segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Descendentes de Eça obstruem divulgação"


O espólio de Eça de Queiroz está no centro de uma controvérsia que envolve a sua fundação e o especialista queirosiano A. Campos Matos, indignado com o comportamento dos descendentes do escritor.
“Mentalidade retrógrada, estreita e culturalmente errada”. É desta forma contundente que A. Campos Matos, autor doDicionário de Eça de Queiroz e um dos mais reputados especialistas queirosianos, analisa a recusa recente da Fundação Eça de Queiroz (FEQ) em autorizar tanto a publicação dos diários da mulher do romancista como a cedência de uma secretária e de um faqueiro para serem exibidos numa exposição em São Paulo, no Brasil.
O primeiro caso a fragilizar a relação entre ambos diz respeito à intenção do investigador, arquiteto de formação, em editar os diários de Emília de Castro. Embora reconheça que, quando tomou conhecimento desses escritos, em 1994, a sua posição era diferente, Campos Matos afirma ter -se convencido da sua utilidade, por acreditar que “tudo o que enriquece e completa o conhecimento biográfico de Eça deve ser dado à publicidade”.

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