terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Crítica à entrevista de António Lobo Antunes

As críticas do autor Esplendor de Portugal a Fernando Pessoa não passaram despercebidas. Aqui um exemplo...


Tudo em defesa de Fernando Pessoa!



  Hoje venho fazer uma crítica e acreditem: isto é novo para mim. O que até parece estranho, tendo em conta que hoje em dia toda a gente que disponha de uma conta no Facebook se torna automaticamente especialista e analista em todo o tipo de situações e se vê, não só no direito, como na obrigação de transmitir a sua opinião acerca de qualquer assunto, mais ou menos polémico. Não sendo este um dos meus hábitos, tenho que admitir que não sei bem por onde começar. Até porque esta não é uma crítica qualquer. É uma crítica a uma crítica.
    Há cerca de duas semanas atrás, o escritor António Lobo Antunes deu uma entrevista ao jornal espanhol El País. Falou sobre a sua carreira, os tempos na guerra em Angola e até mesmo de música. Mas o importante aqui encontra-se logo no início da entrevista, onde o autor critica Fernando Pessoa. Confessa que não é admirador do poeta, mas não se fica por aqui. O livro do Desassossego aborrece-o, (“O livro do não sei o quê aborrece-me até à morte.”), Álvaro de Campos não passa de uma cópia de Walt Whitman e Ricardo Reis, de Virgilio. Pessoa não pode ser mesmo considerado um bom escritor, na medida em que nunca teve relações sexuais (“Pergunto-me se um homem que nunca fodeu pode ser um bom escritor“). A tradução do sumo da entrevista é do observador (http://observador.pt/2015/09/25/lobo-antunes-pergunto-me-um-homem-nunca-fodeu-pode-bom-escritor/
) e pelos comentários que abaixo se encontram, acreditem que vale a pena ler.


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