terça-feira, 30 de abril de 2013
HOJE: Palestra do poeta Gastão Cruz …
Esta
noite, pelas 20 h. o Instituto Português
de Cultura apresenta, no Cantinho da
Cultura do Centro Português o poeta, crítico literário, tradutor e
encenador Gastao Cruz. A palestra leva por título: Depois de Fernando Pessoa, a
poesia portuguesa nas décadas de 40, 50 e 60.
Como poeta, o seu nome aparece inicialmente ligado
à publicação colectiva Poesia 61
(que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de
Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto
Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais
contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60.
Como crítico literário, coordenou a revista Outubro
e colaborou em vários jornais e revistas ao longo dos anos sessenta - Seara Nova, O Tempo e o Modo ou Os
Cadernos do Meio-Dia (publicados sob a direcção de Casimiro de
Brito e António Ramos Rosa). Essa colaboração foi
reunida em volume, com o título A Poesia
Portuguesa Hoje (1973), livro que permanece hoje como uma referência para o
estudo da poesia portuguesa da década de sessenta.
Em 2004, com a obra Rua de Portugal recebeu o Grande
Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores.
Cinco anos mais tarde, com A Moeda do
Tempo conquistou o Prémio Correntes d'Escritas. Gastão Cruz acaba de estar na FilBo2013 (Portugal foi o Convidado de Honra da feira), junto com um grupo de autores portugueses.
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Gastao Cruz
sábado, 27 de abril de 2013
Jerónimo Pizarro vence Prémio Eduardo Lourenço
O comissário da presença portuguesa na Feira Internacional do Livro de
Bogotá tem sido "um incansável investigador, trabalhador e divulgador de
Portugal na Colômbia" e "da cultura de Portugal no espaço
ibero-americano".
Enquanto o poeta Gastão
Cruz e a escritora Inês Pedrosa falavam na Universidade de los Andes, em
Bogotá, na Colômbia, sobre a sua vida e a sua obra, o comissário da
representação portuguesa na Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), o
académico e investigador Jerónimo Pizarro estranhamente saía da sala para
atender telefonemas. No final da sessão foi resolvido o mistério: o
especialista em Fernando Pessoa, colombiano com nacionalidade portuguesa,
estava a receber telefonemas de Portugal a anunciar-lhe que lhe tinha sido
atribuído o Prémio Eduardo Lourenço, que está na nona edição, tem o valor de 10
mil euros e é atribuído pelo Centro de Estudos Ibéricos (CEI).
Nota: O Instituto Português de Cultura regista, com enorme entusiasmo, a atribuição deste prémio ao pessoano Jerónimo Pizarro, e felicita o homenageado pela conquista merecidíssima deste prestigiado galardão.
Recorda, também,
que Jerónimo Pizarro esteve em Caracas a convite do IPC, em Novembro de 2010,
precisamente com ocasião do aniversário da nossa Fundação.
Público.
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Jerónimo Pizarro
Programa Cinema Português em Movimento vai levar filmes a 51 localidades
O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto
Xavier, anunciou hoje no Parlamento, em Lisboa, que o programa Cinema Português
em Movimento vai exibir filmes em 51 localidades do país com carência de oferta
cinematográfica entre Junho e Setembro de 2013.
De acordo com a tutela,
entre Junho e Setembro deste ano, o programa Cinema Português em Movimento vai
decorrer em 51 localidades escolhidas entre os 95 concelhos “que entre 2004 e
2012 registaram menos de 500 espectadores não tendo tido nenhuma exibição
comercial de filmes portugueses nos últimos nove anos”. Serão projectados
apenas filmes portugueses apoiados pelo ICA e que estão fora do circuito
comercial, e, segundo Barreto Xavier, serão as câmaras a escolher os filmes.
O programa foi anunciado na
Assembleia da República, durante uma audição da Comissão Parlamentar de
Educação, Ciência e Cultura. O secretário de Estado referiu que o programa é
lançado numa altura em que o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA)
comemora 40 anos, e que apesar de não estarem previstas celebrações oficiais,
será lançado um programa para “promover o cinema português junto das populações
que vivem fora dos grandes centros urbanos, ou que habitam em regiões
desfavorecidas de oferta cinematográfica”.
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Cinema Português
sexta-feira, 26 de abril de 2013
A história inacabada das ruínas portuguesas
Apaixonado por
história e arquitetura e fotógrafo de profissão, Gastão de Brito é o autor do
blogue Ruin’arte,
uma autêntica galeria digital onde expõe os seus trabalhos fotográficos,
inspirados nos “descuros do património arquitetónico.”
Revelar a “história inacabada" de ruínas industriais, urbanas, clericais, palacianas, rurais, militares e outras , é o objetivo de Gastão de Brito e Silva que, através da fotografia, quer apelar a que se preserve “o melhor que temos" para que esta "geração não perca o que todas as outras legaram”.
Este projeto fotográfico, marcado por uma minuciosa exploração de cores e contrastes, nasceu de “uma inspiração algo longínqua no tempo,” quando Gastão voltava da tropa, numa viagem de comboio, e avistou uma ruína “deslocada da civilização”, que despertou a sua curiosidade.
Revelar a “história inacabada" de ruínas industriais, urbanas, clericais, palacianas, rurais, militares e outras , é o objetivo de Gastão de Brito e Silva que, através da fotografia, quer apelar a que se preserve “o melhor que temos" para que esta "geração não perca o que todas as outras legaram”.
Este projeto fotográfico, marcado por uma minuciosa exploração de cores e contrastes, nasceu de “uma inspiração algo longínqua no tempo,” quando Gastão voltava da tropa, numa viagem de comboio, e avistou uma ruína “deslocada da civilização”, que despertou a sua curiosidade.
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Arquitectura
quinta-feira, 25 de abril de 2013
José Zeca Afonso, la voz que hizo florecer la utopía en los cuarteles
El cantautor portugués se convirtió en un
símbolo de la democracia y la libertad con 'Grândola, Vila Morena', la canción
elegida por los militares sublevados para dar el pistoletazo de salida a la
incruenta Revolución de los Claveles. Sin embargo, él nunca se dejó mimar por
el poder y consagró su honesta carrera musical al mismo pueblo que se echó a la
calle contra la dictadura de Salazar el 25 de abril de 1974. Hoy su mensaje
sigue vigente y ha sido abrazado por quienes rechazan el dictado neoliberal de
la troika
Su voz le permitió
conservar su frondosa cabellera y Rádio Renascença hizo el resto. Pero antes de
dejar atrás su condición humana para convertirse en el símbolo de la libertad,
como un lagarto que muda su piel por otra que trasciende los límites de su
cuerpo, José Afonso se valió de sus dotes interpretativas para zafarse
de los veteranos que acosaban a los primerizos del Liceu D. João III de
Coímbra. Allí, en el instituto donde había estudiado un siglo antes el ilustre
literato portugués Eça de Queirós, fue rebautizado como el bicho cantor, o sea, el novato cantante,
tal vez el único estudiante recién llegado que no lucía la cabeza rapada.
En aquel Estado Novo
preconizado por el salazarismo, Zeca (como sería conocido en el futuro)
transitó de la serenata y el fado hacia una canción protesta con enjundia que
entronca con los grandes autores del género: Paco Ibáñez, Georges Brassens o,
por no alargar la lista ni cruzar el charco, Francesco de Gregori. "Si
fuese británico, habría tenido la trascendencia mundial de Bob Dylan",
aventura su íntimo amigo Luis Pastor, con quien compartió tragos y escenarios a
ambos lados de la raia. Sin embargo,
sólo tuvo eco internacional una canción suya, Grândola, Vila Morena, imprescindible en la
B.S.O. del imaginario de quienes entonces bramaban contra las dictaduras y hoy
se sublevan contra la troika.
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25 de Abril
"25 de Abril, sempre!"
A Fundação José
Saramago assinala neste seu espaço virtual os 39 anos do 25 de abril, depois de
o ter comemorado na sua sede, na Casa dos Bicos, no dia 24, com entradas
gratuitas, com a audição de músicas e relatos do dia que trouxe a liberdade a
Portugal e com a oferta de cravos vermelhos a quem a visitou nesse dia. Até dia
29 de abril, dois painéis colocados nas portas da sede da Fundação celebram a
data com a frase "25 de Abril, sempre!" e com a letra de Grândola, Vila Morena.
Para celebrar esta data muito se poderia dizer. Preferimos pensar no muito que ainda há a fazer para que a matriz da data se cumpra. E como espaço que não é neutral, a Fundação José Saramago recupera uma das senhas da Revolução, a Grândola, Vila Morena, de José Afonso, aqui cantada a várias vozes por José Saramago, João Afonso, Luis Pastor e por todos os que estiveram presentes na inauguração da Biblioteca do escritor em Lanzarote. Depois, a Inquietação, de José Mário Branco, reinterpretada pel'A Naifa com a presença de diversas personalidades das mais diversas áreas, com que o Canal Q assinalou o seu terceiro aniversário. Por fim, um texto do Professor Borges Coelho, lido na apresentação do Museu Liberdade e Resistência, que a Câmara Municipal de Lisboa instalará na antiga Cadeia do Aljube.
Para celebrar esta data muito se poderia dizer. Preferimos pensar no muito que ainda há a fazer para que a matriz da data se cumpra. E como espaço que não é neutral, a Fundação José Saramago recupera uma das senhas da Revolução, a Grândola, Vila Morena, de José Afonso, aqui cantada a várias vozes por José Saramago, João Afonso, Luis Pastor e por todos os que estiveram presentes na inauguração da Biblioteca do escritor em Lanzarote. Depois, a Inquietação, de José Mário Branco, reinterpretada pel'A Naifa com a presença de diversas personalidades das mais diversas áreas, com que o Canal Q assinalou o seu terceiro aniversário. Por fim, um texto do Professor Borges Coelho, lido na apresentação do Museu Liberdade e Resistência, que a Câmara Municipal de Lisboa instalará na antiga Cadeia do Aljube.
Fundação José Saramago.
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25 de Abril,
José Saramago
25 de Abril... sempre !
Vamos lembrar o Dia da Liberdade!
Numa celebração
conjunta, o Centro Português e o Instituto Português de Caracas celebrarão hoje
os 39 da Revolução dos Cravos, que dariam início à III República Portuguesa e a
um renascer cultural de Portugal.
O programa
inclui:
· *
Palavras
de apresentação
·
* Apresentação
do Grupo Folclórico Infantil do Centro Português
·
* Projecção
do documentário Santa Liberdade, que nos recorda que a captura do Santa Maria
teve origem em Caracas.
·
* Sessão
de Fados
A celebração
está programada para ter início às 19:30 h, no Cantinho da Cultura.
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25 de Abril
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Amanhã: 25 de Abril ....
Numa celebração
conjunta, o Centro Português e o Instituto Português de Caracas celebrarão amanhã
os 39 da Revolução dos Cravos, que daria início à III República Portuguesa e a
um renascer cultural de Portugal.
O programa
inclui:
·
Palavras
de apresentação
·
Apresentação
do Grupo Folclórico Infantil do Centro Português
·
Projecção
do documentário Santa Liberdade, que nos
recorda que a captura do Santa Maria teve origem em Caracas.
recorda que a captura do Santa Maria teve origem em Caracas.
·
Sessão
de Fados
A celebração
começará às 19:30 h, no Cantinho da Cultura.
29 de Abril de 1974.
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25 de Abril
terça-feira, 23 de abril de 2013
"A Estátua e a Pedra" apresenta-se hoje mundialmente na FILBo
A Feira do Livro de Bogotá recebe hoje a
apresentação mundial do livro A Estátua e a Pedra, numa sessão que contará com a presença de Pilar
del Río. Disponível já há alguns dias nas livrarias portuguesas, esta edição da
Fundação José Saramago traz a público uma conferência do escritor proferida em
Turim, na qual José Saramago revisita a sua obra, afirmando, por exemplo,
"Quando terminei O Evangelho ainda não sabia que até então tinha andado a
descrever estátuas. Tive de entender o novo mundo que se me apresentava ao
abandonar a superfície da pedra e passar para o seu interior, e isso aconteceu
com Ensaio sobre a Cegueira. Percebi, então, que alguma coisa tinha terminado
na minha vida de escritor e que algo diferente estava a começar." A
estátua e a Pedra
chega acompanhado por dois textos introdutórios de Giancarlo Depretis e Luciana
Stegagno Picchio e de um epílogo de Fernando Gómez Aguilera.
O jornalista Ricardo Alexandre (RTP) conversou com
Pilar del Río a propósito da edição de A
Estátua e a Pedra, conversa que pode ser ouvida aqui.
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José Saramago
quinta-feira, 18 de abril de 2013
A partir de hoy, Portugal en la FilBo 2013...
Portugal es el convidado de honor de la Feria del Libro 2013, que decorrerá na capital colombia de 18 de Junho a 1 de Maio....
El Mar es el
nombre en torno al cual se organiza esta edición de la Feria del Libro de
Bogotá. A través de los libros, de las palabras, del idioma, de la escritura,
Portugal y Colombia comparten caminos.
Bogotá,
ciudad alta y orgullosa, recibe a Portugal. Invita a Portugal. Donde el
Atlántico se suma al Pacífico, forjamos un programa de libros, exposiciones,
cine, espectáculos y conferencias.
El hoy y el
ahora, las dudas y los debates, el brillo de los consagrados y las nuevas
generaciones, el ingenio de la traducción y la ilustración, el encanto de las
letras y de las imágenes, las tecnologías que dinamizan el conocimiento, los
sabores, los sonidos, la representación y el movimiento, la inspiración y las
vivencias forman parte de un programa para la FILBo y para la ciudad, que es,
además, un documento fundador de la historia de la relaciones entre Colombia y
Portugal.
Entre los escritores que visitarán Bogotá y estarán
presentes en diversas actividades dentro y fuera de Corferias se encuentran: Adélia Carvalho, Afonso
Cruz, Ana Luísa Amaral, André Letria, Carla Maia de Almeida, Dulce Maria
Cardoso, Fernando Pinto de Amaral, Francisco José Viegas, Gastão Cruz, Inês
Pedrosa, José Eduardo Agualusa, José Jorge Letria, José Luís Peixoto, José
Tolentino Mendonça, Mia Couto, Miguel Real, Nuno Júdice, Ricardo Araújo
Pereira, Valter Hugo Mãe y Vasco Graça Moura. En
la capital colombiana también estarán otras grandes figuras o personalidades
del país invitado. En los espacios distritales, en las bibliotecas públicas, en
las universidades, en los centros culturales y en otros lugares de Bogotá están
previstas actividades con todas las figuras que integren la comitiva
portuguesa.
Portugal
entrecruza su nombre con océanos; es una diáspora interiorizada en el alma y en
la historia, una identidad en construcción permanente.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Cristina Branco na reabertura do Rijksmuseum
Cristina
Branco na reabertura do Rijksmuseum
A cantora Cristina Branco e o pianista holandês Ruben Hein foram os
convidados especiais do espetáculo que assinalou, hoje, a reabertura do
Rijksmuseum, em Amesterdão. Evento contou com a presença da Rainha Beatriz.
Cristina
Branco foi convidada a interpretar três temas do seu mais recente álbum,
"Alegria", editado no passado dia 25 de fevereiro. Hoje, às 21:00, a
criadora de "Branca Aurora" também canta no Chassé Theater, em Breda.
O
Rijksmuseum, Museu Nacional de História e Arte dos Países Baixos, estava
fechado para remodelações, desde 2005.Nas suas coleções encontra-se o famoso
quadro "A ronda da noite", de Rembrandt, assim como pinturas de
Johannes Vermeer, Jacob van Ruysdael, Frans Hals, entre outros pintores
flamengos. O museu tem ainda um assinalável núcleo de arte asiática.
A
reabertura do museu ficou marcada por um espetáculo de fogo de artifício, com
as cores azul, branca e vermelha, da bandeira, assim como cor de laranja, a cor
nacional. A entrada no museu será gratuita até à meia-noite.
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Cristina Branco
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Ribeiro Telles vence "Nobel" da Arquitetura Paisagista
O
arquiteto português Gonçalo Ribeiro Telles vai ser distinguido com o Prémio Sir
Geoffrey Jellicoe, em Auckland, na Nova Zelância. O galardão que é considerado
o "Nobel" da Arquitetura Paisagista será atribuído a Ribeiro Telles
pela Federação Internacional dos Arquitetos Paisagistas (IFLA, sigla em inglês)
esta quarta-feira.
Segundo
a Associação Portuguesa dos Arquitetos Paisagistas (APAP), este prémio tem como
objetivo "reconhecer um arquiteto paisagista cuja obra e contribuições ao
longo da vida tenham tido um impacto incomparável e duradoiro no bem-estar da
sociedade e do ambiente e na promoção da profissão".
A
associação contou à agência Lusa que a entrega do prémio acontecerá esta
quarta-feira numa sessão do congresso, onde Miguel Braula Reis, presidente da
APAP, vai estar em representação de Gonçalo Ribeiro Telles. O arquiteto que não
poderá estar presente na cerimónia será homenageado com a leitura de uma
conferência da sua autoria e com uma mensagem de agradecimento pelo seu
trabalho.
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Arquitectura
Livros: História da Inquisição Portuguesa 1536-1821
Há
precisamente 20 anos, Francisco Bethencourt revolucionou o modo de escrever a
história da Inquisição e, com ela, a de Portugal dos séculos XVI em diante.
Antes de mais, demonstrou, através de um cuidada investigação arquivística, que
a cultura organizacional do Tribunal do Santo Ofício se pautou por um tipo de
racionalidade moderna. Contrariou, assim, a visão tradicional que confundia
Inquisição com superstição e forças retrógradas. Depois, elegeu três
laboratórios de pesquisa que lhe permitiram não só estudar comparativa e
globalmente a Inquisição, enquanto instituição que emergiu das reformas
católicas de quinhentos, como ultrapassar as estafadas leituras de um qualquer
excepcionalismo inquisitorial lusitano.
A nova História da Inquisição Portuguesa 1536-1821 de José Pedro Paiva e Giuseppe Marcocci segue o mesmo padrão. A pesquisa sistemática conduzida a partir dos livros do Conselho Geral e da correspondência com os tribunais distritais permitiu aprofundar o estudo da Inquisição enquanto poder, dotado da sua própria racionalidade organizativa, confirmando a centralidade da Inquisição e, de um modo geral da Igreja, nos jogos de poder. E, se os autores não adoptam um ângulo comparativo de maneira explícita, devido às solicitações do mercado nacional em relação aos temas de uma história de Portugal, as referências ao sucedido noutros territórios são abundantes e a sua própria formação cosmopolita surge incorporada de maneira implícita.
A nova História da Inquisição Portuguesa 1536-1821 de José Pedro Paiva e Giuseppe Marcocci segue o mesmo padrão. A pesquisa sistemática conduzida a partir dos livros do Conselho Geral e da correspondência com os tribunais distritais permitiu aprofundar o estudo da Inquisição enquanto poder, dotado da sua própria racionalidade organizativa, confirmando a centralidade da Inquisição e, de um modo geral da Igreja, nos jogos de poder. E, se os autores não adoptam um ângulo comparativo de maneira explícita, devido às solicitações do mercado nacional em relação aos temas de uma história de Portugal, as referências ao sucedido noutros territórios são abundantes e a sua própria formação cosmopolita surge incorporada de maneira implícita.
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História
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Livro revela que PIDE teve formação da Gestapo e CIA
A PIDE recebeu formação da Alemanha e dos Estados Unidos sobre técnicas
de tortura a aplicar aos presos políticos durante o Estado Novo, relata o livro
"Os últimos presos do Estado Novo", da jornalista Joana Pereira
Bastos.
No
livro, a jornalista do Expresso descreve a passagem de vários oposicionistas às
ditaduras salazarista e marcelista pelas prisões de Caxias e Peniche e os
traumas provocados pela tortura que "perduram até aos dias de hoje".
Em
declarações à agência Lusa, Joana Bastos diz que uma das principais razões para
escrever "Os Últimos Presos do Estado Novo - Tortura e desespero em
vésperas do 25 de Abril" foi a história de uma das suas tias, Maria de
Fátima Ribeiro Pereira Bastos, que pertenceu à Liga de Unidade e Ação
Revolucionária (LUAR), liderada por Palma Inácio, e esteve presa em Caxias.
"Acho
que a história contemporânea relata esta época muito 'en passant', fala-se
muito dos capitães, mas pouco da parte civil, porque houve muita gente anónima
que lutou para derrubar a ditadura e eu sentia que muita da minha geração tinha
um desconhecimento enorme em relação a isso", considera Joana Bastos.
A
autora diz ter procurado "contrariar a tese de que a queda da ditadura se
deveu unicamente a um grupo de capitães" e de que "a PIDE era
relativamente branda" na sua ação.
Para
Joana Pereira Bastos, ex-jornalista do Público e da agência Lusa, existe mesmo
"um branqueamento da violência e do grau de sofisticação dos métodos da
PIDE".
Exposição de Joana Vasconcelos recebeu 20 mil visitantes em duas semanas
A
exposição da artista plástica Joana Vasconcelos, inaugurada há duas semanas no
Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, recebeu mais de 20 mil visitantes,
indicou hoje à agência Lusa fonte da empresa responsável pela produção.
A
mostra apresenta 38 obras criadas na última década, na maioria inéditas e
outras emblemáticas no percurso criativo da artista, como o lustre "A
Noiva", os sapatos femininos "Marylin", e "Coração
Independente Vermelho", criado com talheres de plástico.
É a
primeira vez que o Palácio Nacional de Ajuda - que foi residência da família
real portuguesa - exibe uma mostra tão alargada de obras de arte contemporânea
de um artista.
Depois
de ter mostrado obras no Palácio de Versalhes, em Paris, no ano passado - numa
exposição que recebeu 1,6 milhõe de visitantes - a artista volta a um espaço
que foi habitado por uma família real, e a conceção da mostra foi idealizada em
torno da figura da rainha Maria Pia.
A
par das peças cobertas de "crochet", inspiradas no bestiário de
Bordalo Pinheiro, estão também patentes obras mais recentes, nunca antes
exibidas em Portugal, como "Lilicoptère", "Perruque" ou
"War Games".
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Joana Vasconcelos
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Barcelos: Cabine telefónica torna-se "mini biblioteca"
Uma antiga cabine
telefónica "à inglesa" acaba de ser transformada na mais pequena
biblioteca portuguesa. Instalada na freguesia de Barcelinhos, em Barcelos, nas
margens do rio Cávado, a biblioteca destina-se a servir residentes, turistas e
peregrinos de Santiago que por ali passam.
Em declarações à Lusa, José Peixoto, presidente da junta de freguesia de
Barcelinhos, afirmou que a ideia é tornar "ainda mais aprazível e
convidativa" aquela zona antiga da freguesia, deixando os livros, jornais
e revistas "mesmo à mão" dos transeuntes.Boas Noticias
Diogo Morgado, o primeiro português entrevistado por Oprah
Muito se tem falado de Diogo Morgado nos últimos tempos por “culpa” da
série A Bíblia, onde é o protagonista
no papel de Jesus, e não será exagero dizer que o actor vem competindo
internacionalmente com José Mourinho e Cristiano Ronaldo. A série já chegou ao
fim mas nem por isso o português desapareceu da televisão norte-americana. Esta
semana, Diogo Morgado foi convidado de Oprah Winfrey.
Público.
A série produzida pelo Canal História tem sido um sucesso – nos EUA, foi vista por mais de 100 milhões – e
o actor português, ou Handsome Jesus,
como é tratado na América tem vindo a dar várias entrevistas nos Estados Unidos
– o humorista Stephen Colbert, no seu programa The Colbert Report, disse até que Diogo Morgado é demasiado bom (too hot) para o papel.
Depois dos programas Good Morning America, Access Hollywood Live e Big Morning Buzz Live, estava a faltar Oprah Winfrey. Esse momento no talk-show Oprah’s Next Chapter foi gravado nesta segunda-feira e vai ser visto nos EUA no próximo domingo, dia 14.
Depois dos programas Good Morning America, Access Hollywood Live e Big Morning Buzz Live, estava a faltar Oprah Winfrey. Esse momento no talk-show Oprah’s Next Chapter foi gravado nesta segunda-feira e vai ser visto nos EUA no próximo domingo, dia 14.
Público.
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Cinema
João Canijo irá a pé a Fátima para filmar, João Botelho atira-se aos Maias
Os resultados do concurso de apoio à produção de 2011 foram homologados
há cerca de um mês pela Secretaria de Estado da Cultura. Botelho, que fará Os Maias - (Alguns) episódios da vida
romântica, diz que começa a filmar em Outubro, Já Canijo irá a pé até
Fátima quando vir o seu contrato assinado com a tutela. São as escolhas do júri
de um concurso aberto há dois anos que agora foram homologadas, disse à Lusa
fonte do Instituto do Cinema e Audiovisual.
O filme de Botelho tem mais uma vez como ponto de partida um texto literário ou um desejo de intervenção sobre uma ideia de Portugal - como Conversa Acabada (Mário Sá Carneiro), A Corte do Norte, de Agustina Bessa-Luís, Quem és Tu? (adaptação do Frei Luís de Sousa) ou Filme do Desassossego (Fernando Pessoa). “Se eles escrevem melhor do que eu porque é que eu hei-de escrever? Gosto da relação do cinema com a literatura, que é uma das mil maneiras de fazer cinema”, explicou ao PÚBLICO o realizador
Com a adaptação de Os Maias, de Eça de Queirós, Botelho pretende “continuar a prestar um serviço público”: “A situação em Portugal é tão precária que me interessa pegar em textos fortes que dizem respeito a todos nós e afirmá-los. Há milhares de maneiras de fazer filmes, podem-se fazer filmes sem uma única palavra. Quando é um luxo fazer filmes neste país devem-se afirmar coisas que são importantes na nossa vida”, justifica.
O filme de Botelho tem mais uma vez como ponto de partida um texto literário ou um desejo de intervenção sobre uma ideia de Portugal - como Conversa Acabada (Mário Sá Carneiro), A Corte do Norte, de Agustina Bessa-Luís, Quem és Tu? (adaptação do Frei Luís de Sousa) ou Filme do Desassossego (Fernando Pessoa). “Se eles escrevem melhor do que eu porque é que eu hei-de escrever? Gosto da relação do cinema com a literatura, que é uma das mil maneiras de fazer cinema”, explicou ao PÚBLICO o realizador
Com a adaptação de Os Maias, de Eça de Queirós, Botelho pretende “continuar a prestar um serviço público”: “A situação em Portugal é tão precária que me interessa pegar em textos fortes que dizem respeito a todos nós e afirmá-los. Há milhares de maneiras de fazer filmes, podem-se fazer filmes sem uma única palavra. Quando é um luxo fazer filmes neste país devem-se afirmar coisas que são importantes na nossa vida”, justifica.
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Cinema Português
terça-feira, 9 de abril de 2013
Vandalismo gratuito na Casa dos Bicos…
Na madrugada de domingo a Casa dos Bicos foi alvo de um
acto gratuito de vandalismo que resultou na destruição do conjunto de painéis
que desde o passado mês de novembro assinalam os 30 anos da edição de Memorial do
Convento e os 90 Anos de José Saramago. A Fundação José Saramago
denuncia o sucedido e afirma que este tipo de vandalismo, mais do que atingir a
Fundação e a Casa dos Bicos, atinge a cidade de Lisboa, a sua população e todos
os visitantes da Casa, que nestes meses têm deixado testemunho do apreço por
esta iniciativa de transformar o edifício numa galeria pública virada para o
Tejo e para a cidade. A metáfora da destruição faz aqui todo o sentido, se
associarmos os que perpetram actos contra o bem público aos que neste momento
retiram a Portugal a soberania e os seus direitos, situação contra a qual
parecemos indefesos, como país, como Fundação.
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José Saramago
domingo, 7 de abril de 2013
Almada Negreiros nasceu há 120 anos
O aniversário dos 120 anos do nascimento de Almada Negreiros
(1893-1970) é hoje assinalado, em Lisboa, com o lançamento do programa de
comemorações e a inauguração de uma exposição inspirada no artista
multifacetado.
O
programa será apresentado na Galeria de Arte Urbana, às 18:00, pela Comissão
das Comemorações dos 120 anos de Almada Negreiros, criada pela Câmara Municipal
de Lisboa, em colaboração com várias entidades.
Na
Galeria, situada na Calçada da Glória, será inaugurada a exposição "Almada
por se7e" artistas urbanos.
A
galeria lançou o desafio a sete artistas - Fidel Évora, João Samina, Mário
Belém, Miguel Januário, Pantónio, Pedro Batista e Tamara Alves - para
reinterpretarem algumas peças e temas emblemáticos daquele autor, nascido há
120 anos em São Tomé, e falecido em Lisboa em 1970.
A
inauguração da exposição é o ponto de partida para a vasta programação que inclui
tertúlias, documentários, exposições, um colóquio internacional, espetáculos,
edições sobre o artista e reedições da obra do autor do "Manifesto
Anti-Dantas", "para lançar um novo olhar sobre o seu legado",
segundo a organização.
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Arte
Barcelos: Cabine telefónica torna-se "mini biblioteca"
Uma
antiga cabine telefónica "à inglesa" acaba de ser transformada na
mais pequena biblioteca portuguesa. Instalada na freguesia de Barcelinhos, em
Barcelos, nas margens do rio Cávado, a biblioteca destina-se a servir
residentes, turistas e peregrinos de Santiago que por ali passam.
Em
declarações à Lusa, José Peixoto, presidente da junta de freguesia de
Barcelinhos, afirmou que a ideia é tornar "ainda mais aprazível e
convidativa" aquela zona antiga da freguesia, deixando os livros, jornais
e revistas "mesmo à mão" dos transeuntes.
"Com
os bancos e as mesas que lá pusemos, fica montado o cenário ideal para uma
leitura descontraída, com o Cávado como pano de fundo", salientou o
autarca, que contou que a cabine alberga jornais, livros, revistas e poucas
centenas de livros.
A
cabine telefónica foi restaurada e adaptada pela Fundação Portugal Telecom,
passando agora a ser da responsabilidade da junta de Barcelinhos.
sábado, 6 de abril de 2013
José Saramago em destaque em exposição no Museu do Neo-Realismo
José Saramago é o
autor em destaque na exposição que o Museu do Neo-Realismo abre ao público no
sábado, 6 de abril a partir das 12h00. Trata-se de uma mostra integrada no
Ciclo Vinte Mil Livros, que visa dar
a conhecer o acervo literário do Centro de Documentação do MNR (disponível para
consulta nas instalações do Museu), no que se refere à obra de cada um dos
autores selecionados, bem como possibilitar um contacto do público com o
percurso literário de escritores relevantes no panorama da literatura portuguesa
do século XX. José Saramago será o autor em destaque na Exposição que o Museu
do Neo-Realismo abre ao público no próximo sábado, dia 6 de abril, a partir das
12h00.
A Exposição estará
patente até 27 de outubro do corrente ano, na Livraria do MNR.
A entrada é gratuita.
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Saramago
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Homenagem a José Saramago na Feira do Livro de Bogotá já arrancou
José Saramago vai ser
homenageado na Feira do Livro de Bogotá (FILBo), que decorre de 18 de abril a 1
de maio próximos, num ano em que Portugal é o país convidado. No passado dia
19, o escritor nascido na Azinhaga foi tema de uma conferência do estudioso
Fernando Galindo, enquadrada já na pré-programação da feira.
O lançamento mundial
do livro de José Saramago "A Estátua e a Pedra", acabado de editar
pela Fundação José Saramago, será feito em Bogotá, durante a Feira, com a
presença de Pilar del Río e Zeferino Coelho. Esta é uma das iniciativas que
envolvem o nome do Nobel português na programação da Feira, organizadas quer
pela propria FILBo quer pela representação portuguesa comissariada por Jeronimo
Pizarro Jaramillo, investigador e professor universitário especialista na obra
de Fernando Pessoa.
Um numeroso grupo de
escritores portugueses desloca-se a Bogotá para este evento, em cuja sessão
inaugural vai falar, em nome de Portugal, o escritor e ensaísta Vasco Graça
Moura. Também no dia 18, Pilar del Río e a escritora Laura Restreppo inauguram
a série de "Conversaciones que le cambiarán la vida", precisamente
para falar da obra de José saramago
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José Saramago
Editora alemã publica obra completa de Siza Vieira
Os 61 anos de arquitetura de
Álvaro Siza Vieira foram reunidos num livro de 500 páginas pela prestigiada
editora alemã Taschen. A publicação multilíngue dedicada ao arquiteto contemporâneo
português mostra a sua obra completa, entre 1952 e 2013, espalhada um pouco por
todo o mundo.
A edição é assinada por Philip Jodidio, um especialista em História da Arte que trabalhou diretamente com Álvaro Siza Vieira. O autor descreve o vencedor do Prémio Pritzker de 1992 como o "mestre da arquitetura em Portugal" e "uma das maiores figuras da arquitetura contemporânea" no mundo.
Na apresentação do livro, a editora alemã recorda os elogios do júri aquando da atribuição daquela que é a maior distinção formal para um arquiteto. Álvaro Siza é reconhecido pelas formas que se "moldam pela luz, numa enganadora simplicidade" e que, "depois de um exame mais de perto, revelam uma grande complexidade".
A edição é assinada por Philip Jodidio, um especialista em História da Arte que trabalhou diretamente com Álvaro Siza Vieira. O autor descreve o vencedor do Prémio Pritzker de 1992 como o "mestre da arquitetura em Portugal" e "uma das maiores figuras da arquitetura contemporânea" no mundo.
Na apresentação do livro, a editora alemã recorda os elogios do júri aquando da atribuição daquela que é a maior distinção formal para um arquiteto. Álvaro Siza é reconhecido pelas formas que se "moldam pela luz, numa enganadora simplicidade" e que, "depois de um exame mais de perto, revelam uma grande complexidade".
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Arquitectura
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Jesús Franco (1930-2013): morreu o autor das Cartas de Amor de uma Freira Portuguesa
Uma delas é particularmente
conhecida do público português – as infames Cartas de Amor
de uma Freira Portuguesa (1977), a célebre perversão das cartas de Mariana
Alcoforado em filme de terror erótico soft-core com Ana Zanatti no papel de uma
madre superiora satânica e Herman José em príncipe salvador.
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Cinema
"Nunca a língua portuguesa foi tão bela": obra completa do Padre António Vieira
A obra completa do padre António Vieira, em 30 volumes, num total de 15
mil páginas, que será publicada durante dois anos a partir deste mês, "é o
maior projecto da história editorial portuguesa", disse o historiador José
Eduardo Franco.
Em declarações à
Lusa, o historiador realçou que, "destas 15 mil páginas, cerca de um
quarto são de inéditos ou textos parcialmente inéditos, nomeadamente teatro e
poesia, da autoria de Vieira, que até os investigadores desconhecem",
realçou Franco. José Eduardo Franco, que coordena a edição com Pedro Calafate,
afirmou que o jesuíta, que viveu entre 1608 e 1697, pode ser hoje visto como um
"autor anticrise".
"As soluções que
ele apresentou para o país, os escritos dele sobre a nossa mentalidade e os
nossos políticos [permitem] dizer que ele é um autor, uma figura histórica
anticrise", afirmou José Eduardo Franco, que acrescentou que Vieira
"é mais do que um autor que ainda hoje nos ensina a bem falar, bem
escrever e bem comunicar a língua portuguesa".
Os primeiros três
volumes são apresentados na quinta-feira, às 18h00, na Aula Magna da
Universidade de Lisboa, e na sexta-feira, às 18h30, na sala 2 da Casa da
Música, no Porto.
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Padre António Vieira
Proprietário da Livraria Lello admite cobrar entradas
O proprietário da Livraria Lello admitiu hoje a possibilidade de vir a
cobrar entrada aos milhares de visitantes para "pagar o desgaste" do
espaço, contribuindo já com dois euros os turistas organizados em grupos,
recebendo um marcador de livros.
O
jornalista Filipe Santos Costa conta que tentou ir à Livraria Lello e que lhe
quiseram cobrar um bilhete à entrada de dois euros, denunciando que a cobrança
lhe parece "manifestamente ilegal" já que "o estabelecimento não
tem à entrada a reserva do direito de admissão e não exibe qualquer licença
para cobrar bilhetes".
Em
declarações à agência Lusa à porta da Livraria Lello, Antero Braga garantiu que
pessoas sozinhas não pagam para entrar, sendo o pagamento de dois euros apenas
para grupos de turistas organizados, que "recebem um marcador como
recordação da empresa, ao preço de custo deles".
O
proprietário disse ser "muito provável" que um dia passe a estender o
pagamento ao público em geral porque "a cultura não pode ser sinónimo de
pobreza".
"Antes
uma casa que cobra à entrada que uma casa fechada, o que não é o caso. É um
estudo que tem que se pensar porque alguém tem que pagar o desgaste desta
casa", explicou.
Contactado
pela agência Lusa, Filipe Santos Costa garante não ser "verdade que só
cobra a grupos organizados" porque lhe tentaram cobrar quando estava
apenas acompanhado pela mulher e pelo filho", como relata no blogue Elevador da Bica.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Bollywood vai filmar em Portugal já este ano
O Douro e o
Alentejo vão ser palco de produções cinematográficas de Bollywood, a poderosa
indústria do cinema indiano, ainda este ano. A informação foi avançada pelo
secretário de Estado da Cultura à agência Lusa.
"Nós já temos, este ano, trabalho de produtores cinematográficos indianos em Portugal com filmes que vão ser desenvolvidos na região do Douro e no Alentejo", disse este domingo à Lusa Jorge Barreto Xavier, que acompanha o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, na visita oficial àquele país.
"Queremos criar plataformas de trabalho para que hoje em dia a produção cinematográfica indiana, a maior do mundo, também nos possa beneficiar", afirmou o responsável, apontando o exemplo de Espanha, onde o cinema indiano já tem presença assídua.
"Nós já temos, este ano, trabalho de produtores cinematográficos indianos em Portugal com filmes que vão ser desenvolvidos na região do Douro e no Alentejo", disse este domingo à Lusa Jorge Barreto Xavier, que acompanha o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, na visita oficial àquele país.
"Queremos criar plataformas de trabalho para que hoje em dia a produção cinematográfica indiana, a maior do mundo, também nos possa beneficiar", afirmou o responsável, apontando o exemplo de Espanha, onde o cinema indiano já tem presença assídua.
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Cinema
terça-feira, 2 de abril de 2013
Bibliotecas Municipais de Lisboa fazem de abril o mês de "Ler em todo o lado"
A princesa e a
ervilha, O soldadinho de chumbo, O rouxinol, A Sereiazinha e outras histórias
escritas por Hans Christian Andersen invadem amanhã as Bibliotecas Municipais
de Lisboa, no arranque do programa "Ler em todo o lado" que decorre
ao longo do mês de abril.
Amanhã, Dia
Internacional do Livro Infantil , haverá leitura de histórias de Hans Christian
Andersen nas bibliotecas municipals de Belém, Camões, David Mourão-Ferreira,
Maria Keil, Natália Correia, Olivais, Orlando Ribeiro, Penha de França, São Lázaro
e Palácio Galveias, às 10 e/ou as 14 horas
As sessões
destinam-se preferencialmente a crianças dos jardins de infância e a entrada é
livre, com marcação prévia.
No sábado, dia em que
se comemora os 120 anos de Almada Negreiros, o Ler em todo o lado concentra-se
no Largo do Chiado. A partir das 15h00, além de uma Performance de
Sussurradores pelos Contrabandistas, na esplanada da Brasileira, há um convite
à leitura de textos de Almada Negreiros pelas ruas do Chiado. Às 16 horas, a
atriz Paula Mora lê o Manifesto Anti-Dantas, coom encenação de João Mota, da
varanda do Paris em Lisboa. Uma hora mais tarde, José Fanha lê o Manifesto
Anti-Leitura na esplanada da pastelaria Benard.
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