra, chegando a fazerem-se investigações policiais no local.
Tudo se resolveu quando, ao fim de dois meses, os autores se identificaram e explicaram que, afinal, tudo não passava de um belo romance.
O Mistério da
Estrada de Sintra é a primeira narrativa de cariz policial da literatura
nacional. A história original é de 1870 e foi publicada em libro, pela primeira
vez, em 1884.
Em 2007, o
cineasta Jorge Paixão (Lisboa, 1954) faz
a primeira versão cinematográfica do livro e é essa obra que nos oferece
EuroChannel (canal nascido no Brasil) amanhã, pela 19:30h. O Mistério da Estrada de Sintra desafia todas as
convenções numa acutilante crítica de costumes à romântica sociedade portuguesa
do séc. XIX.
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Cinema Português
segunda-feira, 4 de março de 2013
'Quarta Divisão'
Não é, ao contrário do que se tem escrito, um "policial à
portuguesa", é, isso sim, "um policial português". Quem o diz é
Joaquim Leitão, o realizador de Quarta Divisão, um filme português porque
"passa-se cá, as personagens são claramente pessoas que a gente podia
encontrar na rua. É português porque fala da realidade atual, também estão
presentes a revolta e o desconforto de toda a gente, aquilo que todos sentimos
neste momento."
Isso não seria novidade no realizador, mas, desta vez, Joaquim Leitão,
"Quim", como lhe chamam os atores, decidiu ir um pouco mais longe no
seu olhar sobre a sociedade portuguesa. "O ponto de partida era fazer um
filme que fosse um policial português, sobre um tipo de agentes pouco
conhecido, que são das BIC, as Brigadas de Intervenção Criminal da PSP",
explica. O argumento é de Tino Navarro embora, como sempre, tenha sido
desenvolvido em parceria com Joaquim Leitão. "A partir daí surgiu a ideia
de centrar a história no desaparecimento de uma criança e em toda a ansiedade
que isso envolve. O que distingue as BIC é que são estes agentes que estão na
rua, reagem logo e há um lado muito humano, de tentar resolver as coisas o mais
depressa."
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Cinema Português
Como os heróis anónimos dos Descobrimentos abriram caminho à ciência moderna
O único manuscrito de Pedro Nunes que
sobreviveu até aos dias de hoje, nunca antes mostrado em Portugal; a carta
náutica portuguesa mais antiga que se conhece; o primeiro globo terrestre na
China – tudo isto, e como as grandes navegações marítimas dos portugueses e
espanhóis contribuíram para o aparecimento da ciência moderna no século XVII,
encontra-se na exposição 360º Ciência
Descoberta. Inaugurada esta sexta-feira às 18h, está aberta ao público a
partir de amanhã, sábado, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, até 2 de
Junho.
"Trata-se de uma exposição sobre ciência – não sobre os
Descobrimentos em geral", esclarece o comissário, Henrique Leitão,
historiador de ciência, no início do catálogo da 360º Ciência Descoberta.
Desfeitas eventuais dúvidas, a narrativa subjacente à exposição é a de
como as grandes viagens de exploração do planeta que portugueses e espanhóis
fizeram nos séculos XV e XVI – permitindo que o mundo conhecido deixasse de ser
local, resumido à Europa e ao Mediterrâneo, e se estendesse a toda a Terra –
influenciaram a ciência. E essa abertura geográfica, essa mudança de uma escala
local para uma global, alargando-se aos 360º do horizonte, começou por se
manifestar nas cartas náuticas.
domingo, 3 de março de 2013
Jerónimo Pizarro é o comissário de Portugal na Feira do Livro de Bogotá
Portugal será, em Abril, o país convidado da Feira do Livro de Bogotá,
na Colômbia, com uma programação comissariada pelo colombiano Jerónimo Pizarro
e que contará com a presença de cerca de 20 escritores lusófonos, segundo a
programação divulgada.
A escolha de Portugal como país convidado da feira - que decorrerá
entre 18 de Abril e 1 de Maio - tinha sido anunciada no ano passado, quando o
primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, fez numa visita oficial à Colômbia.
A organização da feira disponibilizou, entretanto, na página oficial na Internet, informações
sobre o programa de actividades, subordinado ao tema do "Mar”.
O investigador colombiano Jerónimo Pizarro, especialista na obra de
Fernando Pessoa e professor titular da Cátedra de Estudos Portugueses da
Universidade dos Andes, em Bogotá, será o comissário da participação
portuguesa.
Entre os escritores que deverão marcar presença em Bogotá estão Afonso
Cruz, André Letria, Ana Luísa Amaral, Dulce Maria Cardoso, Valter Hugo Mãe,
Fernando Pinto do Amaral, Gastão Cruz, Vasco Graça Moura, José Eduardo
Agualusa, José Tolentino Mendonça, Mia Couto, Miguel Real, Nuno Júdice, Inês
Pedrosa, Ricardo Araújo Pereira, Afonso Cruz, José Luís Peixoto, Teolinda
Gersão, e Francisco José Viegas, ex-secretário de Estado da Cultura.
A presença de Pilar del Río, companheira de José Saramago, tradutora da
sua obra e presidente da fundação com o nome do escritor português, também já foi
anunciada.
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Fernando Pessoa,
Jerónimo Pizarro
Decoração: Livro francês sobre designers portugueses
O
trabalho de dois designers de interiores da cidade do Porto vai ser publicado
em França, pela editora La Martinière. As decorações de casas e lojas de luxo
que os dois portugueses produziram ao longo de 20 anos vão estar condensadas
num livro de 380 páginas.
A
editora parisiense é especialista em grandes álbuns e vai dedicar a sua próxima
publicação ao trabalho conjunto de Artur Miranda e Jacques Bec. Marie
Venditelli, autora especializada em temas de decoração, vai compor os textos
deste livro que serão acompanhados pela produção fotográfica do português
Francisco de Almeida Dias.
A
empresa da Oitoemponto foi criada em 1993 por Artur Miranda que desde logo
direcionou os seus serviços para "um segmento o mais elevado
possível", sendo que hoje exporta 70% dos seus produtos. A companhia é
especialista em decoração de lojas e casas de luxo, sendo reconhecida pela sua
linha que mistura a arte moderna com peças vintage.
sábado, 2 de março de 2013
Morreu o artista plástico Eduardo Nery
O artista plástico Eduardo Nery, que em 2012
foi condecorado pelo Presidente da República como Grande Oficial da Ordem do
Infante D. Henrique pela sua obra, faleceu este sábado em Lisboa, aos 74 anos,
disse à Lusa uma amiga da família.
Mónica Oliveira referiu que o artista tinha
vários problemas de saúde e morreu este sábado de manhã devido a "causa
súbita". Segundo apurou o CM, Eduardo Nery tinha sido visto pela última
vez às 04h00 da madrugada deste sábado. E terá sido encontrado já morto pela
sua mulher, em casa.
O velório vai decorrer no domingo na Igreja
de Santa Isabel, em Lisboa, e o funeral está marcado para as 12h00 de
segunda-feira.
Eduardo Nery é mais conhecido pela sua obra
de pintura, tendo realizado dezenas de exposições em vários pontos do país e no
estrangeiro, mas também desenvolveu trabalhos em outras áreas, como a
fotografia ou a gravura.
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Arte
A língua portuguesa também se escreve com caracteres chineses
Num território que é um lugar de cruzamento entre o Oriente e Ocidente
quebra-se a distância entre duas línguas: português e chinês. A segunda edição
do Rota das Letras – Festival Literário de Macau conta com mais de 30 autores
lusófonos e chineses, da literatura ao cinema passando pela música e artes
plásticas.
A segunda edição do Rota das Letras – Festival Literário
de Macau chega a 10 de Março com a concretização de uma promessa que vem de
trás: a criação de um espaço comum para escritores e artistas da China e dos
países de língua portuguesa. Em 2013 essa promessa vai até mais longe: o
convite foi estendido a jornalistas, tradutores, editores e organizadores de
festivais literários.
À semelhança da primeira
edição, contará com a presença de cineastas, músicos e artistas plásticos. No
total estarão presentes mais de 30 autores, entre os quais Bi Feiyu, Dulce
Maria Cardoso, Han Shaogong, Hong Ying, João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra
da Mata, José Eduardo Agualusa, Mauro Munhoz, Paloma Amado, Paulina Chiziane,
Ricardo Araújo Pereira, Rui Zink, Valter Hugo Mãe, Camané, Dead Combo, Wang
Gang e Xi Murong.
Ricardo Pinto, director do festival, contou ao PÚBLICO
que embora exista um “núcleo duro”
composto por autores da China e Lusofonia, a ideia é
“abrir, gradual e pontualmente, o festival a outros espaços, nomeadamente a
outros pontos da Ásia e países latinos”. Aos autores lusófonos e chineses
juntam-se este ano os franceses Antoine Volondine e Claude Hudelot, que possuem
afinidades com Macau, China e o espaço lusófono.
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Língua Portuguesa
sexta-feira, 1 de março de 2013
Ensaios sobre a Cegueira e a Lucidez são o tema da Cátedra Saramago em Córdova, Argentina
As obras Ensaio sobre a Cegueira e Ensaio sobre a Lucidez são os temas
de estudo deste ano da Cátedra José Saramago, na Universidade Católica de
Córdova, na Argentina, com o primeiro curso a começar no dia 15 de março.
Nesta primeira sessão, Victoria Ferrara, que tem a responsabilidade do curso, dará uma aula sobre "Espaços em branco. Aproximações e distâncias nos dois ensaios de José Saramago". A segunda sessão será a 19 de abril, com Silvia Blasi: "Da cegueira à lucidez, reflexões sobre a memória, o reconhecimento, a identidade".
Marisa Piehl tem a cargo o terceiro encontro, a 17 de maio, numa aula a que deu o título de "Didi-Huberman e a inelutável excisão da visão nos ensaios de José Saramago".
O professor Miguel Koleff, que desde 2012 participa nesta cátedra, lança o seu novo livro "La Caverna de José Saramago: uma imagen dialéctica" no final do quarto encontro, em que falará sobre "O voto em branco como imagem dialética", a 14 de junho.
A cátedra José Saramago foi criada em 2007 no seio da Faculdade de Filosofia e Humanidades da Universidade Católica de Córdova, com o objetivo de promover uma reflexão interdisciplinar articulando preocupações de ordem social e literária. In Fundação José Saramago.
Nesta primeira sessão, Victoria Ferrara, que tem a responsabilidade do curso, dará uma aula sobre "Espaços em branco. Aproximações e distâncias nos dois ensaios de José Saramago". A segunda sessão será a 19 de abril, com Silvia Blasi: "Da cegueira à lucidez, reflexões sobre a memória, o reconhecimento, a identidade".
Marisa Piehl tem a cargo o terceiro encontro, a 17 de maio, numa aula a que deu o título de "Didi-Huberman e a inelutável excisão da visão nos ensaios de José Saramago".
O professor Miguel Koleff, que desde 2012 participa nesta cátedra, lança o seu novo livro "La Caverna de José Saramago: uma imagen dialéctica" no final do quarto encontro, em que falará sobre "O voto em branco como imagem dialética", a 14 de junho.
A cátedra José Saramago foi criada em 2007 no seio da Faculdade de Filosofia e Humanidades da Universidade Católica de Córdova, com o objetivo de promover uma reflexão interdisciplinar articulando preocupações de ordem social e literária. In Fundação José Saramago.
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José Saramago
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