domingo, 28 de janeiro de 2018
FOTÓGRAFO AMERICANO DEDICA 20 ANOS A TRADIÇÕES PORTUGUESAS NA CALIFÓRNIA
O fotógrafo americano Jackson Nichols passou mais de duas décadas a fotografar a vida da comunidade portuguesa na Califórnia, tendo já publicado um livro sobre touradas e outro sobre as festas do Espírito Santo.
Nichols tem neste momento uma exposição na PhotoCentral Gallery, em Hayward, com o título "A Fina Arte das Touradas Portuguesas Sem Sangue", mas cresceu sem qualquer ligação a Portugal.
O americano, de 66 anos, nasceu na Bay Area, perto de São Francisco, e trabalhou como designer gráfico. Começou a fotografar durante a universidade, em 1974, e descobriu a comunidade portuguesa anos mais tarde, através da sua mulher, que é neta de uma madeirense chegada à Califórnia em 1920.
"A minha esposa estava a tirar um mestrado em antropologia cultural. A sua tese era sobre identidade étnica através de rituais, focada na tradição e cultura dos luso-americanos, e na pesquisa citava as festas do Espírito Santo", disse Nichols à agencia Lusa.
No verão de 1980, a mulher pediu-lhe que fotografasse uma das festas da comunidade açoriana no Vale de São Joaquim, para ilustrar a sua tese.
"Achei fascinante. Foi como ir a Portugal durante uma tarde. Eram coloridas, cheias de tradição e iconografia, muito fotogénicas. As pessoas eram calorosas e acolhedoras. A experiência comunitária das sopas era algo que nunca tinha vivido", acrescenta.
Nichols viu nas festas "uma celebração da cultura portuguesa e da fé católica que, ao mesmo tempo, honra o patriotismo para com os EUA
Jornal da Madeira
Nichols tem neste momento uma exposição na PhotoCentral Gallery, em Hayward, com o título "A Fina Arte das Touradas Portuguesas Sem Sangue", mas cresceu sem qualquer ligação a Portugal.
O americano, de 66 anos, nasceu na Bay Area, perto de São Francisco, e trabalhou como designer gráfico. Começou a fotografar durante a universidade, em 1974, e descobriu a comunidade portuguesa anos mais tarde, através da sua mulher, que é neta de uma madeirense chegada à Califórnia em 1920.
"A minha esposa estava a tirar um mestrado em antropologia cultural. A sua tese era sobre identidade étnica através de rituais, focada na tradição e cultura dos luso-americanos, e na pesquisa citava as festas do Espírito Santo", disse Nichols à agencia Lusa.
No verão de 1980, a mulher pediu-lhe que fotografasse uma das festas da comunidade açoriana no Vale de São Joaquim, para ilustrar a sua tese.
"Achei fascinante. Foi como ir a Portugal durante uma tarde. Eram coloridas, cheias de tradição e iconografia, muito fotogénicas. As pessoas eram calorosas e acolhedoras. A experiência comunitária das sopas era algo que nunca tinha vivido", acrescenta.
Nichols viu nas festas "uma celebração da cultura portuguesa e da fé católica que, ao mesmo tempo, honra o patriotismo para com os EUA
Jornal da Madeira
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