domingo, 5 de novembro de 2017
Estrela Michelin para restaurante português nos Estados Unidos
Chama-se ADEGA e
é o primeiro espaço de restauração de San José, na Califórnia, a entrar no guia
Michelin. Abriu no final de 2015 onde estava instalado
o Sousa’s, outro restaurante histórico, também ele português.
Além da proximidade à comunidade portuguesa, o novo
restaurante fica a minutos de Sillicon Valley e das suas empresas tecnológicas.
“Estrela Michelin! Estamos muito honrados com o
reconhecimento e por sermos o primeiro restaurante com estrela em San José.
Estamos muito orgulhosos por ter conseguido que a cozinha portuguesa fosse
reconhecida”. Foi assim que reagiram David Costa e Jéssica Carreira, os
responsáveis do restaurante na sua página de Facebook.
Neste restaurante, que fica na Little Portugal, em
San José, serve-se de tudo um pouco da gastronomia portuguesa. Desde tábuas de
queijos e enchidos, atum com feijão frade, caldo verde, bife da alcatra e carne
de porco à alentejana. Também não falta o tradicional Pica pau, arroz de
marisco, polvo à lagareiro, arroz de pato e cataplana de peixe. Estes são
pratos dignos de estrela Michelin nos Estados Unidos e que deixam qualquer um
com água na boca. Não faltam as tradicionais sobremesas, tais como, o arroz
doce, a torta de laranja e o pudim flan servido com caramelo e gelado de
baunilha. E para beber? Não podia faltar o toque português, claro está! O
restaurante Adega tem uma carta que conta com mais de 200 vinhos
portugueses.
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Gastronomia
Melhores alunos de Português premiados na York University
Em outubro,
na York University, teve lugar uma cerimónia de entrega de prémios
a estudantes no Department of Languages, Literatures and Linguistics (DLLL),
no qual se integra o programa de Portuguese and Luso-Brazilian Studies.
O vencedor do
prémio Dark Stones: The Azorean Spirit, destinado a galardoar o
melhor aluno do programa, foi Vincenzo Gruppuso, de origem italiana, inscrito
no BA de Portuguese and Luso-Brazilian Studies. Este aluno
distinguiu-se, em 2016/17, pela progressão manifestada e pelo mérito académico
evidenciado bem como pelo seu envolvimento em atividades co(extra)curriculares
no programa de Português da York U. Este prémio é patrocinado pelo Banco
Santander Totta e o generoso cheque de 1500 dólares foi entregue ao estudante
por Gabriela Cavaco, presente na cerimónia.
O melhor aluno da
turma de Português elementar (POR1000) em 2016/17 ganhou o prémio “Português
dá-te asas”, que consiste numa viagem aos Açores, oferecida pela Azores
Airlines. Wendy Roza, a aluna agraciada, de uma família imigrante
brasileira, mostrou-se muito feliz por ter, assim, realizado o seu sonho de
conhecer Portugal, particularmente os Açores, onde passou quase 15 dias neste
verão. A estudante pôde, desta forma, agradecer pessoalmente ao gerente
da Azores Airlines, Carlos Botelho, que igualmente confraternizou
com professores e alunos nesta ocasião assinalável.
Foram ainda
agraciados com “Prémios continuidade” pelo DLLL o segundo melhor aluno de
POR1000 atualmente a continuar os seus estudos em Português intermédio – Juan
Daniel Villamil, de origem colombiana – e a melhor aluna de Português
intermédio, correntemente a frequentar POR3000 (Português avançado) – Cláudia
Pereira, vinda de Portugal para o Canadá com 8 anos.
O prémio Dark
Stones: The Azorean Spirit é uma merecida homenagem a José Dias de
Melo, autor da obra homónima (Pedra Negras, 1964) e importante escritor
português, natural dos Açores. Celebrizou-se como o “escritor das baleias”,
particularmente por a sua obra literária versar ampla e profundamente a saga do
povo açoriano, especialmente associada à problemática da indústria baleeira.
Defensor acérrimo dos ideais de igualdade, dignidade, liberdade e justiça
social, o autor deixou-nos, de forma viva e acutilante, histórias marcadas pela
exploração, pobreza e injustiça, vivenciadas por açorianos, em que se reveem,
com profunda humanidade e universalidade, tantos quantos construíram percursos
nas malhas da miséria.
O galardão
“Portuguese gives you wings” reflete os objetivos partilhados pelo Programa
de Portuguese and Luso-Brazilian Studies e pela Faculty
of Liberal Arts and Professional Studies de continuar a desenvolver e
a investir em Educação Experimental (Experiential Education). Na
sequência da disciplina de Elementary Portuguese, a estudante
recipiente teve a oportunidade de praticar competências comunicativas em
contextos reais de uso. Esta oportunidade de imersão única proporcionou à
iniciante uma experiência viva da língua num ambiente cultural autêntico.
Acresce que a aluna beneficiou também do contacto com a vida nos Açores, um
arquipélago dinâmico, mundialmente reconhecido – inclusivamente pela UNESCO e
pela National Geographic – graças à sua beleza natural,
salvaguardada por um desenvolvimento sustentável, e distinto por o que Vitorino
Nemésio designou de açorianidade, termo que exprime e sustenta como as
condições históricas e geográficas, sociais e humanas conferem, a estas ilhas e
aos seus habitantes, uma identidade muito particular.
Estes prémios são
representativos do compromisso e do investimento do Programa de Português da
York em oferecer aos alunos, do primeiro ao último ano, oportunidades
significativas que promovam um maior envolvimento com a língua e com as
culturas que nela se expressam. Facultam, portanto, contextos privilegiados e
apoios para estimular não só a interação comunicativa, mas também o sentido de
pertença a uma comunidade maior, integradora e valorizadora da diferença, não
só das várias culturas lusófonas como também das configurações que a língua
toma em diferentes geografias.
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Lingua
terça-feira, 24 de outubro de 2017
Ana Teresa Pereira é finalista em dois prémios literários Romancista madeirense feliz e surpreendida com nova nomeação. “Karen é o meu melhor livro.
A lista de
finalistas aos Prémios PEN Clube Português foi conhecida esta quarta-feira. A
romancista madeirense, Ana Teresa Pereira, figura na lista de cinco autores
candidatos ao galardão na categoria de melhor narrativa, com a obra ‘Karen’,
editada pela Relógio d’Água. Um livro que também está nomeado para o Prémio
Oceanos de literatura, que foi anunciado na semana passada, no Brasil.
Ao Prémio PEN na
categoria narrativa concorrem também a escritora e jornalista lisboeta Ana
Margarida de Carvalho, com o livro ‘Não se pode morar nos olhos de um Gato’
(Teorema), que lhe valeu o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação
Portuguesa de Escritores; o escritor transmontano Ernesto Rodrigues, autor de
‘Uma Bondade Perfeita’ (Gradiva); Francisco Sousa Vieira, que escreveu ‘Os
Homens que os Pássaros Comem’ (Verso da História); e Mafalda Ivo Cruz, que
assina a obra ‘Pequena Europa’ (Mariposa Azul).
Os Prémios
Literários do PEN Clube Português são distinções que visam galardoar anualmente
as melhores obras, em 1.ª edição e em língua portuguesa, publicadas no ano
anterior, nas categorias Poesia, Ensaio e Narrativa.
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premio PEN
Sempre Aristides
Realizou-se ontem, em London, Ontário, uma emocionante cerimónia organizada
conjuntamente pela London Jewish Federation e pelo Portuguese Club of London de
homenagem a Aristides de Sousa Mendes.
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Aristides de Sousa Mendes
domingo, 22 de outubro de 2017
Fátima a 100 anos das aparições
No passado 5 de
outubro, o Instituto Portugues de Cultura , o Coro de padres do colegio Emil Fridman, a Orquestra de Câmara da
Universidade Simon Bolivar e o Centro Português reuniram-se para comemorar o
encerramento das celebrações do centenário das aparições de Fátima. . Em um ato
cheio de grande talento e espiritualidade
"Meu
espírito confortou -se". "Eu senti-me em Fatima" foram os
comentários do público assistente da noite.
A cultura abarca muito
e ela inclui conhecimento, arte,
crenças, leis, moral, costumes e todos os hábitos e habilidades adquiridas pelo
homem, não só na família, mas também para fazer parte de uma sociedade como
membro que é. E Fátima é certamente cultura, é fé, esta na essência da maioria
dos portugueses
Sem dúvida mais
uma vez o IPC está de parabéns !!!!
sábado, 21 de outubro de 2017
Escritor João Pinto Coelho vence Prémio LeYa 2017
O escritor João Pinto Coelho venceu o
Prémio LeYa 2017 com o romance "Os loucos da rua Mazur", foi hoje
anunciado
No anúncio do vencedor, ontem na sede do grupo
editorial LeYa, o presidente do júri, Manuel Alegre, afirmou que "Os
loucos da rua Mazur" é um romance "bem estruturado, bem escrito, que
capta a atenção quer pelo tema, quer pela construção em tempos paralelos".
De acordo com o currículo do autor, João Pinto
Coelho nasceu em Londres, em 1967, e é licenciado em Arquitetura pela
Universidade Técnica de Lisboa.
Em 2009 e 2011 participou em ações do Conselho da
Europa, em Auschwitz, na Polónia, tendo juntado alunos portugueses e polacos no
projeto “Auschwitz in 1st Person/A Letter to Meir Berkovich”.
O Prémio LeYa é o maior para uma obra inédita
escrita em língua portuguesa, no valor monetário de 100 mil euros, e inclui a
edição da obra pelo grupo editorial Leya.
Presidido por Manuel Alegre, o júri deste ano foi
ainda constituído pelos escritores Nuno Júdice e Pepetela, pelo crítico José
Castello, pelo professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra José
Carlos Seabra Pereira, pelo reitor do Instituto Superior Politécnico e
Universitário de Maputo Lourenço do Rosário, e pela professora da Universidade
de São Paulo Rita Chaves.
No ano passado, o júri deliberou por unanimidade
não atribuir o prémio, dada a falta de
O primeiro vencedor do Prémio Leya, em 2008, foi
Murilo Carvalho, com o romance "O Rasto do Jaguar", ao qual se seguiu
"O Olho de Hertzog", de João Paulo Borges Coelho.
Em 2011, o júri distinguiu o romance "O Teu
Rosto Será o Último", de João Ricardo Pedro, em 2012 "Debaixo de
Algum Céu", de Nuno Camarneiro e em 2013 "Uma Outra Voz", de
Gabriela Ruivo Trindade, a primeira mulher a ser distinguida com este galardão.
De acordo com o regulamento, o Prémio LeYa visa
“incentivar a produção de obras originais de escritores de Língua Portuguesa, e
destina-se a galardoar uma obra inédita de ficção literária, na área
do romance, que não tenha sido premiada em nenhum outro concurso".
O regulamento determina ainda que podem
candidatar-se ao prémio “todas as pessoas singulares com plena capacidade
jurídica, independentemente da sua nacionalidade".
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Premio Leya
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
Falecimento do Presidente do IPC
É com imenso pesar que a Fundação Instituto Português de Cultura (IPC),
informa a todos os seus amigos e à coletividade em geral, do falecimento em
Portugal do nosso saudoso amigo, fundador e presidente Prof. Joao Da Costa.
Um homem talentoso, afável e de humor muito particular. Despegado dos bens materiais da vida. Dotado de uma sabedoria e de um amor pela cultura em geral, muito especialmente pela da sua e nossa Pátria.
A sua partida deixa muita leitura por fazer, deixa muita tinta no tinteiro e muitos sonhos por cumprir, mas o seu legado é incontornável e o IPC honrará a sua memoria e dará continuidade a esses sonhos.
Á sua esposa, filhos e netos as nossas sentidas palavras de condolências. A vossa dor é a nossa dor.
“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tenho só duas datas: a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus...” Fernando Pessoa
Um homem talentoso, afável e de humor muito particular. Despegado dos bens materiais da vida. Dotado de uma sabedoria e de um amor pela cultura em geral, muito especialmente pela da sua e nossa Pátria.
A sua partida deixa muita leitura por fazer, deixa muita tinta no tinteiro e muitos sonhos por cumprir, mas o seu legado é incontornável e o IPC honrará a sua memoria e dará continuidade a esses sonhos.
Á sua esposa, filhos e netos as nossas sentidas palavras de condolências. A vossa dor é a nossa dor.
“Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia, não há nada mais simples. Tenho só duas datas: a da minha nascença e a da minha morte. Entre uma e outra todos os dias são meus...” Fernando Pessoa
sexta-feira, 28 de abril de 2017
No âmbito das celebrações dos 43 anos da Revolução dos Cravos, o Alcalde do Municipio Guaicaipuro, Francisco Garces da Silva , o Cônsul Honorário de Los Teques, Pedro Goncalves, em parceria com o Instituto Português de Cultura comemoraram tão importante dia
Uma exposição concebida para celebrar tudo quanto significa a Revolução dos Cravos e o que ela significou para história do nosso Portugal esteve patente nos espaços do Teatro Lamas, elaborada a partir de um conjunto de fotografias e facilitada por IPC. Entre a agenda do dia todos os presentes puderam desfrutar do film Capitães de Abril .
Capitães de Abril é um filme de drama e ficção histórica realizado por Maria de Medeiros, uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França. Foi a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora, tendo alcançado um assinalável sucesso na bilheteira portuguesa.
Uma exposição concebida para celebrar tudo quanto significa a Revolução dos Cravos e o que ela significou para história do nosso Portugal esteve patente nos espaços do Teatro Lamas, elaborada a partir de um conjunto de fotografias e facilitada por IPC. Entre a agenda do dia todos os presentes puderam desfrutar do film Capitães de Abril .
Capitães de Abril é um filme de drama e ficção histórica realizado por Maria de Medeiros, uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França. Foi a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora, tendo alcançado um assinalável sucesso na bilheteira portuguesa.
A história do filme é baseada no golpe de estado militar que ocorreu em Portugal no dia 25 de Abril de 1974 e que presta homenagem aos jovens soldados que resgataram a sua pátria desse tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia
E para finalizar o acto contou com a participação musical do professor David Pinho, do conselheiro e vice presidente do IPC Fernando Campos, dos diretores do IPC do professor Jany Augusto Moreira, Alberto Viveiros e José Carlos Rebelo os quais interpretaram Grândola Vila Morena
Honra a quem merece honra, também foi alvo de uma merecida distinção o professor David Pinho pelos seus méritos dentro da comunidade portuguesa Foi distinguido com a ordem " Penacho de Guaicaipuro" Parabéns estimado Professor!!!!!
Honra a quem merece honra, também foi alvo de uma merecida distinção o professor David Pinho pelos seus méritos dentro da comunidade portuguesa Foi distinguido com a ordem " Penacho de Guaicaipuro" Parabéns estimado Professor!!!!!
terça-feira, 4 de abril de 2017
Universidade de Coimbra obtém nota “very good”
A Universidade de Coimbra (UC) anunciou,
hoje, ter obtido a classificação de “very good” (muito bom) em três áreas, no
sistema internacional de comparação de universidades (U-Multirank).
A nota
máxima foi atribuída à UC nas áreas de investigação, transferência de
conhecimento, internacionalização e envolvimento regional.
A UC
destaca, ainda, “o desempenho muito positivo em indicadores relacionados com o
número absoluto de publicações científicas, as publicações profissionais, o
número de citações, as receitas externas decorrentes de projectos de
investigação, as publicações interdisciplinares e promoção de estágios em
instituições da região”, todos eles com a nota de “good” (bom).
Para além
dos resultados globais, o U-multirank integrou nesta edição a avaliação de
indicadores relativos a quatro novas áreas – economia, engenharia química,
engenharia industrial/produção e engenharia civil – e actualizados os
resultados de quatro áreas – gestão, informática, engenharia mecânica e
engenharia eletroctécnica.
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universidade de coimbra
Marcelo homenageia hoje Aristides Sousa Mendes com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade
O Presidente da República condecorou a
título póstumo Aristides Sousa Mendes (1885-1954) com a Grã-Cruz da Ordem da
Liberdade, no dia em que passam 63 anos da morte do cônsul português.
De acordo com a agenda do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa homenageará o antigo cônsul português que durante a II Guerra Mundial (1939-1945) salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, numa cerimónia que decorrerá na Casa do Passal, Cabanas de Viriato (Viseu), que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes.
De acordo com a agenda do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa homenageará o antigo cônsul português que durante a II Guerra Mundial (1939-1945) salvou do regime nazi milhares de judeus e outros refugiados, numa cerimónia que decorrerá na Casa do Passal, Cabanas de Viriato (Viseu), que pertenceu a Aristides de Sousa Mendes.
Durante a II Guerra Mundial, Aristides de Sousa
Mendes emitiu em Bordéus, França, vistos sem autorização do Governo dirigido
por António Oliveira Salazar.
A Ordem da Liberdade “destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade”.
Aristides de Sousa Mendes já tinha sido condecorado, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
A Casa do Passal, classificada como Monumento Nacional em 2011, foi alvo de uma primeira fase de obras, que evitaram a sua ruína.
Este mês, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, presidiu a uma cerimónia de assinatura dos documentos que definem a cooperação entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, a Câmara de Carregal do Sal e a Direção Regional de Cultura do Centro, para a realização da segunda fase das obras na Casa do Passal.
A segunda e última fase de requalificação da parte interior e musealização da Casa do Passal representa um investimento de 800 mil euros
A Ordem da Liberdade “destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade”.
Aristides de Sousa Mendes já tinha sido condecorado, em 1986, com o grau de Oficial da Ordem da Liberdade e, em 1995, com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
A Casa do Passal, classificada como Monumento Nacional em 2011, foi alvo de uma primeira fase de obras, que evitaram a sua ruína.
Este mês, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, presidiu a uma cerimónia de assinatura dos documentos que definem a cooperação entre a Fundação Aristides de Sousa Mendes, a Câmara de Carregal do Sal e a Direção Regional de Cultura do Centro, para a realização da segunda fase das obras na Casa do Passal.
A segunda e última fase de requalificação da parte interior e musealização da Casa do Passal representa um investimento de 800 mil euros
416NEWS
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Aristides de Sousa Mendes
terça-feira, 21 de março de 2017
Dia Mundial da Poesia
O Dia Mundial da
Poesia celebra-se todos os anos a 21 de março. A data foi criada na 30.ª
Conferência Geral da UNESCO, a 16 de novembro de 1999. O propósito deste dia é
o de promover a leitura, a escrita, a publicação e o ensino da poesia em todo o
mundo.
O Dia Mundial da Poesia celebra também a
diversidade do diálogo, a livre expressão de ideias através do uso da palavra,
e ainda a criatividade e a inovação. A data convida, sem dúvida, à reflexão
sobre o poder da linguagem e do desenvolvimento das habilidades criativas de
cada pessoa. Neste dia realizam-se várias atividades em Portugal e um pouco por
todo o mundo, privilegiando-se as escolas, as bibliotecas e os espaços
culturais
sábado, 18 de março de 2017
Rentes de Carvalho e Cristina Branco vencem prémio da Sociedade Portuguesa de Autores
Ainda na área da literatura, Anunciações, de Maria Teresa Horta, venceu o prémio de “Melhor Livro de Poesia”. De umas coisas nascem outras, de João Pedro Mésseder (com ilustrações de Rachel Caiano), foi considerado o “Melhor Livro Infanto-Juvenil”.
Na categoria de “Melhor Disco”, a SPA premiou a cantora Cristina
Branco, pelo disco Menina. O compositor Eurico Carrapatoso
ganhou o prémio Autores 2017 de “Melhor Trabalho de Música Erudita” com a peça Magnificat
em talha dourada. Os Capitão Fausto ganharam o “Melhor Tema de Música
Popular”, com “Amanhã tou melhor”.
Nas artes visuais, Os meus Álbuns de Família um a um, de Lourdes de
Castro, recebeu o prémio de “Melhor Exposição de Artes Plásticas”. Já o
fotojornalista Alfredo Cunha foi distinguido pelo “Melhor Trabalho de
Fotografia”, pela série O tempo depois do tempo, título da
retrospetiva que se encontra patente na Cordoaria Nacional.Joana Brandão e João Perry venceram o prémio de “Melhor Atriz” e “Melhor Ator”. No teatro, o “Melhor Trabalho Cenográfico” foi para A tempestade, uma adaptação de Fernando Alvarez da famosa peça homónima de William Shakespeare. Moçambique, de Jorge Andrade, ganhou a categoria de “Melhor Espetáculo”. O espetáculo Se eu vivesse tu morrias, de Miguel Castro Caldas, foi considerado o melhor “Melhor Texto Português Representado”.
O vencedor na categoria “Melhor Programa de Rádio” foi o Governo Sombra, da TSF. O prémio de “Melhor Programa de Informação” foi atribuído a Renegados, uma reportagem da jornalista da SIC Sofia Pinto Coelho sobre pessoas nascidas em Portugal às quais foi negada ou retirada a cidadania por causa da aplicação da lei da nacionalidade, que entrou em vigor em 1981.
Na categoria de “Melhor Programa de Ficção”o vencedor foi Terapia, da RTP 1, e na de “Melhor Programa de Entretenimento” foi Literatura aqui, concebido por Teresa Paixão para a RTP 2. O galardão de “Melhor Programação Cultural Autárquica” foi para a Câmara Municipal de Penafiel, que promove o festival Escritaria.
No final da cerimónia, foi ainda atribuído o Prémio Vida e Obra ao escritor António Lobo Antunes.
Observador
terça-feira, 14 de março de 2017
Festival Literário da Madeira arranca esta terça com Svetlana Alexievich
Nobel da Literatura
bielorrussa é a convidada do evento para reflectir sobre se "haverá algo
mais assustador do que o homem?"
O Festival Literário da Madeira inicia-se esta
terça-feira, com a jornalista e escritora bielorrussa Svetlana Alexievich,
Nobel da Literatura, e fecha no sábado com o Prémio Pessoa Frederico Lourenço e
o norte-americano Adam Johnson, vencedor do Pulitzer.
PUB
Organizado pela Eventos Culturais do Atlântico, o
Festival Literário da Madeira é este ano dedicado ao tema Literatura e a Web -
entre o medo e a liberdade, tendo como palco o Teatro Municipal Baltazar Dias,
no Funchal. A sessão de abertura, hoje às 18h, tem prevista a presença de
Svetlana Alexievich, numa conversa com o jornalista Luís Caetano, da Antena 2,
que toma a experiência da autora, dos testemunhos que procurou e recolheu ao
longo do seu percurso - testemunhos de guerra, de morte e de destruição,
testemunhos de sobrevivência - para a pergunta que norteia o encontro:
"Haverá algo mais assustador do que o homem?".
Svetlana Alexievich foi distinguida em 2015 com o
Nobel da Literatura, destacando então a Academia Sueca a sua "escrita
polifónica", em que as vozes das testemunhas se multiplicam, como "um
monumento ao sofrimento e à coragem no nosso tempo".
Na segunda-feira, dia em que Alexievich seria
recebida pelo presidente do Governo Regional, a escritora viu a sua chegada à
Madeira adiada devido ao vento forte que se fez sentir e que atingiu o
aeroporto.
O encerramento do festival, no dia 18, conta com o
escritor norte-americano Adam Johnson, numa conversa com o jornalista e
escritor português Miguel Sousa Tavares, moderada pelo jornalista Paulo Moura.
Adam Johnson venceu o Prémio Pulitzer de Ficção, em 2013, pelo romance Vida
Roubada (The Orphan Master's Son).
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festival literário da madeira
quinta-feira, 9 de março de 2017
Exame em Língua Portuguesa nos EUA dá créditos para acesso ao ensino superior
O
ensino da língua portuguesa ganha cada vez mais credibilidade nos Estados
Unidos. Pela primeira vez, em abril deste ano, os estudantes naquele país
poderão realizar o exame NEWL - National Examinations in World Languages - no
âmbito da língua portuguesa de modo a obter créditos no acesso às principais
instituições norte-americanas de ensino superior.
O ensino da língua portuguesa ganha cada vez mais
credibilidade nos Estados Unidos. Pela primeira vez, em abril deste ano, os
estudantes naquele país poderão realizar o exame NEWL - National Examinations
in World Languages - no âmbito da língua portuguesa de modo a obter créditos no
acesso às principais instituições norte-americanas de ensino superior.
Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o programa AP (Advanced Placement) da associação de estabelecimentos de ensino norte-americanos "College Board" reconhece os exames NEWL da American Councils for International Education, incluindo para efeitos de contagem de créditos no ensino secundário e no acesso ao ensino superior, recomendando-os aos seus associados.
Segundo um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o programa AP (Advanced Placement) da associação de estabelecimentos de ensino norte-americanos "College Board" reconhece os exames NEWL da American Councils for International Education, incluindo para efeitos de contagem de créditos no ensino secundário e no acesso ao ensino superior, recomendando-os aos seus associados.
quarta-feira, 8 de março de 2017
Dia Internacional da Mulher
A
Mulher Mais Bonita do Mundo
estás tão bonita
hoje. quando digo que nasceram
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.
entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.
entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás tão bonita hoje.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"
flores novas na terra do jardim, quero dizer
que estás bonita.
entro na casa, entro no quarto, abro o armário,
abro uma gaveta, abro uma caixa onde está o teu fio
de ouro.
entre os dedos, seguro o teu fino fio de ouro, como
se tocasse a pele do teu pescoço.
há o céu, a casa, o quarto, e tu estás dentro de mim.
estás tão bonita hoje.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
estás dentro de algo que está dentro de todas as
coisas, a minha voz nomeia-te para descrever
a beleza.
os teus cabelos, a testa, os olhos, o nariz, os lábios.
de encontro ao silêncio, dentro do mundo,
estás tão bonita é aquilo que quero dizer.
José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"
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8 de marco
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Jornal O Despertar, o mais antigo de Coimbra, celebra 100 anos
O jornal O Despertar, o mais antigo de Coimbra, celebra o centenário a 02 de março. Fundado por republicanos e com fortes ligações aos futricas (não estudantes), o semanário olha para o seu "património de afetividade" como o maior ativo para continuar.
Na edição especial que sairá a 02 de março, há um 'cartoon' para o qual o proprietário do jornal, Lino Vinhal, chama a atenção: a Rainha Isabel, que, em vez das flores, mostra a D. Dinis as páginas do semanário de Coimbra.
"Manter um jornal durante 100 anos na província só mesmo por milagre", frisa Lino Vinhal, também administrador do grupo Media Centro, que entende que é a "ligação afetiva extremamente forte" que o jornal tem com os seus colaboradores e leitores que o tornam especia
http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/jornal-o-despertar-o-mais-antigo-de-coimbra-celebra-100-anos?ref=Bloco_CMAoMinuto
Na edição especial que sairá a 02 de março, há um 'cartoon' para o qual o proprietário do jornal, Lino Vinhal, chama a atenção: a Rainha Isabel, que, em vez das flores, mostra a D. Dinis as páginas do semanário de Coimbra.
"Manter um jornal durante 100 anos na província só mesmo por milagre", frisa Lino Vinhal, também administrador do grupo Media Centro, que entende que é a "ligação afetiva extremamente forte" que o jornal tem com os seus colaboradores e leitores que o tornam especia
http://www.cmjornal.pt/cm-ao-minuto/detalhe/jornal-o-despertar-o-mais-antigo-de-coimbra-celebra-100-anos?ref=Bloco_CMAoMinuto
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
Língua portuguesa entre as mais poderosas do mundo
O ‘Power Language Index’ destacou o Português como uma das dez línguas mais poderosas a nível mundial. Brilhamos na capacidade de participar numa economia e na aptidão para o diálogo.
Entre os mais de seis mil idiomas utilizados atualmente, apenas 15 têm o número suficiente de falantes para serem considerados os mais falados no mundo e somente dez acarretam o título de mais poderosas. Portugal está lista.
De acordo com o Power Language Index (PLI), divulgado pelo Fórum Económico Mundial, o nosso país encontra-se na nona posição do ‘ranking’ das dez línguas mais poderosas do mundo, ou seja, aquelas que os autores consideram ser as que têm mais utilidade. Para medir essa característica, os responsáveis pelo estudo estatístico vão mais longe e perguntam aos leitores o seguinte: “Se um alienígena viesse ao Planeta Terra, qual seria a língua o capacitaria de se envolver plenamente com os humanos?”.
O PLI mede a utilidade de uma linguagem para um ser humano representativo e não para um indivíduo em particular. Nesse sentido, o índice teve em conta uma série de critérios, cuja importância de cada um varia: geografia (capacidade de viajar – 22,5%), economia (capacidade de participar numa economia – 22,5%), comunicação (capacidade de diálogo – 22,5%), conhecimento e meios de comunicação (capacidade de consumir conhecimentos e media – 22,5%) e diplomacia (capacidade de se alicerçar nas relações internacionais -10%).
Curiosamente, as seis línguas mais ponderosas correspondem às seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas. A tabela (reproduzida em baixo) é encabeçada pelo Inglês, como seria expectável, seguindo-se o Mandarim e o Francês.
O tema da conferência de Davos deste ano, teve como tema Responsive and Responsible Leadership. Contigo, a questão da globalização esteve presente na maioria dos debates.
No programa de 2017 pode ler-se: “A emergência de um mundo multipolar não pode ser desculpa para indecisão e inércia, razão pela qual é imperativo que os líderes respondam de forma coletiva com ações credíveis para melhorar o estado do mundo. (…) Juntando-nos no início do ano, podemos moldar o futuro e unir este esforço global em design, criação e colaboração”.
De acordo com o Power Language Index (PLI), divulgado pelo Fórum Económico Mundial, o nosso país encontra-se na nona posição do ‘ranking’ das dez línguas mais poderosas do mundo, ou seja, aquelas que os autores consideram ser as que têm mais utilidade. Para medir essa característica, os responsáveis pelo estudo estatístico vão mais longe e perguntam aos leitores o seguinte: “Se um alienígena viesse ao Planeta Terra, qual seria a língua o capacitaria de se envolver plenamente com os humanos?”.
O PLI mede a utilidade de uma linguagem para um ser humano representativo e não para um indivíduo em particular. Nesse sentido, o índice teve em conta uma série de critérios, cuja importância de cada um varia: geografia (capacidade de viajar – 22,5%), economia (capacidade de participar numa economia – 22,5%), comunicação (capacidade de diálogo – 22,5%), conhecimento e meios de comunicação (capacidade de consumir conhecimentos e media – 22,5%) e diplomacia (capacidade de se alicerçar nas relações internacionais -10%).
Curiosamente, as seis línguas mais ponderosas correspondem às seis línguas oficiais da Organização das Nações Unidas. A tabela (reproduzida em baixo) é encabeçada pelo Inglês, como seria expectável, seguindo-se o Mandarim e o Francês.
O tema da conferência de Davos deste ano, teve como tema Responsive and Responsible Leadership. Contigo, a questão da globalização esteve presente na maioria dos debates.
No programa de 2017 pode ler-se: “A emergência de um mundo multipolar não pode ser desculpa para indecisão e inércia, razão pela qual é imperativo que os líderes respondam de forma coletiva com ações credíveis para melhorar o estado do mundo. (…) Juntando-nos no início do ano, podemos moldar o futuro e unir este esforço global em design, criação e colaboração”.
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Lingua
Zeca Afonso: Uma vida pela liberdade, a emancipação e o poder popular
O artista defendeu "ideias que são extremamente nobres e que têm a ver com a situação das pessoas, com a liberdade e a democracia", disse o músico e divulgador Manuel Jorge Veloso, amigo de José Afonso, que o acompanhou e com ele privou.
José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos nasceu em Aveiro, no dia 02 de agosto de 1929, licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas, em Coimbra, com a defesa de uma tese sobre Jean-Paul Sarte, no início dos anos de 1960, depois de já ter gravado os primeiros discos com Rui Pato e de ter atuado com José Niza.
Lecionou em escolas de Portugal continental, assim como de Angola e Moçambique, até que a contestação à ditadura e à guerra colonial o levou à prisão pela PIDE, a polícia política do regime, e à expulsão do ensino oficial, em 1968, no qual só viria a ser reintegrado quase 10 anos após o 25 de Abril.
Depois de "Baladas e canções" (1964) e "Cantares do Andarilho" (1968), gravou "Contos velhos rumos novos" (1969), "Traz outro amigo também" (1970), "Eu vou ser como a toupeira" (1972).
Os álbuns "Cantigas do Maio" (1971), que inclui "Grândola, vila morena", e "Venham mais cinco" (1973), o disco de "Era um redondo vocábulo", ambos gravados em França, contaram com a produção e direção do músico e compositor José Mário Branco.
Sapo 24
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Zeca Afonso
domingo, 19 de fevereiro de 2017
Prémio Camões é entregue hoje ao escritor brasileiro Raduan Nassar em São Paulo
O escritor brasileiro Raduan Nassar recebe , em São Paulo, no Brasil, o
Prémio Camões do ano de 2016, numa cerimónia a realizar no Museu Lasar Segall,
informou o Governo de Brasília.
A cerimónia conta com o ministro brasileiro da
Cultura, Roberto Freire, e o Governo de Lisboa estará representado pelo
embaixador de Portugal em Brasília, Jorge Cabral. O ministro português da
Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, "não poderá estar presente, por razões
de agenda", segundo o seu gabinete.
Autor de obras como "Lavoura Arcaica"
(1975) e "Um Copo de Cólera" (1978), Raduan Nassar foi distinguido em
maio de 2016 com o Prémio Camões, por um júri constituído pelos professores,
autores e investigadores Sérgio Alcides do Amaral e Flora Süssekind, pelo
Brasil, Paula Morão e Pedro Mexia, por Portugal, e Inocência Mata e Lourenço de
Rosário, pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.
Raduan Nassar nasceu em Pindorama, Estado de São
Paulo, em 1935, descende de uma família libanesa, estudou Direito e Letras na
Universidade de São Paulo, onde acabou por concluir a formação académica em
Filosofia.
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PREMIO CAMOES
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Pavilhão Carlos Lopes amanhã reabre as portas
Todos se afadigam para o Pavilhão Carlos Lopes amanhã reabrir as portas.
Novamente, os lisboetas poderão desfrutar dos azulejos produzidos pela Fábrica
de Sacavém em 1922, das esculturas de Raul Xavier, dos belíssimos interiores e
escadarias deste espaço, mas sobretudo das memórias da nossa cidade.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
Morreu aos 105 anos Manuela de Azevedo, a mais antiga repórter do mundo
Morreu, aos 105
anos, a jornalista e escritora Manuela de Azevedo. A morte foi anunciada pelo
Museu da Imprensa, que revela que Manuela de Azevedo morreu esta sexta-feira,
dia 10 de fevereiro, no Hospital de S. José em Lisboa.
"Depois da morte de Clare Hollingworth, no dia 10 de
janeiro deste ano, em Hong Kong, Manuela de Azevedo era a repórter mais antiga
do mundo. Deixa uma obra vasta que honra o jornalismo e o mundo das letras, já
que foi romancista, ensaísta, poeta e contista, tendo escrito também peças de
teatro, uma delas censurada pelo regime de Salazar. Cortado pela Censura foi
também um artigo que escreveu em 1935 a defender a eutanásia", refere a
nota do Museu da Imprensa. Recentemente, estava a trabalhar num livro com 200
cartas, grande parte delas já comentada
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MANUELA DE AZEVEDO
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Porto eleito como Melhor Destino Europeu
A cidade do Porto
volta a superar a concorrência de outros 19 destinos e conquista esta
importante distinção pelo terceiro ano e com um recorde de 138 mil votos
contabilizados. Em segundo e terceiro lugar ficaram, respetivamente, as cidades
de Milão (Itália) e Gdansk (Polónia). O Porto continua a ser a única cidade
portuguesa a conquistar o galardão e a primeira a conquistá-lo por mais do que
uma vez.
O Porto acaba de
ser eleito "Melhor Destino Europeu 2017" arrecadando mais um
importante prémio internacional.
Depois da nomeação e da disputa com cidades como Paris, Amesterdão, Londres ou Barcelona, o Porto volta a conquistar o título que já tinha arrecadado em 2012 e 2014, mas desta vez com uma votação ainda mais expressiva, já que superou os 138 mil votos - quase o triplo dos votos que há um ano deram a vitória à cidade croata de Zadar.
Um número que atesta o potencial e atratividade da cidade, não só para os portuenses, mas também para os portugueses e para os turistas provenientes de todo o mundo. Na verdade, e de acordo com os dados já divulgados pela organização do concurso, o Porto seria vencedor mesmo só com os votos registados fora do território nacional. O Porto foi o destino mais votado em 85 países, registando 58% da votação fora de Portugal. Em território nacional, a votação no Porto superou os 89%
Porto.pthttp://www.porto.pt/noticias/porto-eleito-como-melhor-destino-europeu-2017
Porque é que o mundo se apaixonou por Fernando Pessoa?
Começa esta
quinta-feira a quarta edição do Congresso
Internacional Fernando Pessoa, que este ano irá decorrer na Fundação Calouste
Gulbenkian, em Lisboa. Durante três dias, 42 especialistas de diferentes
nacionalidades vão apresentar comunicações inéditas, lançar questões e
responder a dúvidas do público, num encontro científico aberto a todos os
interessados, estudantes, investigadores ou simplesmente curiosos.
Numa iniciativa
que pretende ser um momento de encontro entre especialistas pessoanos,
contribuindo “para o estímulo e o avanço da investigação sobre Pessoa”, como
sugere uma nota de imprensa divulgada pela Casa Fernando Pessoa, responsável pela organização
do congresso, o que salta desde logo à vista é nacionalidade dos oradores — a
maioria não é portuguesa, mas sim estrangeira. Um reflexo claro da
internacionalização do poeta.
Há muito que nos
habituámos a ver na capa dos livros dedicados a Fernando Pessoa o nome de algum
investigador estrangeiro. Richard Zenith, que reside em Portugal desde 1987,
tem sido um dos principais responsáveis pela divulgação da obra pessoana nos
últimos 20 anos, em Portugal mas também além fronteiras. Nascido nos Estados
Unidos da América, Zenith tornou-se português por amor a Pessoa, numa altura em
que o poeta ainda estava longe de andar nas bocas do mundo. Mas hoje, em 2017,
o caso é outro — o Fernando Pessoa do século XXI já não é só nosso, é de todos.
Mas como é que
se explica o interesse de tantos investigadores, de tantos países diferentes,
numa obra transversal, mas ainda assim tão portuguesa, tão lisboeta? E como é
que Fernando Pessoa chega às mãos de quem vive em fora de Portugal? Esta é a
história de cinco investigadores, de nacionalidades diferentes, com um poeta em
comum.
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Fernando Pessoa
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
32 fotos da arte da pesca em Portugal nos anos 50 que estão a deslumbrar o mundo
Varinas e pescadores, redes de pesca e artes, o mar entre Lisboa e a
Nazaré. A Fundação Calouste Gulbenkian mostra como era a vida junto ao mar
português nos anos 50. As fotos têm deslumbrado o mundo.
Sessenta anos depois, o fotógrafo Horácio
Novais foi ilustrar aquilo de que o comandante havia escrito. Depois de ter
aberto um estúdio onde passou a trabalhar a título independente – até 1931 era
fotojornalista no jornal O Século -, passou a dedicar-se a projetos para vários
meios de comunicação social. Um desses projetos levou-o até às praias do Cais
da Ribeira, em Lisboa, da Ericeira e da Nazaré para fotografar a venda do
peixe, a recolha dos barcos, o restauro das redes, as juntas de bois que
ajudavam os pescadores, as festas junto ao mar e os barcos atracados nos
portos.
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VARINAS
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017
Assembleia Geral Ordinária, 6 de Fevereiro 2017
De acordo com o pautado nos seus estatutos socias, o Instituto Portugues de Cultura cumpriu com o acto formal da sua Assembleia Geral Ordinária correpondente ao período 2015-2016.
Nesse acto foram apresentados o Relatório de Actividades e o relatório de Contas, os quais foram aprovados por unanimidade
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IPC
A Língua portuguesa é uma vantagem
A língua portuguesa é uma vantagem para
muitos lusodescendentes quando tentam entrar no mercado laboral do Canadá,
admitem muitos jovens, filhos de emigrantes portugueses.
“Saber falar português foi uma vantagem,
porque além do inglês e francês (línguas oficiais do Canadá), falar português
permitiu-me arranjar trabalho como hospedeira numa companhia de aviação em Toronto”,
afirmou Laura Esmerado, de 27 anos.
A lusodescendente, filha de emigrantes de
Águeda (distrito de Aveiro) e de São Miguel (Açores), é licenciada em
Representação para Cinema e Televisão.
A língua portuguesa aprendeu “em casa, com
a família, pois muitos não falavam inglês, melhorando também através da leitura
de jornais comunitários”.
A cantora Nelly Furtado é a sua grande
referência luso-canadiana, até porque singrou também na vertente das artes,
área que Laura Esmerado optou por seguir na universidade.
Por “laços familiares cresci junto a um
Orfeão (Stella Maris), o que me ajudou a desenvolver o vocabulário no
português. Depois apaixonei-me pela música portuguesa, além da gastronomia”,
acrescentou
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
GOVERNO ANUNCIA PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA CULTURA PORTUGUESA NO ESTRANGEIRO
As áreas de governação da
Cultura e dos Negócios Estrangeiros vão coordenar em conjunto a política
estratégica de promoção da cultura portuguesa no estrangeiro, tendo já 1300
iniciativas agendadas para 2017 num total de 75 países.
O Ministro da Cultura, Luís
Filipe Castro Mendes, afirmou que se trata de «integrar, articular e coordenar,
e pôr sob uma estratégia comum as ações que o Estado português ou agentes culturais,
com o apoio do Estado, realizam no estrangeiro com vista à promoção, divulgação
e difusão da cultura portuguesa».
Durante a apresentação pública
da estratégia da Ação Cultural Externa, em Lisboa, o Ministro referiu também
que o programa vai envolver todos os organismos e serviços públicos com atuação
internacional nas áreas da cultura e será coordenada pelo Instituto Camões, na
alçada do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e pelo Gabinete de Estratégia,
Planeamento e Avaliação Culturais, do Ministério da Cultura.
«A globalidade dos organismos
tem de dar 10% para a internacionalização e é isto que chamamos reserva
financeira constituída para a ação cultural externa», disse Castro Mendes,
acrescentando que «não quer dizer que cada entidade seja obrigada a dar 10%:
umas podem dar mais, outras podem dar menos», desde que o valor final perfaça a
percentagem
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