sexta-feira, 6 de julho de 2012

Evangelija pagal Jėzų Kristų - O Evangelho segundo Jesus Cristo - Editado na Lituânia


 
Leidykla „Kitos knygos“ neseniai išleido skandalingąjį portugalų rašytojo José Saramago (1922−2010) romaną „Evangelija pagal Jėzų Kristų“, kuris pasakoja dramatišką Jėzaus – paprasto žmogaus, o ne Dievo sūnaus, – gyvenimo istoriją. Savaip perteikdamas biblinius įvykius, autorius sukūrė itin žmogiško ir žemiško, tačiau esą humaniškesnio net už patį Dievą Jėzaus paveikslą. Dėl šios knygos kilo konfliktas su to meto valdžia, ir autorius buvo priverstas palikti gimtąją šalį.

A história: "O livro conta uma história humanizada da vida de Jesus e alude a uma sua eventual relação com Maria Madalena (no livro, foi com ela que Jesus "conheceu o amor da carne e nele se reconheceu homem"). Ao adoptar essa perspectiva, de humanização de Cristo, distante da representação tradicional do Evangelho e evidenciando o seu caráter frágil e vulnerável, Saramago coloca que a propagada história da crucificação de Jesus, "um revulsivo forte, qualquer coisa capaz de chocar as sensibilidades e arrebatar os sentimentos", resultou na imposição de "uma história interminável de ferro e de sangue, de fogo e de cinzas, um mar infinito de sofrimento e de lágrimas",  de acordo com a sua visão de mundo, segundo a qual “por causa e em nome de Deus é que se tem permitido e justificado tudo, principalmente o mais horrendo e cruel",[4] e que, "no fundo, o problema não é um Deus que não existe, mas a religião que o proclama. Denuncio as religiões, todas as religiões, por nocivas à Humanidade. São palavras duras, mas há que dizê-las".[5] Isso levou a que o livro fosse considerado ofensivo por diversos sectores da comunidade católica, a que ele sofresse perseguição religiosa em seu próprio país,[6] e a que o governo português, pressionado pela Igreja Católica[7] e por meio do então Subsecretário de Estado da Cultura de Portugal, Sousa Lara, vetasse este livro de uma lista de romances portugueses candidatos a um prémio literário europeu por "atentar contra a moral cristã".[8]
Em reacção a este acto do Subsecretário de Estado, que considerou censório, Saramago abandonou Portugal, passando a residir na ilha de Lanzarote, Ilhas Canárias[9], onde permaneceu até a sua morte."


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