quarta-feira, 18 de julho de 2018
100 anos do nascimento de Nelson Mandela
Na ocasião em que se evocam os 100 anos do nascimento de Nelson Mandela (1918-2013), Portugal associa-se às comemorações que decorrerão no mundo inteiro, e que se prolongarão durante os próximos meses.
O exemplo e o legado do ex-Presidente sul-africano Nelson Mandela continuam a ser hoje da maior relevância para a cultura da paz e da liberdade a nível mundial. Foi em reconhecimento dos valores e ideais defendidos por Nelson Mandela, e da sua dedicação ao serviço da Humanidade e da Democracia, que a Assembleia-Geral das Nações Unidas, através de uma resolução copatrocinada por Portugal, declarou em 2009 o dia 18 de julho como “Dia Internacional Nelson Mandela”.
Nelson Mandela é um símbolo maior da luta contra o regime injusto e repressivo do apartheid na África do Sul. Nesse combate de muitos, Nelson Mandela fez a diferença enquanto líder agregador e inspirador, que confrontou quando necessário e dialogou sempre que possível. Quando pôde escolher, escolheu reconciliar, sem com isso perder o rumo da democracia multirracial em que sempre acreditou.
A sua firmeza no combate à repressão, a coerência na defesa da dignidade humana, liberdade e igualdade, e a verticalidade com que resistiu à pena perpétua a que foi condenado servem de inspiração a todos os que lutam pela Democracia e pelos Direitos Humanos, transcendendo as fronteiras do seu país e do continente africano.
A luta anti-apartheid liderada por Nelson Mandela desenvolveu-se em paralelo à consolidação da jovem democracia portuguesa de então. Portugal e a África do Sul, comungando dos valores pelos quais Nelson Mandela lutou, mantêm hoje fortes relações diplomáticas, alicerçadas num franco entendimento político, em relevantes relações económicas e, com um especial significado, na importante comunidade portuguesa que vive e trabalha na África do Sul e que oferece um contributo social e económico notável para o diverso tecido coletivo sul-africano.
Por tudo isto, é com alegria que Portugal celebra Nelson Mandela e o seu legado
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quinta-feira, 21 de junho de 2018
Royal Academy expõe Paula Rego Joana Vasconcelos e Álvaro Claudia Melissa Acosta Siza
A ‘Exposição de Verão’ da Royal Academy, considerada a maior e mais antiga exposição de arte do mundo, tem este ano três ‘representantes’ portugueses – a pintora Paula Rego, a artista plástica Joana Vasconcelos e o arquiteto Álvaro Siza Vieira
Um tríptico da portuguesa Paula Rego faz parte da ‘Exposição de Verão’ da Royal Academy, instituição britânica da qual a pintora portuguesa é membro sénior desde 2016.
A exposição, inaugurada a 12 de junho, inclui ainda uma escultura têxtil de Joana Vasconcelos e um projeto de Siza Vieira.
A emblemática ‘Exposição de Verão’ reune estar 1.300 obras de dezenas de artistas, em suportes como pintura, escultura, fotografia, vídeo.
Paula Rego marca presença com ‘Human Cargo’, um tríptico de 2007-2008 em lápis conté e aguada sobre papel. Este trabalho marcou o regresso da artista ao desenho em grande escala, onde produz uma imagem inspirada pelo horror do tráfico humano, segundo uma descrição feita pela Casa das Histórias Paula Rego.
À obra da pintora portuguesa junta-se a ‘Royal Valkyrie’, uma escultura têxtil de Joana Vasconcelos, que estará em destaque ao cimo da escadaria da entrada, graças a um convite do programador da exposição, Grayson Perry.
“Ele claramente gosta do trabalho dela”, afirmou o negociante de arte Michael Hue-Williams, que contou à agência Lusa ter sido ele a apresentar a portuguesa ao artista britânico.
“É difícil de chamar a atenção na exposição, mas Grayson mudou o estilo e a obra da Joana (Vasconcelos) representa uma novidade em termos de destaque dado a uma escultura. É a única coisa que se vê quando se sobre as escadas. É impressionante”, descreveu.
Na exposição estão também vários projetos de arquitetura, incluindo uma colaboração do ateliê de Hugh Strange com Álvaro Siza Vieira, para uma cobertura em cimento branco de ligação entre dois silos industriais que estão a ser convertidos para um cliente particular.
A ‘Exposição de Verão’ da Royal Academy é a maior e mais antiga exposição de arte do mundo, realizando-se anualmente desde 1769, a apresentar sempre, em simultâneo, trabalhos de artistas conhecidos e de talentos emergentes.
A edição deste ano vai estar aberta atéa 19 de agosto e inclui uma exposição paralela sobre a história do acontecimento, ao longo das suas 250 edições consecutivas, em 249 anos.
Os trabalhos dos artistas portugueses não estão para venda, mas a maioria das obras de arte pode ser adquiridas, revertendo parte das receitas para os alunos de Belas Artes das escolas da Royal Academy.
Os preços variam entre algumas centenas de euros até vários milhões, como é o caso de uma obra do artista urbano Banksy, avaliada em 350 milhões de euros (cerca de 400 milhões de euros).
A exposição, inaugurada a 12 de junho, inclui ainda uma escultura têxtil de Joana Vasconcelos e um projeto de Siza Vieira.
A emblemática ‘Exposição de Verão’ reune estar 1.300 obras de dezenas de artistas, em suportes como pintura, escultura, fotografia, vídeo.
Paula Rego marca presença com ‘Human Cargo’, um tríptico de 2007-2008 em lápis conté e aguada sobre papel. Este trabalho marcou o regresso da artista ao desenho em grande escala, onde produz uma imagem inspirada pelo horror do tráfico humano, segundo uma descrição feita pela Casa das Histórias Paula Rego.
À obra da pintora portuguesa junta-se a ‘Royal Valkyrie’, uma escultura têxtil de Joana Vasconcelos, que estará em destaque ao cimo da escadaria da entrada, graças a um convite do programador da exposição, Grayson Perry.
“Ele claramente gosta do trabalho dela”, afirmou o negociante de arte Michael Hue-Williams, que contou à agência Lusa ter sido ele a apresentar a portuguesa ao artista britânico.
“É difícil de chamar a atenção na exposição, mas Grayson mudou o estilo e a obra da Joana (Vasconcelos) representa uma novidade em termos de destaque dado a uma escultura. É a única coisa que se vê quando se sobre as escadas. É impressionante”, descreveu.
Na exposição estão também vários projetos de arquitetura, incluindo uma colaboração do ateliê de Hugh Strange com Álvaro Siza Vieira, para uma cobertura em cimento branco de ligação entre dois silos industriais que estão a ser convertidos para um cliente particular.
A ‘Exposição de Verão’ da Royal Academy é a maior e mais antiga exposição de arte do mundo, realizando-se anualmente desde 1769, a apresentar sempre, em simultâneo, trabalhos de artistas conhecidos e de talentos emergentes.
A edição deste ano vai estar aberta atéa 19 de agosto e inclui uma exposição paralela sobre a história do acontecimento, ao longo das suas 250 edições consecutivas, em 249 anos.
Os trabalhos dos artistas portugueses não estão para venda, mas a maioria das obras de arte pode ser adquiridas, revertendo parte das receitas para os alunos de Belas Artes das escolas da Royal Academy.
Os preços variam entre algumas centenas de euros até vários milhões, como é o caso de uma obra do artista urbano Banksy, avaliada em 350 milhões de euros (cerca de 400 milhões de euros).
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quinta-feira, 14 de junho de 2018
Artesanato português celebra património e tradições com evento internacional
A Feira Internacional do Artesanato está de regresso de 23 de junho e 1 de julho, em Lisboa para dar a conhecedr e a adquirir peças de artesanato únicas, de todas as regiões do país.
A Feira Internacional do Artesanato (FIA) é um dos acontecimentos mais emblemáticos e apreciados pelo público em geral,” onde os visitantes terão a oportunidade de degustar inúmeros sabores, entrar nas danças e tradições dos quatro cantos do mundo e apreciar o que de mais rico e emblemático temos no nosso país”, apresenta a organização.
Este ano a FIA conta com uma exposição de peças originais de três criadores nacionais: Joana Vasconcelos, Filipe Faísca e Nuno Gama.
O artesanato português estará representado de Norte a Sul do país, passando pelas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, com peças de artesanato únicas.
“Começando a Norte encontramos o famoso galo de Barcelos, e toda a olaria tosca, colorida e caricaturista da região, as rendas de bilros e as camisolas à poveiro de Vila do Conde, os lenços dos namorados de Vila Verde, a joalharia em filigrana em Viana do Castelo e barcos criados a partir de búzios da Póvoa do Varzim”, revela a organização.
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ARTESANATO
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Hoje comemora-se o Dia de Santo António
Santo António – batizado com o nome de Fernando e Bulhões – nasceu em Lisboa, entre 1191 e 1195, numa casa que se pensa ter existido no local onde, mais tarde, foi construída a Igreja em sua honra: a Igreja de Santo António.
Fez os primeiros estudos na Sé e no Mosteiro de São Vicente de Fora e os estudos superiores no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, onde passou grande parte da sua vida.
Ainda muito jovem, ingressou na Ordem dos Franciscanos.
Ainda muito jovem, ingressou na Ordem dos Franciscanos.
Era um pregador culto e apaixonado, conhecido pela sua devoção aos pobres e pela habilidade para converter heréticos. Leccionou Teologia em diversas universidades europeias e passou os seus últimos meses de vida em Pádua, Itália, onde viria a falecer em 1231.
Reza a história que ao amanhecer do dia 13, Santo António desmaia e, sentindo que a morte se aproximava, pede para ser levado para a pequena igreja de Santa Maria Mater Domini, em Pádua, onde tinha vivido. Não aguenta a difícil viagem no carro de bois e tem de parar em Arcella, às portas de Pádua. Santo António morreu numa sexta-feira, no convento de Santa Maria de Arcella.
A Igreja Católica canonizou-o menos de um ano depois da sua morte e, em 1934, o Papa Pio XI proclamou-o segundo Padroeiro de Portugal, a par de Nossa Senhora da Conceição.1213
Santo António é, vulgarmente, considerado como um santo casamenteiro, pois, segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.
É particularmente venerado na Cidade de Lisboa, onde se comemora, no dia da sua morte, 13 de Junho, o Feriado Municipal.
As festas em sua honra começam logo no dia 12 com a realização dos Casamentos de Santo António.
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Santo António
130 anos da morte do grande poeta Fernando Pessoa
ANTÓNIO
Nasci exactamente no teu dia —
Treze de Junho, quente de alegria,
Citadino, bucólico e humano,
Onde até esses cravos de papel
Que têm uma bandeira em pé quebrado
Sabem rir...
Santo dia profano
Cuja luz sabe a mel
Sobre o chão de bom vinho derramado!
Santo António, és portanto
O meu santo,
Se bem que nunca me pegasses
Teu franciscano sentir,...
Fernando Pessoa | 13/06/1888 - 30/11/1935.
A outra personagem que torna histórica a data é o nascimento do “poeta dos heterónimos”.
Fernando (António, por Santo António) Pessoa, nasceu em Lisboa em 1888 e morreu na mesma cidade em 1935. Como se pode ver, também não foi muito longevo, mas viveu o tempo suficiente para nos deixar uma obra literária imensa, no tamanho e na extensão, e para marca profundamente toda a poesia portuguesa do século XX, sendo que hoje, no XXI, ainda se lhe sente a influência, dentro de Portugal e não só. Poeta e criador de poeta, conseguiu legar-nos uma obra de indiscutível valor, tanto como ortónimo como cada um dos seus heterónimos.
Como poeta ultrapassou nitidamente as fronteiras nacionais e é, desde meados do século passado, conhecido, admirado, traduzido e seguido um pouco por todo o mundo, porque marcou profundamente a modernidade, tal como Picasso ou Stravinsky, por exemplo.
Sendo fundamentalmente poeta, Pessoa foi muito mais. Foi um pensador – a nossa filosofia està na nossa poesia, algo assim escreveu alguma vez Miguel de Unamuno – e nesse sentido o seu Livro do Desassossego é incontornável. Mas meteu-se também pelo teatro, pelos argumentos cinematográficos, pelo ensaio e até pelo esoterismo, porque nada se lhe escapou, nem sequer a contabilidade e o marketing
Fernando (António, por Santo António) Pessoa, nasceu em Lisboa em 1888 e morreu na mesma cidade em 1935. Como se pode ver, também não foi muito longevo, mas viveu o tempo suficiente para nos deixar uma obra literária imensa, no tamanho e na extensão, e para marca profundamente toda a poesia portuguesa do século XX, sendo que hoje, no XXI, ainda se lhe sente a influência, dentro de Portugal e não só. Poeta e criador de poeta, conseguiu legar-nos uma obra de indiscutível valor, tanto como ortónimo como cada um dos seus heterónimos.
Como poeta ultrapassou nitidamente as fronteiras nacionais e é, desde meados do século passado, conhecido, admirado, traduzido e seguido um pouco por todo o mundo, porque marcou profundamente a modernidade, tal como Picasso ou Stravinsky, por exemplo.
Sendo fundamentalmente poeta, Pessoa foi muito mais. Foi um pensador – a nossa filosofia està na nossa poesia, algo assim escreveu alguma vez Miguel de Unamuno – e nesse sentido o seu Livro do Desassossego é incontornável. Mas meteu-se também pelo teatro, pelos argumentos cinematográficos, pelo ensaio e até pelo esoterismo, porque nada se lhe escapou, nem sequer a contabilidade e o marketing
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Fernando Pessoa
domingo, 10 de junho de 2018
Dia de Portugal, Camoes e das Comunidades Portuguesas
Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. O mar português Fernando Pessoa.
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. O mar português Fernando Pessoa.
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Dia de Portugal
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Caracas, na Venezuela.
Um concerto sobre o “Fado de Coimbra Sinfónico”, ao qual assistiram mais de duas mil pessoas, marcou o início das celebrações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Caracas, na Venezuela.
O evento, de entrada livre, teve lugar na Aula Magna da Universidade Central da Venezuela (UCV) e foi realizado em conjunto pelas embaixadas de Portugal e do Brasil em Caracas, o Instituto Camões e a direção de Cultura da UCV.
“Temos aqui reunidos três exemplos de património da humanidade: a Universidade Central da Venezuela, a Universidade de Coimbra, uma das mais antigas do mundo, e ainda o fado, que é património imaterial da humanidade, decretado pela Unesco em 2011”, disse o embaixador de Portugal em Caracas, Carlos Sousa Amaro.
O concerto, ao qual assistiram mais de 2.000 pessoas, foi, segundo o diplomata, “um verdadeiro diálogo entre três povos irmãos (Venezuela, Brasil e Portugal) através da língua universal que é a música, que une os povos e não tem fronteiras”.
Durante hora e meia, a Orquestra Sinfónica da Venezuela e os músicos portugueses Nuno Correia da Silva (fadista), Ricardo Dias (guitarra portuguesa) e Luís Ferreirinha (viola), fizeram um périplo pelo fado de Coimbra, sob a direção do maestro João Maurício Galindo, do Brasil
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Dia de Portugal
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Festas de Lisboa animam junho e celebram Vasco Santana e a Expo’98
As Festas de Lisboa voltam a preencher a agenda cultural da capital durante o mês de junho. Este ano assinalam os 120 anos do nascimento de Vasco Santana e os 20 anos da Expo’98.
A programação deste ano está recheada de “música, cinema, exposições e muitas atividades culturais gratuitas, em vários locais da cidade, para todos os gostos e idades”, iformou a organização.
Para celebrar os 20 anos da Expo’98, “um momento de viragem na vida cultural da cidade”, o programa das Festas de Lisboa’18, inclui um espetáculo multimédia e a atuação dos Olharapos, nos dias 1 e 2 de junho, na Pala do Pavilhão de Portugal.
Haverá ainda a exposição ‘Você não está aqui’, que reúne cerca de 70 fotografias de Bruno Portela que relembram como era a zona antes da intervenção urbana da Expo. Estará nas ruas do Parque das Nações, de 9 de junho a 30 de setembro.
Para celebrar os 20 anos da Expo’98, “um momento de viragem na vida cultural da cidade”, o programa das Festas de Lisboa’18, inclui um espetáculo multimédia e a atuação dos Olharapos, nos dias 1 e 2 de junho, na Pala do Pavilhão de Portugal.
Haverá ainda a exposição ‘Você não está aqui’, que reúne cerca de 70 fotografias de Bruno Portela que relembram como era a zona antes da intervenção urbana da Expo. Estará nas ruas do Parque das Nações, de 9 de junho a 30 de setembro.
Vasco Santana dá o mote às Marchas Populares
Inspiradas no artista português Vasco Santana, no ano em que se assinalam os 120 anos do seu nascimento e 60 do seu desaparecimento, as Marchas Populares voltam a cumprir a tradição lisboeta, descendo a Avenida da Liberdade na noite de Santo António, de 12 para 13 de junho, com a interpretação do tema ‘Vasco é Saudade’, vencedor do concurso Grande Marcha de Lisboa 2018.
Além das Marchas Populares, a capital vai ser “palco” dos tradicionais Casamentos de Santo António, em que vão celebrar matrimónio 16 casais. Outro dos símbolos das Festas de Lisboa que voltam a marcar a agenda são os arraiais populares, animando os bairros da cidade durante o mês de junho.
“Imagem de marca das Festas de Lisboa há 15 anos, a sardinha também estará de volta, depois de meses a provocar a imaginação de artistas de todas as idades e feitios que participaram no concurso internacional”, avançou a organização, indicando que as sardinhas vencedoras deste ano vão integrar a exposição “Salvem a Sardinha”, patente na Galeria Millenium BCP, na zona da Baixa, durante todo o mês de junho.
Como destaque na programação encontra-se o Dia Mundial da Criança, celebrado a 1 de junho, que vai ser assinalado com “a abertura de um novo teatro na cidade, dedicado aos mais novos”, intitulado o LU.CA, no renovado Teatro Luís de Camões, na Calçada da Ajuda, com vários espetáculos gratuitos ao longo do mês.
Além das Marchas Populares, a capital vai ser “palco” dos tradicionais Casamentos de Santo António, em que vão celebrar matrimónio 16 casais. Outro dos símbolos das Festas de Lisboa que voltam a marcar a agenda são os arraiais populares, animando os bairros da cidade durante o mês de junho.
“Imagem de marca das Festas de Lisboa há 15 anos, a sardinha também estará de volta, depois de meses a provocar a imaginação de artistas de todas as idades e feitios que participaram no concurso internacional”, avançou a organização, indicando que as sardinhas vencedoras deste ano vão integrar a exposição “Salvem a Sardinha”, patente na Galeria Millenium BCP, na zona da Baixa, durante todo o mês de junho.
Como destaque na programação encontra-se o Dia Mundial da Criança, celebrado a 1 de junho, que vai ser assinalado com “a abertura de um novo teatro na cidade, dedicado aos mais novos”, intitulado o LU.CA, no renovado Teatro Luís de Camões, na Calçada da Ajuda, com vários espetáculos gratuitos ao longo do mês.
Um “encontro de culturas”
Os mais novos voltam a assumir papel de destaque com a Orquestra Geração – projeto de inclusão social que forma jovens músicos de comunidades desfavorecidas –, que vai subir ao palco com a Orquestra Gulbenkian, no dia 02 de junho, no Terreiro do Paço, “com um programa musical para toda a família que inclui o repertório de filmes como a ‘Guerra das Estrelas’”.
De acordo com a organização, o festival Lisboa Mistura e a Festa da Diversidade voltam a promover o “encontro de culturas”, com espetáculos na Ribeira das Naus, a partir de 10 de junho, Dia de Portugal, “que em Lisboa se celebra, deliberadamente, homenageando os lisboetas com diferentes origens que constituem uma das principais características e fontes de riqueza cultural da cidade”.
A preencher o calendário das Festas está a iniciativa Fado no Castelo de São Jorge, com “concertos de nomes tão emblemáticos do fado como Carminho, Camané e Carlos do Carmo”.
A programação das Festas de Lisboa’18 vai terminar no Jardim da Torre de Belém, no dia 30 de junho, com um concerto de Gilberto Gil, que comemora os 40 anos do álbum “Refavela”.
De acordo com a organização, o festival Lisboa Mistura e a Festa da Diversidade voltam a promover o “encontro de culturas”, com espetáculos na Ribeira das Naus, a partir de 10 de junho, Dia de Portugal, “que em Lisboa se celebra, deliberadamente, homenageando os lisboetas com diferentes origens que constituem uma das principais características e fontes de riqueza cultural da cidade”.
A preencher o calendário das Festas está a iniciativa Fado no Castelo de São Jorge, com “concertos de nomes tão emblemáticos do fado como Carminho, Camané e Carlos do Carmo”.
A programação das Festas de Lisboa’18 vai terminar no Jardim da Torre de Belém, no dia 30 de junho, com um concerto de Gilberto Gil, que comemora os 40 anos do álbum “Refavela”.
domingo, 27 de maio de 2018
Prémio Camões: Germano Almeida “surpreendido” e “muito feliz”
“Estou contente, muito feliz por saber que o que escrevo é apreciado ao ponto de me darem um prémio tão prestigiado como o Camões”, disse Germano Almeida em declarações à agência Lusa, por telefone, a partir da sua residência, na cidade cabo-verdiana do Mindelo.
O escritor mostrou-se surpreendido com a distinção por considerar que “existem muitos escritores que merecem o prémio tanto ou mais” do que ele.
Para Germano Almeida, o segundo cabo-verdiano a receber o Prémio Camões, depois do poeta Arménio Vieira, este galardão representa “o reconhecimento do esforço e do trabalho” que vem desenvolvendo há anos como escritor.
O autor de livros como “Eva”, “O Testamento do Sr. Napomuceno da Silva Araújo” ou “Do Monte Cara vê-se o Mundo” considerou ainda importante a componente financeira do prémio “para um escritor que publica em Cabo Verde e em Portugal, onde os livros são mal vendidos e os escritores dolorosamente mal pagos”.
Germano Almeida foi anunciado como o vencedor do Prémio Camões 2018, após reunião do júri, no Hotel Tivoli, em Lisboa.
Com a sua atribuição, é prestada anualmente uma homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento “do património literário e cultural da língua comum”, segundo o protocolo estabelecido entre Portugal e o Brasil, assinado em junho de 1988, que instituiu o prémio.
“Com este prémio, pretende-se ainda estreitar e desenvolver os laços culturais entre toda a comunidade lusófona, pelo que a este evento se associam os outros Estados de língua oficial portuguesa”, sublinhou o comunicado do Ministério da Cultura, que anunciou a entrega do galardão.
O Prémio Camões foi atribuído pela primeira vez em 1989, ao escritor português Miguel Torga e, na mais recente edição, em 2017, foi entregue ao poeta Manuel Alegre.
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Prémio Camões
Arquiteto Souto de Moura ganhou Leão de Ouro na Bienal de Arquitetura de Veneza
A 16.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza contou com a participação de Portugal através da exposição “Public Without Rethoric”.
O certame dedicado à arquitetura – cujo prémio máximo é o Leão de Ouro – recebe 65 participações nacionais, divididas entre os pavilhões históricos do Giardini, do Arsenale e do centro histórico de Veneza.
Souto de Moura foi um dos 100 arquitetos convidados pelas curadoras da Bienal da Arquitetura de Veneza, Yvonne Farrell e Shelley McNamara, do Grafton Architects, para a exposição principal, espaço expositivo além dos pavilhões nacionais.
Doze edifícios públicos criados por arquitetos portugueses de várias gerações, nos últimos dez anos, e filmes de quatro artistas constituem a representação de Portugal na Bienal de Arquitetura de Veneza, intitulada “Public Without Rethoric”, a inaugurar hoje.
O projeto, apresentado em abril último pelos curadores, Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, está instalado no Palazzo Giustinian Lolin, sede da Fundação Ugo e Olga Levi, junto ao Grande Canal, em Veneza, entidade com a qual a Direção-Geral das Artes, organizadora da representação portuguesa, assinou um protocolo de utilização para este ano.
André Cepeda, Catarina Mourão, Nuno Cera e Salomé Lamas foram os quatro artistas convidados a criar filmes sobre os edifícios selecionados.
Os 12 edifícios de arquitetos portugueses incluídos na exposição dividem-se pelo país e pelo estrangeiro, com três localizados nos Açores: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, na Ribeira Grande (João Mendes Ribeiro e Menos é Mais – Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos), Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo (Inês Lobo) e Centro de Visitantes da Gruta das Torres, no Pico (SAMI – Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira).
De Lisboa estão incluídos na lista o Teatro Thalia (Gonçalo Byrne e Barbas Lopes Arquitetos, Diogo Seixas Lopes e Patrícia Barbas) e o Terminal de Cruzeiros (João Luís Carrilho da Graça).
Do Porto, são vários os edifícios que vão constar da representação portuguesa: I3S – Instituto de Inovação e Investigação em Saúde (Serôdio Furtado Associados – Isabel Furtado e João Pedro Serôdio), Molhes do Douro (Carlos Prata), Pavilhões Expositivos Temporários, “Incerteza Viva: Uma exposição a partir da 32.ª Bienal de São Paulo”, Parque de Serralves (depA – Carlos Azevedo, João Crisóstomo e Luís Sobral, Diogo Aguiar Studio, FAHR 021.3 – Filipa Fróis Almeida e Hugo Reis, Fala Atelier – Ana Luísa Soares, Filipe Magalhães e Ahmed Belkhodja e Ottotto, Teresa Otto).
A lista de obras selecionadas inclui ainda o Hangar Centro Náutico, em Montemor-o-Velho (Miguel Figueira), e o Parque Urbano de Albarquel, em Setúbal (Ricardo Bak Gordon).
Fora de Portugal encontram-se o Centro de Criação Contemporânea Olivier Debré, em Tours, França (Aires Mateus e Associados – Manuel e Francisco Aires Mateus), e a Estação de Metro Município, em Nápoles, Itália (Álvaro Siza Vieira, Eduardo Souto Moura e Tiago Figueiredo).
A 16.ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza estará patente ao público até ao dia 25 de novembro.
Souto de Moura diz que Leão de Ouro reconhece “valor e nível da arquitetura portuguesa”
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Arquitectura
sábado, 19 de maio de 2018
Filme português "Diamantino" venceu Grande Prémio da Semana da Crítica em Cannes
Longa-metragem de Gabriel
Abrantes e Daniel Schmidt premiada pelo Festival de Cannes.
O filme português Diamantino, de Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt, venceu ontem o Grande Prémio da
Semana da Crítica do Festival de Cinema de Cannes, que decorre até sábado
naquela cidade do Sul de França. O prémio foi atribuído por um júri, presidido
pelo realizador Joachim Trier e composto pelos atores Chloe Sevigny e Nahuel
Pérez Biscayart.
Diamantino, a primeira longa-metragem de ficção de Gabriel
Abrantes e Daniel Schmidt, conta "a história de Diamantino, interpretado
pelo ator Carloto Cotta, uma superestrela do futebol mundial, cuja carreira cai
em desgraça". "À procura de um novo objetivo para a sua vida,
Diamantino entra numa odisseia delirante, que envolve neofascismo, crise dos
refugiados, modificação genética e a busca pela origem da genialidade",
lê-se no comunicado divulgado pela produtora.
Além de Carloto Cotta, o
elenco desta coprodução entre Portugal, Brasil e França inclui Cleo Tavares,
Anabela Moreira, Margarida Moreira, Carla Maciel, Filipe Vargas, Manuela Moura
Guedes, Joana Barrios e Maria Leite. O filme volta a ser exibido em Cannes hoje
(quinta-feira), às 14:15 locais (13:15 em Lisboa). Diamantino, refere a produtora, "vai ter estreia comercial em Portugal, numa
data a anunciar brevemente"
Diario de Notícias
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Cinema
terça-feira, 15 de maio de 2018
Prémio Ibero-Americano de Ensaio na Polónia para falantes de português
Promover o conhecimento das línguas e culturas portuguesa e espanhola na Polónia e intensificar as relações entre a comunidade ibero-americana de nações, o mundo eslavo e a Europa Central, são os objetivos do ‘Prémio Ibero-Americano de Ensaio na Polónia’
O ‘Prémio Ibero-Americano de Ensaio na Polónia’ é organizado pelas embaixadas do Brasil, do Chile, da Colômbia, de Cuba, de Espanha, do México, do Panamá, do Peru, de Portugal, do Uruguai e da Venezuela naquele país.
Tem como objetivo promover o conhecimento das línguas e culturas portuguesa e espanhola na Polónia e intensificar as relações entre a comunidade ibero-americana de nações, o mundo eslavo e a Europa Central.
Dirige-se a pós-graduados e a estudantes dos cursos de doutoramento interessados no mundo ibero-americano, tanto na sua vertente europeia (Portugal e Espanha), como americana (áreas culturais lusófona e hispanófona), e em qualquer tipo de disciplina dentro do campo das ciências sociais ou dos estudos humanísticos.
Os participantes não poderão ter como língua materna, nem o espanhol, nem o português, e deverão serão residentes na Polónia, no momento da apresentação da candidatura.
O ensaio que se apresentar deverá ser um trabalho original de investigação ou reflexão sobre qualquer assunto relacionado com a Argentina, o Brasil, o Chile, a Colômbia, Cuba, o México, o Panamá, o Peru, o Uruguai, a Venezuela, bem como Portugal ou Espanha.
“Nesta primeira edição, coincidente com a celebração do centenário da restauração da independência da República da Polónia, solicitar-se-á que os trabalhos estejam relacionados com esse aniversário”, informa a organização.
Os ensaios deverão ser enviados à Secretaria do Júri do Prémio Ibero-Americano (Embaixada de Espanha em Varsóvia, Ul. Mysliwiecka, 4, 00-459, Varsóvia) antes do dia 22 de setembro de 2018.
O depósito de originais, em formato de papel e memória extraível – CD-ROM ou USB (formato ‘Word’ ou ‘PDF’) -, terá de ser realizado presencialmente pelo interessado.
São admitidos os envios por correio postal, sendo que, nestes casos, os originais deverão ser acompanhados de cópias dos documentos acima mencionados, devidamente autenticadas, acrescentando-se ainda, ao envelope, uma memória externa (CD-ROM ou USB) com o texto em formato eletrónico (formatos ‘Word’ ou ‘PDF’).
Mundo Português
O ‘Prémio Ibero-Americano de Ensaio na Polónia’ é organizado pelas embaixadas do Brasil, do Chile, da Colômbia, de Cuba, de Espanha, do México, do Panamá, do Peru, de Portugal, do Uruguai e da Venezuela naquele país.
Tem como objetivo promover o conhecimento das línguas e culturas portuguesa e espanhola na Polónia e intensificar as relações entre a comunidade ibero-americana de nações, o mundo eslavo e a Europa Central.
Dirige-se a pós-graduados e a estudantes dos cursos de doutoramento interessados no mundo ibero-americano, tanto na sua vertente europeia (Portugal e Espanha), como americana (áreas culturais lusófona e hispanófona), e em qualquer tipo de disciplina dentro do campo das ciências sociais ou dos estudos humanísticos.
Os participantes não poderão ter como língua materna, nem o espanhol, nem o português, e deverão serão residentes na Polónia, no momento da apresentação da candidatura.
O ensaio que se apresentar deverá ser um trabalho original de investigação ou reflexão sobre qualquer assunto relacionado com a Argentina, o Brasil, o Chile, a Colômbia, Cuba, o México, o Panamá, o Peru, o Uruguai, a Venezuela, bem como Portugal ou Espanha.
“Nesta primeira edição, coincidente com a celebração do centenário da restauração da independência da República da Polónia, solicitar-se-á que os trabalhos estejam relacionados com esse aniversário”, informa a organização.
Os ensaios deverão ser enviados à Secretaria do Júri do Prémio Ibero-Americano (Embaixada de Espanha em Varsóvia, Ul. Mysliwiecka, 4, 00-459, Varsóvia) antes do dia 22 de setembro de 2018.
O depósito de originais, em formato de papel e memória extraível – CD-ROM ou USB (formato ‘Word’ ou ‘PDF’) -, terá de ser realizado presencialmente pelo interessado.
São admitidos os envios por correio postal, sendo que, nestes casos, os originais deverão ser acompanhados de cópias dos documentos acima mencionados, devidamente autenticadas, acrescentando-se ainda, ao envelope, uma memória externa (CD-ROM ou USB) com o texto em formato eletrónico (formatos ‘Word’ ou ‘PDF’).
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24 horas em Lisboa de Cuca Roseta vence Travel Video Award
Vídeo do Hotel AVANI Avenida Liberdade venceu o prémio de Best Video by A Hospitality Brand, na primeira edição dos galardões internacionais e mostra a Lisboa da fadista.
24 Hours With Me By Cuca Roseta”, o vídeo de uma campanha de uma cadeia internacional sobre a sua unidade de Lisboa, venceu o prémio Best Video by A Hospitality Brand, atribuído pela primeira edição anual dos Travel Video Awards.
O vídeo do AVANI Avenida Liberdade, o primeiro hotel da marca na Europa, mostra a unidade hoteleira como “o ponto de partida perfeito” para desvendar a capital de Portugal. Pelos olhos da fadista Cuca Roseta, os espectadores exploram alguns dos recantos mais icónicos da cidade, desde a tradicional Alfama, aos afamados Chiado e Bairro Alto, passando ainda pelos lugares mais trendy como o LX Factory e o Lisbon Village Underground.
A cerimónia de apresentação dos vencedores dos Travel Video Awards, da responsabilidade da Citizine Networks, Inc., decorreu em Las Vegas e distinguiu os vídeos de viagens mais inspiradores e inovadores lançados durante 2017 por realizadores independentes, pela indústria de viagens, por empresas de media e por marcas lifestyle.
A campanha de YouTube #AVANIme estreou com o “24 Hours With Me By Cindy Bishop”, uma supermodelo, atriz e apresentadora tailandesa que deu a conhecer a cerca de meio milhão de espectadores a sua cidade, Banguecoque, com um roteiro muito pessoal.
O segundo episódio do #AVANIme viajou até Lisboa com Cuca Roseta, no vídeo agora premiado, que também já alcançou cerca de meio milhão de visualizações
NiT
24 Hours With Me By Cuca Roseta”, o vídeo de uma campanha de uma cadeia internacional sobre a sua unidade de Lisboa, venceu o prémio Best Video by A Hospitality Brand, atribuído pela primeira edição anual dos Travel Video Awards.
O vídeo do AVANI Avenida Liberdade, o primeiro hotel da marca na Europa, mostra a unidade hoteleira como “o ponto de partida perfeito” para desvendar a capital de Portugal. Pelos olhos da fadista Cuca Roseta, os espectadores exploram alguns dos recantos mais icónicos da cidade, desde a tradicional Alfama, aos afamados Chiado e Bairro Alto, passando ainda pelos lugares mais trendy como o LX Factory e o Lisbon Village Underground.
A cerimónia de apresentação dos vencedores dos Travel Video Awards, da responsabilidade da Citizine Networks, Inc., decorreu em Las Vegas e distinguiu os vídeos de viagens mais inspiradores e inovadores lançados durante 2017 por realizadores independentes, pela indústria de viagens, por empresas de media e por marcas lifestyle.
A campanha de YouTube #AVANIme estreou com o “24 Hours With Me By Cindy Bishop”, uma supermodelo, atriz e apresentadora tailandesa que deu a conhecer a cerca de meio milhão de espectadores a sua cidade, Banguecoque, com um roteiro muito pessoal.
O segundo episódio do #AVANIme viajou até Lisboa com Cuca Roseta, no vídeo agora premiado, que também já alcançou cerca de meio milhão de visualizações
NiT
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Turismo
sexta-feira, 11 de maio de 2018
DIA DE PORTUGAL Marcelo escolhe Onésimo Teotónio Almeida para presidir às comemorações do 10 de Junho
Este ano, as comemorações dividem-se entre Ponta Delgada, nos Açores, ilha onde nasceu o professor catedrático, e Boston, nos EUA, onde ensina actualmente.
Este ano, as comemorações dividem-se entre Ponta Delgada, nos Açores, ilha onde nasceu o professor catedrático, e Boston, nos EUA, onde ensina actualmente.
"Aprecio o gesto e colaborarei", reagiu Onéseio Teotónio de Almeida, em declarações à RTP. "Tenho, durante toda a vida, lutado pela afirmação da comunidade açoriana e da comunidade portuguesa nos EUA e isto é um reconhecimento. Hoje essa comunidade é uma comunidade adulta, integrada, ligada aos EUA mas também a Portugal", completou.
Autor de uma extensa obra, Onésimo Teotónio de Almeida dedicou uma grande parte da sua vida a escrever sobre a portugalidade e sobre o que é ser português. Os títulos A Obsessão da Portugalidade (lançado em 2017, pela Quetzal) e Pessoa, Portugal e o Futuro (lançado em 2014, pela Gradiva) são apenas alguns exemplos. Contou ao PÚBLICO, em 2014, que só compreendeu Portugal e a portugalidade "na diáspora": "Ver os emigrantes no embate diário com o universo anglo-americano permitiu-me observar os conflitos de valores, de visões do mundo em acção."
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Dia de Portugal
terça-feira, 8 de maio de 2018
Rota de Magalhães é candidata a Património Cultural da Humanidade
A candidatura à UNESCO da
Rota de Magalhães é uma das iniciativas do programa comemorações dos 500
anos da viagem de circum-navegação do navegador português Fernão de Magalhães.
Para além da Rota de Magalhães a Património
Cultural da Humanidade, as celebrações incluem a criação de um Centro de
Interpretação, num total de 62 iniciativas previstas.
O programa das Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, com iniciativas que começam no segundo semestre deste ano e que decorrem até 2022, foi publicado em Diário da República na passada sexta-feira, após aprovação pelo Conselho de Ministros.
As iniciativas, refere a Estrutura de Missão das Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães (EMCFM), pretendem “reconhecer o papel, passado e presente, de Portugal e dos portugueses para a promoção do conhecimento, do diálogo intercultural e da sustentabilidade do planeta, contribuindo para uma sociedade mais justa, inclusiva e com maior bem-estar”.
Segundo a resolução, o orçamento para 2018 é de 1,2 milhões de euros, dos quais 800 mil euros para aquisição de bens e serviços e outros bens de capital e os restantes 400 mil euros destinam-se a despesas com pessoal.
No total, estão previstas 62 iniciativas e ações, organizadas por “um diversificado leque de entidades, públicas e privadas, de forma privada ou em parceria, de âmbito local, regional, nacional ou internacional”.
Além disso, serão lançadas convocatórias públicas à apresentação de projetos por parte da sociedade portuguesa.
O programa das Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação, com iniciativas que começam no segundo semestre deste ano e que decorrem até 2022, foi publicado em Diário da República na passada sexta-feira, após aprovação pelo Conselho de Ministros.
As iniciativas, refere a Estrutura de Missão das Comemorações do V Centenário da Circum-Navegação comandada pelo navegador português Fernão de Magalhães (EMCFM), pretendem “reconhecer o papel, passado e presente, de Portugal e dos portugueses para a promoção do conhecimento, do diálogo intercultural e da sustentabilidade do planeta, contribuindo para uma sociedade mais justa, inclusiva e com maior bem-estar”.
Segundo a resolução, o orçamento para 2018 é de 1,2 milhões de euros, dos quais 800 mil euros para aquisição de bens e serviços e outros bens de capital e os restantes 400 mil euros destinam-se a despesas com pessoal.
No total, estão previstas 62 iniciativas e ações, organizadas por “um diversificado leque de entidades, públicas e privadas, de forma privada ou em parceria, de âmbito local, regional, nacional ou internacional”.
Além disso, serão lançadas convocatórias públicas à apresentação de projetos por parte da sociedade portuguesa.
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fernao de magalhaes
segunda-feira, 7 de maio de 2018
Marcelo saúda todos os cidadãos da CPLP no Dia da Língua Portuguesa
Chefe de estado destaca a celebração desta data pelo secretário-geral da ONU, nos jardins da sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou neste sábado todos os cidadãos da CPLP, na data em que esta comunidade de países lusófonos celebra o Dia da Cultura e da Língua Portuguesa. Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado defende que o português tem um "inestimável valor" e é "uma língua de futuro", com "um incontestável poder de criar laços e entendimentos" dentro e fora da lusofonia, referindo que tem actualmente "mais de 260 milhões de falantes".
Marcelo Rebelo de Sousa dirige "uma calorosa saudação a todos os cidadãos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)" – composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – "que diariamente a usam como instrumento de comunicação, reflexão, expressão e criação cultural".
O dia 5 de Maio foi instituído em 2009 como Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP.
Entre as iniciativas deste ano, o chefe de Estado destaca a celebração desta data "pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, nos Jardins das Nações Unidas, em Nova Iorque, com a presença da secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, do humorista e escritor Ricardo Araújo Pereira e do escritor Onésimo Teotónio Almeida". Durante essa sessão, "será evocada a atribuição, há 20 anos, do Prémio Nobel da Literatura ao escritor português José Saramago", salienta.
Público
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou neste sábado todos os cidadãos da CPLP, na data em que esta comunidade de países lusófonos celebra o Dia da Cultura e da Língua Portuguesa. Numa nota divulgada no portal da Presidência da República na Internet, o chefe de Estado defende que o português tem um "inestimável valor" e é "uma língua de futuro", com "um incontestável poder de criar laços e entendimentos" dentro e fora da lusofonia, referindo que tem actualmente "mais de 260 milhões de falantes".
Marcelo Rebelo de Sousa dirige "uma calorosa saudação a todos os cidadãos dos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)" – composta por Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste – "que diariamente a usam como instrumento de comunicação, reflexão, expressão e criação cultural".
O dia 5 de Maio foi instituído em 2009 como Dia da Língua Portuguesa e da Cultura na CPLP.
Entre as iniciativas deste ano, o chefe de Estado destaca a celebração desta data "pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, nos Jardins das Nações Unidas, em Nova Iorque, com a presença da secretária-executiva da CPLP, Maria do Carmo Silveira, do humorista e escritor Ricardo Araújo Pereira e do escritor Onésimo Teotónio Almeida". Durante essa sessão, "será evocada a atribuição, há 20 anos, do Prémio Nobel da Literatura ao escritor português José Saramago", salienta.
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dia da lingua
quarta-feira, 2 de maio de 2018
Lobo Antunes e Eugénia de Vasconcellos no Festival de Poesia de Bucareste
O escritor António Lobo Antunes e a poeta Eugénia de Vasconcellos são os portugueses convidados para participar na edição deste ano do Festival Internacional de Poesia que decorre de 14 a 20 de Maio em Bucareste, na Roménia.
Durante uma semana, as ruas de Bucareste vão encher-se de versos e poetas, com a participação de mais de 150 escritores de todo o mundo num festival cujo programa prevê leituras públicas, debates, mesas-redondas, lançamento de livros e, também, muita música.
De acordo com a Guerra e Paz, editora que publica as obras de Eugénia de Vasconcellos, esta foi a poeta portuguesa eleita para representar Portugal.
Outro autor português presente será António Lobo Antunes, que a organização escolheu como convidado de honra do evento.
Eugénia de Vasconcellos é autora de “O Quotidiano a Secar em Verso”, publicado em 2016, mas também do ensaio “Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea”, tendo traduzido a poesia de Claude Le Petit, reunida em “O Bordel das Musas”. É ainda autora da versão do “Cântico dos Cânticos”, incluída na coleção Livros Amarelos, num volume com o “Manual de Civilidade para Meninas”, de Pierre-Félix Louÿs.
Natural de Faro, esta poeta portuguesa vai juntar-se, assim, a um evento que, desde 2010, já recebeu a presença de mais de 350 poetas de todo o mundo.
O festival, que é organizado pelo Museu Nacional de Literatura Romena, vai incluir leituras de poesia e jazz, representações, debates, painéis de discussão e projecções.
Ponto final.
Durante uma semana, as ruas de Bucareste vão encher-se de versos e poetas, com a participação de mais de 150 escritores de todo o mundo num festival cujo programa prevê leituras públicas, debates, mesas-redondas, lançamento de livros e, também, muita música.
De acordo com a Guerra e Paz, editora que publica as obras de Eugénia de Vasconcellos, esta foi a poeta portuguesa eleita para representar Portugal.
Outro autor português presente será António Lobo Antunes, que a organização escolheu como convidado de honra do evento.
Eugénia de Vasconcellos é autora de “O Quotidiano a Secar em Verso”, publicado em 2016, mas também do ensaio “Camas Politicamente Incorrectas da Sexualidade Contemporânea”, tendo traduzido a poesia de Claude Le Petit, reunida em “O Bordel das Musas”. É ainda autora da versão do “Cântico dos Cânticos”, incluída na coleção Livros Amarelos, num volume com o “Manual de Civilidade para Meninas”, de Pierre-Félix Louÿs.
Natural de Faro, esta poeta portuguesa vai juntar-se, assim, a um evento que, desde 2010, já recebeu a presença de mais de 350 poetas de todo o mundo.
O festival, que é organizado pelo Museu Nacional de Literatura Romena, vai incluir leituras de poesia e jazz, representações, debates, painéis de discussão e projecções.
Ponto final.
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Poesia
terça-feira, 1 de maio de 2018
A quarta língua mais falada do mundo não tem problemas de relacionamento
Entre a resistência ao português e a resistência do português, escritores de vários países lusófonos (e ainda uma prima direita galega) foram a Cabo Verde lembrar como a língua da opressão colonial se transformou na língua da afirmação para literaturas periféricas e minoritárias. E como, no processo, se habitou a conviver com a mistura.
Em 1960, a potência colonial que Portugal pretendia continuar a ser por muitos e bons séculos celebrou os 500 anos da descoberta de Cabo Verde fazendo publicar uma Antologia da Ficção Cabo-Verdiana Contemporânea organizada por Baltasar Lopes da Silva, o aclamado autor de Chiquinho (1947), e, logo a seguir, a colectânea Modernos Poetas Cabo-Verdianos, preparada e prefaciada pelo crítico, ensaísta, dramaturgo e conservador da Biblioteca Municipal da Praia Jaime de Figueiredo. Mais do que afirmar o poder de dominação do cânone português, como se pretenderia num ambiente que ainda era de glorificação do império (mas por pouco tempo: a Guerra Colonial estava só a um ano de distância), os dois volumes afirmaram sobretudo a especificidade da experiência literária cabo-verdiana no contexto da literatura portuguesa, e até no contexto da sua variante “ultramarina”, como notava então Jaime de Figueiredo – sugerindo, visionariamente, que a língua da opressão também podia ser a língua da auto-determinação (e foi mesmo).
Quase 60 anos e cinco independências depois, essa língua é hoje, com cerca de 244 milhões de falantes, a quarta mais pujante do mundo – e não tem problemas de relacionamento com o crioulo cabo-verdiano, as línguas nacionais de Angola, o tétum ou o galego, como o oitavo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa organizado pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) na Cidade da Praia, com o mesmo Jaime de Figueiredo (1905-1974) como homenageado, quis enfatizar. Tem sido uma experiência inclusiva, a da lusofonia, anuíram participantes como David Capelenguela, jornalista, poeta, co-fundador da Brigada Jovem de Literatura do Namibe e membro da União dos Escritores Angolanos, ou Tony Tcheka, um dos históricos “Meninos da Hora do Pindjiguiti” que em 1977 lançaram o primeiro livro da Guiné-Bissau independente, Mantenhas para quem luta. E é uma experiência com potencial de expansão, acrescentaria ainda Concha Rousia, bibliotecária da Academia Galega da Língua Portuguesa e defensora tão feroz quanto poética de uma mudança de narrativa linguística que salvaguarde e fortaleça a consanguinidade do português e do galego, protegendo-o da hegemonia castelhana a que as políticas públicas o têm submetido.
Público
Em 1960, a potência colonial que Portugal pretendia continuar a ser por muitos e bons séculos celebrou os 500 anos da descoberta de Cabo Verde fazendo publicar uma Antologia da Ficção Cabo-Verdiana Contemporânea organizada por Baltasar Lopes da Silva, o aclamado autor de Chiquinho (1947), e, logo a seguir, a colectânea Modernos Poetas Cabo-Verdianos, preparada e prefaciada pelo crítico, ensaísta, dramaturgo e conservador da Biblioteca Municipal da Praia Jaime de Figueiredo. Mais do que afirmar o poder de dominação do cânone português, como se pretenderia num ambiente que ainda era de glorificação do império (mas por pouco tempo: a Guerra Colonial estava só a um ano de distância), os dois volumes afirmaram sobretudo a especificidade da experiência literária cabo-verdiana no contexto da literatura portuguesa, e até no contexto da sua variante “ultramarina”, como notava então Jaime de Figueiredo – sugerindo, visionariamente, que a língua da opressão também podia ser a língua da auto-determinação (e foi mesmo).
Quase 60 anos e cinco independências depois, essa língua é hoje, com cerca de 244 milhões de falantes, a quarta mais pujante do mundo – e não tem problemas de relacionamento com o crioulo cabo-verdiano, as línguas nacionais de Angola, o tétum ou o galego, como o oitavo Encontro de Escritores de Língua Portuguesa organizado pela União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) na Cidade da Praia, com o mesmo Jaime de Figueiredo (1905-1974) como homenageado, quis enfatizar. Tem sido uma experiência inclusiva, a da lusofonia, anuíram participantes como David Capelenguela, jornalista, poeta, co-fundador da Brigada Jovem de Literatura do Namibe e membro da União dos Escritores Angolanos, ou Tony Tcheka, um dos históricos “Meninos da Hora do Pindjiguiti” que em 1977 lançaram o primeiro livro da Guiné-Bissau independente, Mantenhas para quem luta. E é uma experiência com potencial de expansão, acrescentaria ainda Concha Rousia, bibliotecária da Academia Galega da Língua Portuguesa e defensora tão feroz quanto poética de uma mudança de narrativa linguística que salvaguarde e fortaleça a consanguinidade do português e do galego, protegendo-o da hegemonia castelhana a que as políticas públicas o têm submetido.
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Lingua
segunda-feira, 5 de março de 2018
Assembleia Geral Ordinária 2018-2020
De acordo com o pautado nos seus estatutos
sociais, o Instituto Português de Cultura cumpriu, no passado sabado, 24 de
Feverereiro, com o acto formal da sua Assembleia Geral Ordinária correspondente
ao período 2018/2020.
Nesse acto foram apresentados o relatório de actividades e o relatório de contas, o qual foi aprovado por unanimidade.
Procedeu-se igualmente à eleição dos novos corpos gerente para o lapso 2018/2020. Eleitos por unanimidade foram:
Presidente: Jose Fernando Campos
Vicepresidente : Ysabel Ferreira
1er: secretário Jose Carlos Rebelo
2do Secretário : Alberto Viveiros
1er. Tesoureiro: Luisa Campos
2do Tesoureiro: Maria del Carmen Marqués
Nesse acto foram apresentados o relatório de actividades e o relatório de contas, o qual foi aprovado por unanimidade.
Procedeu-se igualmente à eleição dos novos corpos gerente para o lapso 2018/2020. Eleitos por unanimidade foram:
Presidente: Jose Fernando Campos
Vicepresidente : Ysabel Ferreira
1er: secretário Jose Carlos Rebelo
2do Secretário : Alberto Viveiros
1er. Tesoureiro: Luisa Campos
2do Tesoureiro: Maria del Carmen Marqués
Directores:
Marianela Marqués, Francisco Garret, Gustavo Goncalves,Adelaide Rodrigues,
Rainer Sousa,Marianela Morais,Janny Moreira,Miguel Vieira,Jose Simao Rocha,
David Pinho, Fernanda Ferreira.
Conselho
Fiscal: Mario de Bastos
Suplentes : José Afonso Reitor e Jose Antonio Pires
Suplentes : José Afonso Reitor e Jose Antonio Pires
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IPC
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
JAIME DA COSTA, ADEUS A UM AMIGO
O Instituto Português de Cultura (IPC), informa a todos os seus amigos e à coletividade em geral, da partida física de um dos seus fundadores o Sr Jaime da Costa Serna e percursores do estudo da língua portuguesa na Venezuela
Á sua família e amigos as nossas sentidas palavras de condolências
Paz a sua alma!
Á sua família e amigos as nossas sentidas palavras de condolências
Paz a sua alma!
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Tal como nos anos anteriores, o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém foram os monumentos mais visitados em Portugal em 2017. Só o mosteiro recebeu mais de um milhão de visitantes
Os Museus, Monumentos e Palácios tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) receberam, em 2017, mais de cinco milhões de visitantes, o que representa um crescimento de oito por cento em relação ao ano anterior e um crescimento de 60% quando olhamos para os últimos cinco anos. Esta é a primeira vez que se ultrapassam as cinco milhões de visitas.
De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela DGPC, tal como em 2016, no ano passado, o monumento mais visitado foi o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Em 2017, este recebeu mais de um milhão de visitantes, num aumento de 7,9% face ao ano anterior. Em segundo lugar no número de visitantes ficou, sem grandes surpresas, a Torre de Belém, que no ano passado recebeu quase 576 mil pessoas
Os Museus, Monumentos e Palácios tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) receberam, em 2017, mais de cinco milhões de visitantes, o que representa um crescimento de oito por cento em relação ao ano anterior e um crescimento de 60% quando olhamos para os últimos cinco anos. Esta é a primeira vez que se ultrapassam as cinco milhões de visitas.
De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pela DGPC, tal como em 2016, no ano passado, o monumento mais visitado foi o Mosteiro dos Jerónimos, em Belém. Em 2017, este recebeu mais de um milhão de visitantes, num aumento de 7,9% face ao ano anterior. Em segundo lugar no número de visitantes ficou, sem grandes surpresas, a Torre de Belém, que no ano passado recebeu quase 576 mil pessoas
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mosteiro dos jeonimos
Portugal é “o novo destino para investir”. Quem o diz é a Forbes
População jovem e qualificada, apoio ao empreendedorismo, cultura e qualidade de vida e, claro, bom tempo. A revista Forbes aconselha os investidores a olhar para o pequeno retângulo do oeste europeu.
“Portugal, o novo destino para investir”. O título que abre o artigo da edição francesa da revista Forbes é, em si mesmo, uma ode ao investimento no país. A seguir, o colunista Hugues Franc explica porque devem os investidores prestar atenção a um país que ainda ontem estava a lutar pela sobrevivência financeira e que é agora a melhor aposta para as suas fichas.
A população é “jovem e qualificada”. E, sublinha o colunista, 33% desse grupo está no desemprego, criando-se assim um “reservatório de talentos” que está “impacientemente à espera” de uma oportunidade. O setor imobiliário é financeiramente “suportável” — um cantinho para morar no centro de Lisboa não chega a dois terços do equivalente parisiense, destaca Franc. Além disso, lembra, a lista de celebridades que têm procurado a capital portuguesa para viver tem crescido de ano para ano. Madonna é só um dos nomes.
E há mais. A localização — com voos para Lisboa em várias low cost, “é impossível não encontrar um bilhete para Portugal”, um ponto de ligação ideal entre a Europa, África e a América. O apoio ao empreendedorismo — com “incubadoras, programas de aceleração e apoio institucional” e as “inúmeras conferências e encontros”. E a qualidade de vida — num país com “uma herança cultural muito rica, um tempo fantástico, paisagens belas e uma forma de viver”.
Observador
“Portugal, o novo destino para investir”. O título que abre o artigo da edição francesa da revista Forbes é, em si mesmo, uma ode ao investimento no país. A seguir, o colunista Hugues Franc explica porque devem os investidores prestar atenção a um país que ainda ontem estava a lutar pela sobrevivência financeira e que é agora a melhor aposta para as suas fichas.
A população é “jovem e qualificada”. E, sublinha o colunista, 33% desse grupo está no desemprego, criando-se assim um “reservatório de talentos” que está “impacientemente à espera” de uma oportunidade. O setor imobiliário é financeiramente “suportável” — um cantinho para morar no centro de Lisboa não chega a dois terços do equivalente parisiense, destaca Franc. Além disso, lembra, a lista de celebridades que têm procurado a capital portuguesa para viver tem crescido de ano para ano. Madonna é só um dos nomes.
E há mais. A localização — com voos para Lisboa em várias low cost, “é impossível não encontrar um bilhete para Portugal”, um ponto de ligação ideal entre a Europa, África e a América. O apoio ao empreendedorismo — com “incubadoras, programas de aceleração e apoio institucional” e as “inúmeras conferências e encontros”. E a qualidade de vida — num país com “uma herança cultural muito rica, um tempo fantástico, paisagens belas e uma forma de viver”.
Observador
Venezuela: Interesse pelo ensino do português continua a aumentar
O interesse pela aprendizagem da língua portuguesa na Venezuela continua a aumentar, apesar dos problemas políticos que o país atravessa, disse o coordenador do ensino do português naquele país, Rainer Sousa.
"É unânime, os coordenadores dos centros dizem que o interesse pela língua portuguesa é crescente", afirmou aos jornalistas o responsável, que participa hoje, em Lisboa, no segundo encontro de professores do ensino português no estrangeiro, dedicado ao tema "Aprender e ensinar português em contexto multilingue".
Rainer Sousa referiu que "apesar de a situação ser complicada, a nível político, ainda há muito interesse no ensino de português", revelando que essa procura também se tem acentuado fora de Caracas.
O coordenador reconheceu que têm havido dificuldades na obtenção dos manuais, mas o Camões -- Instituto da Língua e da Cooperação tem apoiado para ultrapassar este problema.
No total, há cerca de cinco mil alunos de português nos níveis básico, secundário e universitário, num país com perto de 500 mil portugueses e lusodescendentes.
Na intervenção na abertura do encontro, a presidente do Camões, Ana Paula Laborinho, deixou uma "saudação especial" a Rainer Sousa, pelas "dificuldades que enfrenta" na Venezuela.
DN
"É unânime, os coordenadores dos centros dizem que o interesse pela língua portuguesa é crescente", afirmou aos jornalistas o responsável, que participa hoje, em Lisboa, no segundo encontro de professores do ensino português no estrangeiro, dedicado ao tema "Aprender e ensinar português em contexto multilingue".
Rainer Sousa referiu que "apesar de a situação ser complicada, a nível político, ainda há muito interesse no ensino de português", revelando que essa procura também se tem acentuado fora de Caracas.
O coordenador reconheceu que têm havido dificuldades na obtenção dos manuais, mas o Camões -- Instituto da Língua e da Cooperação tem apoiado para ultrapassar este problema.
No total, há cerca de cinco mil alunos de português nos níveis básico, secundário e universitário, num país com perto de 500 mil portugueses e lusodescendentes.
Na intervenção na abertura do encontro, a presidente do Camões, Ana Paula Laborinho, deixou uma "saudação especial" a Rainer Sousa, pelas "dificuldades que enfrenta" na Venezuela.
DN
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domingo, 28 de janeiro de 2018
A Leitura chega ao fim - o adeus a uma livraria onde se escreveu história
Com quase 50 anos de vida cultural, fechou portas a livraria portuense frequentada por Mário Soares, Marcelo Rebelo Sousa, Manuel Alegre, José Saramago, Agustina Bessa-Luís, entre outros. Perde-se, assim, um clube de pensadores e um baluarte de resistência contra o Estado Novo
quem por esta semana passou na Rua de José Falcão, no Porto, podia assistir à azáfama: caixas de livros empilhadas eram levadas para o interior de camiões. Escrevia-se o último capítulo da Livraria Leitura. O mítico espaço fechou e um vazio incomensurável fica por preencher. Como uma cicatriz na cidade. Insanável. No ano em que comemoraria 50 anos de uma existência dedicada à proliferação do pensamento e à produção de massa crítica, o momento é de “luto”. O Porto diz adeus à Leitura, onde foram escritas páginas douradas da cultura portuguesa da segunda metade do século XX..
O desfecho é o resultado da insolvência da empresa Bulhosa Livreiros, decretada a 15 de janeiro pelo Tribunal Judicial da Comarca de Braga. Inaugurada em setembro de 1968, pelo livreiro Fernando Fernandes e pelo editor José Carvalho Branco, a Leitura tornou-se numa das mais emblemáticas livrarias da Invicta, adquirindo um significado cultural inestimável a nível regional e nacional. Destacava-se pelo vasto catálogo, onde constavam nas prateleiras aproximadamente 120 mil obras.
Durante décadas, constituiu um baluarte de resistência durante os anos de ditadura, comercializando livros proibidos pela censura, e serviu de “casa” para o pensamento, tornando-se num local de passagem obrigatória para ávidos e ilustres leitores, como Mário Soares, Marcelo Rebelo Sousa, Manuel Alegre, o Nobel José Saramago, os também escritores Mário Cláudio e Agustina Bessa-Luís, a poetisa Ana Luísa Amaral, o professor Óscar Lopes ou o pintor Armando Alves - um dos “quatro vintes”, juntamente com José Rodrigues, Costa Pinheiro e Ângelo de Sousa. A lista poderia prolongar-se, porque muitas foram as figuras da vida portuguesa que por ali passaram, sempre em busca de raridades, impossíveis de conseguir noutros locais.
Expresso
quem por esta semana passou na Rua de José Falcão, no Porto, podia assistir à azáfama: caixas de livros empilhadas eram levadas para o interior de camiões. Escrevia-se o último capítulo da Livraria Leitura. O mítico espaço fechou e um vazio incomensurável fica por preencher. Como uma cicatriz na cidade. Insanável. No ano em que comemoraria 50 anos de uma existência dedicada à proliferação do pensamento e à produção de massa crítica, o momento é de “luto”. O Porto diz adeus à Leitura, onde foram escritas páginas douradas da cultura portuguesa da segunda metade do século XX..
O desfecho é o resultado da insolvência da empresa Bulhosa Livreiros, decretada a 15 de janeiro pelo Tribunal Judicial da Comarca de Braga. Inaugurada em setembro de 1968, pelo livreiro Fernando Fernandes e pelo editor José Carvalho Branco, a Leitura tornou-se numa das mais emblemáticas livrarias da Invicta, adquirindo um significado cultural inestimável a nível regional e nacional. Destacava-se pelo vasto catálogo, onde constavam nas prateleiras aproximadamente 120 mil obras.
Durante décadas, constituiu um baluarte de resistência durante os anos de ditadura, comercializando livros proibidos pela censura, e serviu de “casa” para o pensamento, tornando-se num local de passagem obrigatória para ávidos e ilustres leitores, como Mário Soares, Marcelo Rebelo Sousa, Manuel Alegre, o Nobel José Saramago, os também escritores Mário Cláudio e Agustina Bessa-Luís, a poetisa Ana Luísa Amaral, o professor Óscar Lopes ou o pintor Armando Alves - um dos “quatro vintes”, juntamente com José Rodrigues, Costa Pinheiro e Ângelo de Sousa. A lista poderia prolongar-se, porque muitas foram as figuras da vida portuguesa que por ali passaram, sempre em busca de raridades, impossíveis de conseguir noutros locais.
Expresso
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FOTÓGRAFO AMERICANO DEDICA 20 ANOS A TRADIÇÕES PORTUGUESAS NA CALIFÓRNIA
O fotógrafo americano Jackson Nichols passou mais de duas décadas a fotografar a vida da comunidade portuguesa na Califórnia, tendo já publicado um livro sobre touradas e outro sobre as festas do Espírito Santo.
Nichols tem neste momento uma exposição na PhotoCentral Gallery, em Hayward, com o título "A Fina Arte das Touradas Portuguesas Sem Sangue", mas cresceu sem qualquer ligação a Portugal.
O americano, de 66 anos, nasceu na Bay Area, perto de São Francisco, e trabalhou como designer gráfico. Começou a fotografar durante a universidade, em 1974, e descobriu a comunidade portuguesa anos mais tarde, através da sua mulher, que é neta de uma madeirense chegada à Califórnia em 1920.
"A minha esposa estava a tirar um mestrado em antropologia cultural. A sua tese era sobre identidade étnica através de rituais, focada na tradição e cultura dos luso-americanos, e na pesquisa citava as festas do Espírito Santo", disse Nichols à agencia Lusa.
No verão de 1980, a mulher pediu-lhe que fotografasse uma das festas da comunidade açoriana no Vale de São Joaquim, para ilustrar a sua tese.
"Achei fascinante. Foi como ir a Portugal durante uma tarde. Eram coloridas, cheias de tradição e iconografia, muito fotogénicas. As pessoas eram calorosas e acolhedoras. A experiência comunitária das sopas era algo que nunca tinha vivido", acrescenta.
Nichols viu nas festas "uma celebração da cultura portuguesa e da fé católica que, ao mesmo tempo, honra o patriotismo para com os EUA
Jornal da Madeira
Nichols tem neste momento uma exposição na PhotoCentral Gallery, em Hayward, com o título "A Fina Arte das Touradas Portuguesas Sem Sangue", mas cresceu sem qualquer ligação a Portugal.
O americano, de 66 anos, nasceu na Bay Area, perto de São Francisco, e trabalhou como designer gráfico. Começou a fotografar durante a universidade, em 1974, e descobriu a comunidade portuguesa anos mais tarde, através da sua mulher, que é neta de uma madeirense chegada à Califórnia em 1920.
"A minha esposa estava a tirar um mestrado em antropologia cultural. A sua tese era sobre identidade étnica através de rituais, focada na tradição e cultura dos luso-americanos, e na pesquisa citava as festas do Espírito Santo", disse Nichols à agencia Lusa.
No verão de 1980, a mulher pediu-lhe que fotografasse uma das festas da comunidade açoriana no Vale de São Joaquim, para ilustrar a sua tese.
"Achei fascinante. Foi como ir a Portugal durante uma tarde. Eram coloridas, cheias de tradição e iconografia, muito fotogénicas. As pessoas eram calorosas e acolhedoras. A experiência comunitária das sopas era algo que nunca tinha vivido", acrescenta.
Nichols viu nas festas "uma celebração da cultura portuguesa e da fé católica que, ao mesmo tempo, honra o patriotismo para com os EUA
Jornal da Madeira
Biblioteca de Angra do Heroísmo cria clube para estimular o gosto pela poesia
A Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo, nos Açores, vai criar, este ano, um clube para estimular o gosto pela poesia e a criatividade dos participantes
“‘Os Passos em Volta’ partiu de uma ideia de criar um clube que tivesse pessoas que gostassem essencialmente de poesia, porque na ilha não há e é uma maneira de estimular as pessoas”, adiantou, em declarações à Lusa, Luísa Ribeiro, poetisa e funcionária da biblioteca, responsável pelo clube.
O primeiro encontro está marcado para 01 de fevereiro e, a partir desse dia, quinzenalmente, às quintas-feiras, haverá leitura de poesia na biblioteca, com conversas sobres os poemas e os poetas, mas também com exercícios de escrita criativa.
Sapo
“‘Os Passos em Volta’ partiu de uma ideia de criar um clube que tivesse pessoas que gostassem essencialmente de poesia, porque na ilha não há e é uma maneira de estimular as pessoas”, adiantou, em declarações à Lusa, Luísa Ribeiro, poetisa e funcionária da biblioteca, responsável pelo clube.
O primeiro encontro está marcado para 01 de fevereiro e, a partir desse dia, quinzenalmente, às quintas-feiras, haverá leitura de poesia na biblioteca, com conversas sobres os poemas e os poetas, mas também com exercícios de escrita criativa.
Sapo
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