“Vieira da Silva não só é conhecida [no Brasil] como é admiradíssima, o acolhimento [da ideia da exposição] foi imediato, total. No Brasil tem nome, tem um mercado“, disse Marina Bairrão Ruivo, directora da fundação, ao PÚBLICO. As viagens que a pintora fazia à América Latina eram frequentes e a artista e o pintor húngaro Arpad Szenes viveram no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947.
Uma exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 2009 e uma mostra no Instituto Tomie Ohtake em 2011 retrataram a influência que o casal exerceu nos artistas brasileiros, mas Marina Bairrão queria mostrar “o antes, o durante e o depois” do período brasileiro. “Não quisémos fazer o enfoque sobre o período brasileiro. Isso já foi feito e, no fundo, é muito redutor. Tínhamos de mostrar o alcance que a obra da pintora teve em todos os períodos: a relação com Portugal, França e Brasil”, referiu a directora.
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