segunda-feira, 24 de novembro de 2014

'Canto da terra' pode ser Património da Humanidade


 

"Marca identitária" da cultura do Alentejo.
O cante alentejano, o '(can)to da (te)rra', que retrata a "ligação umbilical do trabalhador com a terra-mãe", nasceu entre gentes das planícies, tornou-se a "marca identitária" da cultura do Alentejo e pode tornar-se Património da Humanidade.
Segundo a Moda - Associação do Cante Alentejano, o canto a vozes tradicional do Alentejo "nasceu no afã" das longas caminhadas dos trabalhadores do campo entre as aldeias onde moravam e os locais de monda ou ceifa, onde era "forçoso" estar ao nascer do sol.
A candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) explica tratar-se de "um canto coletivo, sem recurso a instrumentos e que incorpora música e poesia", associado geograficamente ao Baixo Alentejo.
"Historicamente, nenhuma informação documental parece provar a existência de canto coral sem instrumentos no Baixo Alentejo antes de 1907", quando foi formado o Orfeão Popular de Serpa e começaram a surgir grupos corais como existem na atualidade, indica a candidatura.

Nota: O pessoano Richard Zenith estará em Caracas de 29 de Nov  a 3 de Dezembro, a convite do IPC, para os actos do seu 20 Aniversário.

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