sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Hoje: Dia das Livrarias
Cerca
de uma dezena de livrarias portuguesas associa-se esta sexta-feira ao Dia das
Livrarias, um evento organizado em Espanha, que se estende a Portugal por
iniciativa da Fundação José Saramago e do movimento Encontro Livreiro.
De acordo com a fundação, a ideia espanhola é
transposta para Portugal para procurar atrair visitantes às livrarias,
"contrariando a tão real crise que leva tantos a temer o fecho iminente
desses espaços de cultura".
O movimento Encontro Livreiro dá conta, na página
oficial na Internet, de pelo menos uma dezena de livrarias a associarem-se ao
evento, entre as quais a Fonte das Letras, de Montemor-o-Novo, a Pó dos Livros,
GATAfunho e Assírio & Alvim, de Lisboa, a Traga-Mundos, de Vila Real, e a
centenária Livraria Esperança, do Funchal.
Em Portugal, o Dia das Livrarias acontece no dia em
que morreram os escritores Fernando Pessoa (30 de novembro de 1935) e Fernando
Assis Pacheco (30 de novembro de 1995).
Novo livro de Marta Sosa
“O
seu primeiro livro Anuciación apareceu em 1964. Desde então publicou
uma dezena de obras, das quais se destacam Oscuro sol de los puertos
(1998) e Territorios Privados (1999), com que foi galardadoado no
Prémio de Literatura del Ayuntamiento de Caracas. Mais recentemente publicou Las
manos del viento (2001) e El rio solitario (2004). Um ano mais
tarde reuniu toda a sua obra poética de 1964 a 2004 sob o título Los barcos
de la memoria. É responsável por antologias como Navegación de tres
siglos, Antologia basica de la poesia venezolana 1826/2002 (2003)
e Poetas e Poéticas de Venezuela (2004).
A
poesia de Joaquín Marta Sosa destaca-se, nas palavras de Rafael Arráiz Lucca
pela “síntesis alcanzada entre la pulsión narrativa y una muy decantada
expresión lírica”. Em Amares – a sua obra mais recente - a
memória consubstancia-se no território particular do diálogo maduro com a
mulher amada e na sua presença como espaço de vida”. In http://ntmad.wordpress.com/tag/joaquin-marta-sosa/
O
evento decorrerá na Librería Kalhatos, Centro de Arte Los Galpones, Octava
Transversal com Av. Ávila, Los Chorros, às 11 h.
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
13 livros de Fernando Pessoa para download gratuito
No 76º aniversário da morte de Fernando
Pessoa, a Universia Brasil separou 13 obras do escritor e poeta
português disponíveis em dominio público para download gratuito.
» 76
anos da morte de Fernando Pessoa
» Conheça a biblioteca particular de Fernando Pessoa
» 30 livros de Comunicação para download grátis
Os
livros foram retirados do portal Dominio Público, biblioteca digital mantida
pelo Ministério da Educação.
Entre a selação estão inclusive obras de dois de seus heterônimos: Alberto
Caeiro eBernardo Soares,
autores fictícios que possuem personalidade.» Conheça a biblioteca particular de Fernando Pessoa
» 30 livros de Comunicação para download grátis
Universia
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Fernando Pessoa
Novo livro pessoano de Jerónimo Pizarro
Pessoa Existe?
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Fernando Pessoa,
Jerónimo Pizarro
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Esta noite: O Quebra-Nozes no Centro Portugués…
A “jovem” Escola de Ballet do Centro Português apresentou ontem O Quebra-nozes, talvez o mais famoso dos ballets de Tchaikosvky (1840-1893). Esta noite, as crianças que estão a dar os seus primeiros passos na arte de Terpsícore – reforçadas com a presença de duas figuras da Companhia de Ballet do Teatro Teresa Carreño, voltarão a estar em cena para a última apresentação desta belíssima obra.
O ballet conta
uma história
em que a fantasia e magia, típicas do romantismo,
contam as aventuras de um quebra-nozes de aparência humana, vestido
como um soldado,
mas que tem as pernas
e a cabeça
de tamanho desmensurado.
Uma boa
oportunidade para desfrutar de um momento de beleza e apoiar esta iniciativa
cultural.
Valter Hugo Mãe vai entrar no próximo documentário do realizador de José e Pilar
O realizador reconhece que é um
filme “ambicioso” – um documentário de longa-metragem que anda à procura do
sentido da vida com um protagonista que pode vir a perdê-la em breve e que
implica uma volta ao mundo não poderia ser outra coisa.
Miguel Gonçalves Mendes, o
realizador português por trás de José e Pilar (2010), retrato intimista
da vida do escritor José Saramago e da sua relação com a mulher, a jornalista
espanhola Pilar del Río, conta com o escritor Valter Hugo Mãe no seu novo
projecto. O anúncio foi feito terça-feira.
O escritor, que recebeu
segunda-feira em S. Paulo o Prémio Portugal Telecom 2012, um dos mais
importantes da literatura em língua portuguesa, aceitou participar no filme O
Sentido da Vida, ainda em fase de preparação. Hugo Mãe será uma das sete
“personagens reais” com quem Miguel, o protagonista e espécie de alter-ego do
realizador de 34 anos, se vai cruzar durante a sua viagem por cinco países:
Portugal, Brasil, Islândia, Inglaterra e Japão.
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Cinema Português
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Candidatura do cante alentejano entregue à UNESCO no início de 2013
A
candidatura do cante alentejano a Património Cultural Imaterial da Humanidade
vai ser entregue à UNESCO no início de 2013, revelou hoje, em Lisboa, o
presidente da Comissão Nacional, António de Almeida Ribeiro.
O presidente da Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) falava na abertura de um colóquio internacional sobre políticas públicas para o Património Cultural Imaterial (PCI) que decorre hoje e na quarta-feira no Instituto Francês de Portugal (IFP).
O encontro, que reúne especialistas portugueses e estrangeiros, é realizado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) no âmbito da candidatura ao Programa IBERMUSEUS, em colaboração com a Universidade de Évora.
"A candidatura do cante alentejano está em preparação para ser entregue na UNESCO no início de 2013", indicou o responsável, sublinhando que a comissão nacional da entidade "dá mais importância à exigência de qualidade das candidaturas, do que à quantidade".
A candidatura do cante alentejano esteve para ser entregue à UNESCO em março deste ano, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) decidiu, na altura, adiar para 2013, por considerar que não reunia condições para ser aceite.
O presidente da Comissão Nacional da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) falava na abertura de um colóquio internacional sobre políticas públicas para o Património Cultural Imaterial (PCI) que decorre hoje e na quarta-feira no Instituto Francês de Portugal (IFP).
O encontro, que reúne especialistas portugueses e estrangeiros, é realizado pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) no âmbito da candidatura ao Programa IBERMUSEUS, em colaboração com a Universidade de Évora.
"A candidatura do cante alentejano está em preparação para ser entregue na UNESCO no início de 2013", indicou o responsável, sublinhando que a comissão nacional da entidade "dá mais importância à exigência de qualidade das candidaturas, do que à quantidade".
A candidatura do cante alentejano esteve para ser entregue à UNESCO em março deste ano, mas o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) decidiu, na altura, adiar para 2013, por considerar que não reunia condições para ser aceite.
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Cante
Valter Hugo Mãe é o grande vencedor do Prémio Portugal Telecom 2012
O romancista
Valter Hugo Mãe, o poeta Nuno Ramos e o contista Dalton Trevisan são os
vencedores da 10ª edição do Prémio Portugal Telecom de Literatura em Língua
Portuguesa, que foi anunciado em S. Paulo, nesta segunda-feira à noite.
Valter Hugo Mãe é o grande vencedor da 10ª edição do Prémio
Portugal Telecom de Literatura em Língua Portuguesa. O escritor português
recebeu esta noite numa cerimónia que decorreu no Auditório Ibirapuera, em S.
Paulo, no Brasil, o prémio na categoria de melhor romance com a A
Máquina de Fazer Espanhóis e também foi o vencedor do Grande Prémio
Portugal Telecom 2012.
"Muito obrigado. É uma honra ser finalista com todos
esses escritores com quem fui finalista, estava convencido que Bernardo
Kucinski [académico brasileiro que escreveu K., um primeiro romance
que se passa na época da ditadura e que recebeu uma menção honrosa] ia
ganhar", disse o escritor português, emocionado quando recebeu o prémio de
melhor romance das mãos do vice-presidente da PT Brasil, Abílio Martins.
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Valter Hugo Mãe
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Festival LER celebra 25 anos da revista
O Festival LER vai celebrar os 25 anos da revista,
apresentando a partir de 4 de Dezembro, em Lisboa, uma programação de
concertos, conferências e filmes, como a ante-estreia de ‘On The Road’, de
Walter Salles.
O programa completo do festival foi hoje
apresentado, em Lisboa, pela direcção da Revista LER, uma publicação da
Fundação Círculo de Leitores fundada em 1987 e que já teve como directores
António Mega Ferreira e Francisco José Viegas, entre outros escritores.
Em declarações à agência Lusa, João Pombeiro,
actual director da revista, indicou que, apesar da publicação ser da área da
literatura, a programação do festival, que decorrerá até 09 de Dezembro no
Cinema São Jorge, inclui, além de ‘On The Road’, mais 24 filmes seleccionados
por Pedro Mexia, escritor, crítico literário e de cinema.
domingo, 25 de novembro de 2012
"Jornal de Notícias" transmitiu homenagem a José Saramago
Os mil
bilhetes disponíveis para a 12.ª sessão de "Porto de encontro",
dedicada a José Saramago, este sábado (ontem), pelas 21.30 horas, na Casa da Música, no
Porto, esgotaram em apenas um quarto de hora, mas quem perdeu a oportunidade
pode assistir à transmissão do evento em direto a partir do site do
"Jornal de Notícias".
Ao longo de mais de duas horas, o percurso do escritor será evocado através d otestemunho de figuras que lidaram de perto com ele. Mas haverá ainda espaço para várias manifestações artísticas, como a música, o teatro e as artes plásticas.
Ao longo de mais de duas horas, o percurso do escritor será evocado através d otestemunho de figuras que lidaram de perto com ele. Mas haverá ainda espaço para várias manifestações artísticas, como a música, o teatro e as artes plásticas.
Pilar
del Rio, Mário Cláudio, Álvaro Siza Vieira, Pedro Abrunhosa e Valter Hugo Mãe
vão ser os oradores do debate, moderado pelo jornalista Sérgio Almeida.
Durante
a sessão, vão ser ainda projetadas imagens de largas dezenas de trabalhos do
artista plástico Agostinho Santos inspirados na obra de Saramago.
Os
"diseurs" José Carlos Tinoco, Ana Celeste Ferreira, Emília Silvestre
e Filipa Leal vão ler excertos dos romances "Ensaio sobre a
cegueira", "As intermitências da morte", "Memorial do
convento" e "O Evangelho segundo Jesus Cristo", selecionados por
Pilar del Rio.
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José Saramago
Prémio Europeu para Afonso Cruz
O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto
Xavier, sublinhou hoje que a distinção de Afonso Cruz com o Prémio Europeu de
Literatura 2012 reconhece a vitalidade dos autores portugueses contemporâneos.
Num comunicado divulgado pelo gabinete do secretário
de Estado da Cultura, que se encontra em Bruxelas para a cerimónia de entrega
do galardão, Jorge Barreto Xavier felicita o escritor, realizador de filmes de
animação, ilustrador e músico.
A atribuição do Prémio Europeu de Literatura a
Afonso Cruz "reconhece a maturidade e originalidade da sua ficção e torna
mais acessível, pelo apoio à tradução, a sua divulgação internacional",
sublinha o comunicado.
Jorge Barreto Xavier sublinha ainda que esta
atribuição - pelo livro ‘A Boneca de Kokoschska’ - surge três anos depois do
mesmo prémio ter sido atribuído a Dulce Maria Cardoso, o que reconhece "a
vitalidade da literatura portuguesa contemporânea".
sábado, 24 de novembro de 2012
Cinema: Operação Outono
Um assassínio no antigo regime
O cinema português precisa de mais filmes como Operação Outono. E como Camarate, de Luís Filipe Rocha. E como 20,13, de Joaquim Leitão. E como Assalto ao Santa Maria, de Francisco Manso. Filmes que falem de acontecimentos, factos e personagens da nossa história recente, da política e da guerra de África, do antigo regime e do pós-25 de Abril, de momentos-chave, convulsões, controvérsias e figuras da vida coletiva portuguesa contemporânea. Filmes isentos ou que tomem partido.
Em Operação Outono, que se apoia na biografia de Humberto Delgado da autoria do seu neto, Frederico Delgado Rosa, Bruno de Almeida recorda o assassínio do general pela PIDE, na Espanha, a 13 de fevereiro de 1965, os preparativos da operação e o julgamento, em 1981, dos envolvidos que foram capturados após o 25 de Abril.
É um filme que rejeita a tese de envolvimento do PCP no crime, através de um agente duplo na PIDE (à altura, o insuspeito Henrique Galvão publicou no Estado de São Paulo, um artigo onde dizia que o crime só servia objetivamente aos comunistas, e manteve essa convicção até à morte) e que acredita que Salazar deu pessoalmente ordem para Delgado ser morto, questões que ainda dividem águas. Bruno de Almeida realiza o filme como se o estivesse a rodar na altura dos acontecimentos, sem preocupações de fazer "bonito", de limar esta ou aquela aresta.
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Cinema Português
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Consagração na França….
"Tabu"
entre os dez melhores filmes do ano para os "Cahiers du Cinéma"
Liberdade: é a palavra-chave para
compreender o que une os filmes do ano que a revista francesa Cahiers du
Cinéma escolhe na sua última edição. Entre eles, Tabu, de Miguel
Gomes, porque “liberdade é aquilo que tem faltado ao cinema contemporâneo”.
Na análise que, a pedido do
PÚBLICO, Jean-Philippe Tessé fez sobre essa lista, o director-adjunto diz que
este exercício de selecção, que não é feito sem a devida “negociação, puxar de
cabelos e discussão”, é um “jogo cinéfilo com longa tradição”. E, sem deixar de
ser “lúdico”, pode dar conta de uma “evolução” do modo como o cinema responderá
ao mundo contemporâneo.
Na lista, encabeçada por Holy
Motors, do francês Leos Carax (estreia em Dezembro em Portugal depois da
antestreia no Lisbon & Estoril Film Festival) – e a única presença francesa
na lista – estão filmes assinados por nomes que têm procurado sair das teias
dos estúdios “e reinventar o seu próprio cinema”.
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Cinema Português
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Música: Nuno Maló candidato a prémio em Hollywood
Nuno Maló, compositor português, é um dos candidatos ao Hollywood Music
in Media Awards 2012 graças à banda sonora que desenvolveu para o filme
independente "LUV". Este evento distingue os compositores que criam
músicas ou bandas sonoras para conteúdos visuais.
O compositor português junta-se a grandes nomes do mundo da música em
Hollywood na disputa por esta categoria, entre eles John Williams, compositor
da banda sonora do novo filme de Steven Spielberg “Lincoln”.
De recordar que em 2011, Nuno Maló foi distinguido, nos EUA, como o
compositor revelação pela Associação Internacional de Críticos de Musica para o
Cinema, devido à banda sonora que produziu para “Amália-O Filme”.
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Música
São 51 obras da artista plástica Maria Helena Vieira
da Silva que vão estar expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
entre 19 de Dezembro e 17 de Fevereiro de 2013. Vieira da Silva - Agora
inclui ainda uma mostra fotobiográfica da pintora.
A Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva (FASVS), que
gere o museu lisboeta dedicado à obra da artista e do seu marido, vai
homenagear a pintora em conjunto com duas entidades do Rio de Janeiro - a
Associação Espírito Santo Cultura e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro
(MAM).
“Vieira da Silva não só é conhecida [no Brasil] como é admiradíssima, o acolhimento [da ideia da exposição] foi imediato, total. No Brasil tem nome, tem um mercado“, disse Marina Bairrão Ruivo, directora da fundação, ao PÚBLICO. As viagens que a pintora fazia à América Latina eram frequentes e a artista e o pintor húngaro Arpad Szenes viveram no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947.
Uma exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 2009 e uma mostra no Instituto Tomie Ohtake em 2011 retrataram a influência que o casal exerceu nos artistas brasileiros, mas Marina Bairrão queria mostrar “o antes, o durante e o depois” do período brasileiro. “Não quisémos fazer o enfoque sobre o período brasileiro. Isso já foi feito e, no fundo, é muito redutor. Tínhamos de mostrar o alcance que a obra da pintora teve em todos os períodos: a relação com Portugal, França e Brasil”, referiu a directora.
“Vieira da Silva não só é conhecida [no Brasil] como é admiradíssima, o acolhimento [da ideia da exposição] foi imediato, total. No Brasil tem nome, tem um mercado“, disse Marina Bairrão Ruivo, directora da fundação, ao PÚBLICO. As viagens que a pintora fazia à América Latina eram frequentes e a artista e o pintor húngaro Arpad Szenes viveram no Rio de Janeiro entre 1940 e 1947.
Uma exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 2009 e uma mostra no Instituto Tomie Ohtake em 2011 retrataram a influência que o casal exerceu nos artistas brasileiros, mas Marina Bairrão queria mostrar “o antes, o durante e o depois” do período brasileiro. “Não quisémos fazer o enfoque sobre o período brasileiro. Isso já foi feito e, no fundo, é muito redutor. Tínhamos de mostrar o alcance que a obra da pintora teve em todos os períodos: a relação com Portugal, França e Brasil”, referiu a directora.
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Arte,
Vieira da Silva
Filme Embargo volta a Caracas...
No âmbito
do Festival Euroscopio 2012, volta às telas de Caracas o filme Embargo, de António
Ferreira, sobre um conto homónimo de José Saramago. Quem não viu esta obra do
realizador em festivais anteriores, tem a oportunidade de o desfrutar hoje, 23
de Novembro (Cinema Lia Bermúdez, Maracaibo).
“Embargo”
estreou no FantasPorto 2010 e recebeu o prémio Menção Especial do Júri.
No vídeo acima, podem visualizar o trailer do filme e uma entrevista para o
programa ESEC TV, na RTP2, com o realizador António Ferreira,
com o actor protagonista Filipe Costa (teclista da banda
nacional Sean Riley & The Slowriders) e a actriz Cláudia
Carvalho. Esta entrevista está divida em três partes… podem assistir
no final do artigo.
Sinopse:
Nuno (Filipe Costa) é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…
Nuno (Filipe Costa) é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…
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Cinema Português
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Saramago: Porto de Encontro...
As
celebrações dos 90 anos de José Saramago vão passar pelo Porto já no próximo
sábado, dia 24, às 21h30, numa sessão especial do ciclo literário Porto de
Encontro marcada para a Casa da Música.
Além
de Pilar del Río, participam no evento Álvaro Siza Vieira, Mário Cláudio, Pedro
Abrunhosa e Valter Hugo Mãe. Durante as mais de duas horas do evento, estão
previstas leituras a cargo de diseurs como José Carlos Tinoco, Manuela Azevedo,
Emília Silvestre, Filipa Leal e Ana Celeste Ferreira. Ensaio sobre a
cegueira, As intermitências da morte e Memorial do convento vão ser
as obras em foco.
O teatro e a música irão merecer destaque durante o evento. O primeiro estará a cargo da companhia O Andaime, de Penafiel, enquanto a animação musical caberá a Pedro Abrunhosa e ao Coral de Letras da Universidade do Porto.
O teatro e a música irão merecer destaque durante o evento. O primeiro estará a cargo da companhia O Andaime, de Penafiel, enquanto a animação musical caberá a Pedro Abrunhosa e ao Coral de Letras da Universidade do Porto.
Os
bilhetes para a 12ª edição do Porto de Encontro são gratuitos e estarão
disponíveis a partir do dia 22, na Casa da Música.
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Saramago
Leia…que nao custa nada!
Contos de autores
portugueses gratuitos com o DN
A iniciativa, que tem início esta quarta-feira, dá aos
leitores a possibilidade de descarregarem para os seus PC, tablet ou smartphone
uma grande variedade de contos digitais de grandes autores portugueses.
A Biblioteca Digital DN está disponível para todos os leitores que façam o
registo no site do Diário de Notícias e será totalmente gratuita. Assim, até ao
final de janeiro do próximo ano, os leitores do Diário de Notícias poderão
desfrutar de contos de Nuno Markl, Luísa Costa Gomes ou Mário Zambujal, entre
muitos outros.
A iniciativa biblioteca digital começa já esta quarta-feira com o título
"Musa Irrequieta", de Pedro Paixão.
Às quartas-feiras e aos sábados um novo conto é disponibilizado para
'download', ficando a partir daí disponível para todos os leitores registados
até ao fim da campanha.
Pode ainda conferir o calendário completo de todos os contos oferecidos
pelo DN, para que possa começar a sua própria Biblioteca Digital.
Manoel de Oliveira em Caracas...
No âmbito
do Festival Euroscopio 2012, volta às telas de Caracas o filme Vou para casa,
de Manoel de Oliveira. Quem não viu esta obra do realizador em festivais
anteriores, tem a oportunidade de o desfrutar agora nos dias 19 de
Novembro (Colegio Francia, Caracas), 21 de Novembro (Cinema Lia Bermúdez,
Maracaibo e C.) de Artes Galpones, Los Chorros, Caracas) ou 5 de Dezembro (Fund. Casa Cultural Ramón
Brito, Margarita).
Sinopse:
Gilbert Valence (Michel Piccoli) é um actor de teatro, e o seu talento e a sua carreira deram-lhe os papéis mais importantes que um actor pode desejar. Uma noite, no fim de uma representação, a tragédia irrompe na sua vida; o seu agente e velho amigo, George (Antoine Chappey), diz-lhe que a sua mulher, a filha e o genro acabaram de falecer num acidente de viação.
O tempo passa, a vida volta à normalidade. Gilbert Valence partilha agora o seu tempo entre o seu neto, que adora, e o teatro.
Algum tempo mais tarde, o seu agente propõe-lhe um papel de protagonista num telefilme com os ingredientes em moda: droga, sexo e violência. E ele zanga-se: não teve a carreira que teve para agora aceitar comprometer-se num trabalho que lhe repugna totalmente, sob o pretexto que ganhará muito dinheiro.
Mas no dia em que um realizador americano lhe propõe fazer Ulisses, uma adaptação de Joyce, ele aceita com entusiasmo. No estúdio, com a iluminação e o décor instalados, o realizador sugere um ensaio: Gilbert Valence tem algumas hesitações, algumas falhas de memória, mas isso não é muito grave: retomarão no dia seguinte. Mas no dia seguinte, em plena rodagem, o velho actor sente o mundo escapar-se-lhe, e não consegue enfrentar a realidade. O texto foge-lhe. E ele pára e diz muito calmamente:
Vou para casa...
Gilbert Valence (Michel Piccoli) é um actor de teatro, e o seu talento e a sua carreira deram-lhe os papéis mais importantes que um actor pode desejar. Uma noite, no fim de uma representação, a tragédia irrompe na sua vida; o seu agente e velho amigo, George (Antoine Chappey), diz-lhe que a sua mulher, a filha e o genro acabaram de falecer num acidente de viação.
O tempo passa, a vida volta à normalidade. Gilbert Valence partilha agora o seu tempo entre o seu neto, que adora, e o teatro.
Algum tempo mais tarde, o seu agente propõe-lhe um papel de protagonista num telefilme com os ingredientes em moda: droga, sexo e violência. E ele zanga-se: não teve a carreira que teve para agora aceitar comprometer-se num trabalho que lhe repugna totalmente, sob o pretexto que ganhará muito dinheiro.
Mas no dia em que um realizador americano lhe propõe fazer Ulisses, uma adaptação de Joyce, ele aceita com entusiasmo. No estúdio, com a iluminação e o décor instalados, o realizador sugere um ensaio: Gilbert Valence tem algumas hesitações, algumas falhas de memória, mas isso não é muito grave: retomarão no dia seguinte. Mas no dia seguinte, em plena rodagem, o velho actor sente o mundo escapar-se-lhe, e não consegue enfrentar a realidade. O texto foge-lhe. E ele pára e diz muito calmamente:
Vou para casa...
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Cinema Português
terça-feira, 20 de novembro de 2012
Porto: Exposição -Homenagem a Manuel António Pina
Dia de
afetos e saudades, estranho, o deste domingo, em que faltou a magia própria do
Pina, que transformava em delícias momentos em que garantia nada ter a dizer,
como este, o de entrar no septuagésimo ano de vida.
Homenagem
é título de um livro alheio, cujos contornos, na velha Redação do JN e com
detalhes hilariantes, Manuel António Pina muito contava entre amigos. Pois foi
ele este domingo o homenageado, no Museu Nacional da Imprensa, no Porto, no dia
em que completaria 69 anos. "Como dirias, hoje entro no meu septuagésimo
ano", leu a filha mais nova, Ana, dirigindo-se ao poeta e jornalista que
nos deixou faz hoje um mês.
Tarde
de muita gente, amigos e admiradores (uns e outros misturam-se), algum improviso
e momentos tocantes, como o pequeno filme realizado por Joana Rodrigues, em que
fotos de Pina contavam uma história que tinha como pano de fundo as vozes do
próprio e de Álvaro Magalhães e Germano Silva ou o texto da filha Ana, em nome
da família, declaração de amor por todos os homens bons que nele coexistiam.
"Eras mais natureza do que ciência", disse, dirigindo-se àquele que
foi "vil, violenta e precocemente roubado à nossa presença".
Pedro Filipe Marques conquista Grande Prémio do Festival Caminhos do Cinema Português
Fonte
da organização disse à agência Lusa que os outros "grandes
vencedores" do festival são Vicente Alves do Ó e Rita Azevedo Gomes,
enquanto realizadores das obras "Florbela" e "A Vingança de Uma
Mulher", respetivamente, com três prémios cada.
O
filme "Florbela", de Vicente Alves do Ó, foi galardoado com os
prémios de Melhor Atriz, atribuído a Dalila Carmo, Melhor Caracterização, para
Abigail Machado, e Melhor Som, concedido a Jaime Barros e Elsa Ferreira.
"A
Vingança de Uma Mulher", de Rita Azevedo Gomes, foi distinguido com os
prémios de Melhor Direção Artística, atribuído a Pedro Sá, de Melhor
Fotografia, para Acácio de Almeida, e de Melhor Guarda-Roupa, para as produções
TCC.
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Cinema Português
Filme Embargo volta a Caracas...
No âmbito
do Festival Euroscopio 2012, volta às telas de Caracas o filme Embargo, de António
Ferreira, sobre um conto homónimo de José Saramago. Quem não viu esta obra do
realizador em festivais anteriores, tem a oportunidade de o desfrutar agora nos
dias 20 de Novembro ( Universidade Metropolitana, Caracas), 22 de Novembro (Colegio Francia, Caracas) ou 23
de Novembro (Cinema Lia Bermúdez, Maracaibo).
“Embargo”
estreou no FantasPorto 2010 e recebeu o prémio Menção Especial do Júri.
No vídeo acima, podem visualizar o trailer do filme e uma entrevista para o
programa ESEC TV, na RTP2, com o realizador António Ferreira,
com o actor protagonista Filipe Costa (teclista da banda
nacional Sean Riley & The Slowriders) e a actriz Cláudia
Carvalho. Esta entrevista está divida em três partes… podem assistir
no final do artigo.
Sinopse:
Nuno (Filipe Costa) é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…
Nuno (Filipe Costa) é um homem que trabalha numa roulotte de bifanas, mas que inventou uma máquina que promete revolucionar a indústria do calçado – um digitalizador de pés. No meio de um embargo petrolífero e deparando-se com uma estranha dificuldade, Nuno tenta obstinadamente vender a máquina, obcecado por um sucesso que o fará descurar algumas das coisas essenciais da sua vida. Quando Nuno fica estranhamente enclausurado no seu próprio carro e perde uma oportunidade única de finalmente produzir o seu invento, vê subitamente a sua vida embargada…
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Cinema Português
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Espanha premeia realizador português Pedro Costa
Pedro Costa, realizador português, vai receber, esta
sexta-feira, o prémio carreira no Festival de Cinema Cineuropa, a decorrer em
Santiago de Compostela, anunciou a produtora espanhola Optec.
Segundo a organização do festival, o cineasta português é
um realizador "iconoclasta", "de rutura radical", que
retrata "a natureza humana sem rede e a autenticidade nua".
De entre a obra de Pedro Costa, os organizadores do
evento destacam filmes como "Ossos", "Quarto da Vanda" e
"Juventude em marcha", onde o realizador mostra a realidade sem
recorrer a artifícios.
Para além da atribuição do prémio carreira ao cineasta
luso, o Cineuropa, que teve início no dia 8 de Novembro e termina a 30 do mesmo
mês, vai homenagear um outro realizador português: João Canijo.
No decorrer do evento será feita uma retrospetiva das obras do cineasta que incluem a exibição de "Sangue do meu sangue", "Ganhar a vida" ,"Noite Escura" "Sapatos Pretos" e o documentário "Trabalho de atriz, trabalho de ator".
No decorrer do evento será feita uma retrospetiva das obras do cineasta que incluem a exibição de "Sangue do meu sangue", "Ganhar a vida" ,"Noite Escura" "Sapatos Pretos" e o documentário "Trabalho de atriz, trabalho de ator".
Boas Notícias
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Cinema Português
sábado, 17 de novembro de 2012
Dois filmes de animação lusos premiados nos EUA
Dois filmes de animação lusos
premiados nos EUA.
Dois filmes de animação portugueses acabam de
ser premiados no Festival Internacional de Cinema para Crianças que terminou no
domingo em Chicago, nos EUA. "O lápis que não sabia escrever" e
"Kali, o pequeno vampiro" foram as obras galardoadas.
De acordo com a organização do festival, o prémio de melhor curta-metragem
de animação foi arrebatado por Regina Pessoa com o filme "Kali, o pequeno
vampiro", uma co-produção de 2012 que contou com a participação de
Portugal, Canadá e França.
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Cinema Português
"Um Gato Sem Nome" foi premiado em Cuba
"Um Gato sem Nome" é baseado num texto da escritora Natércia Rocha, desaparecida em 2004, que deixou um legado importante na literatura infantil, da qual era especialista.
Inspirada nas personagens do pintor Joan Miró e com música do compositor americano James N. Phelps, "Um Gato sem Nome" conta a história de uma menina que queria ser mosca para saber por antecipação as prendas de aniversário que a família se preparava para lhe dar.
Carlos Cruz, o realizador da fita, tem um longo percurso profissional marcado pela publicidade e pela televisão, tendo trabalhado em mais de mil filmes publicitários.
A película é também uma das nomeadas para o Prémio de Melhor Filme de Animação Estrangeiro no certame 16th Shanghai TV Festival, que termina dia 11 de junho na China.
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Cinema Português
Hoje - Andrea Imaginario trae fados y saudades a las Noches MuSibaritas
El próximo jueves la cantante Andrea imaginario llega al Restaurante El Lagar con un repertorio lleno de amor entonando fados y saudades
Ahora los jueves en Caracas son de N
oches
MuSibaritas, es decir, de excelente música, buena comida y bebida en el
Restaurante El Lagar. Los encuentros empiezan a partir de las 7:30pm y la
música protagoniza la velada desde las 9 pm. En esta ocasión será el turno de
la cantante de raíces portuguesas Andrea Imaginario, quien estará acompañada
por los excelentes músicos Miguel Chacón, Roberto Jirón y Eduardo Galeano.
Actualmente, Andrea forma parte del ensamble de música antigua, Música Reservata, dirigido por Sandrah Silvio. Junto a la pianista Mariantonia Palacios desarrolla un proyecto de divulgación de la música venezolana del siglo XIX, que ha dado como frutos la publicación del disco ″La música en tiempos de El Cojo Ilustrado″. También trabaja en su propia producción discográfica como solista bajo la dirección de Miguel Chacón.
Actualmente, Andrea forma parte del ensamble de música antigua, Música Reservata, dirigido por Sandrah Silvio. Junto a la pianista Mariantonia Palacios desarrolla un proyecto de divulgación de la música venezolana del siglo XIX, que ha dado como frutos la publicación del disco ″La música en tiempos de El Cojo Ilustrado″. También trabaja en su propia producción discográfica como solista bajo la dirección de Miguel Chacón.
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Andrea Imaginario
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Pedro Costa recebe hoje prémio carreira no Cineuropa
O
realizador Pedro Costa recebe esta sexta-feira o prémio de carreira no Festival
de Cinema Cineuropa, em Santiago de Compostela, anunciou quinta-feira a
produtora espanhola Optec.
Apelidando-o
de "iconoclasta", o festival descreve Costa como um realizador que
regista “a natureza humana sem rede e autenticidade nua”, destacando filmes
como Ossos (1997) e Quarto da Vanda (2000).
“A sua cosmogonia do bairro lisboeta das Fontaínhas é um desses territórios que estão já ao nível dos espaços conquistados de forma seminal para a arte do nosso tempo, como sucede com Faulkner e Ford”, sublinhou a organização do festival.
Na programação da 26.ª edição do Cineuropa consta a exibição do filme Centro Histórico
com a realização de Manoel de Oliveira, Aki Kaurismaki, Victor Erice e Pedro Costa, encomendado por Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, bem como uma retrospectiva do realizador João Canijo (com a projecção de Sangue do meu Sangue, candidato português à nomeação ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, Noite Escura, Ganhar a vida, Sapatos Pretos e o documentário Trabalho de actriz, trabalho de actor).
“A sua cosmogonia do bairro lisboeta das Fontaínhas é um desses territórios que estão já ao nível dos espaços conquistados de forma seminal para a arte do nosso tempo, como sucede com Faulkner e Ford”, sublinhou a organização do festival.
Na programação da 26.ª edição do Cineuropa consta a exibição do filme Centro Histórico
com a realização de Manoel de Oliveira, Aki Kaurismaki, Victor Erice e Pedro Costa, encomendado por Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, bem como uma retrospectiva do realizador João Canijo (com a projecção de Sangue do meu Sangue, candidato português à nomeação ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro, Noite Escura, Ganhar a vida, Sapatos Pretos e o documentário Trabalho de actriz, trabalho de actor).
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Cinema Português
16 de novembro, 90 Anos de José Saramago, Dia do Desassossego
La gran fiesta será en Lisboa: Desde la mañana habrá personas que recorran la ciudad con “El año de la muerte de Ricardo Reis” para reconocer mejor la ciudad, al poeta Fernando Pessoa y a José Saramago: repetiremos gestos, miraremos los paisajes que ambos vieron, tomaremos café con Pessoa y con Saramago recrearemos varias vidas: la del heterónimos del inmenso Pessoa, claro, pero también la de Lidia, Marcenda, Pimienta y hasta la de Saramago, que supo encontrar los lugares adecuados para crear una ficción inolvidable. El día 16 de noviembre será el Día del Desasosiego: por Fernando Pessoa que escribió “El libro del Desasosiego” y por José Saramago que escribía para desasosegar. Ambos autores están unidos en “El año de la muerte de Ricardo Reis” .
A medio día, ante la Casa dos Bicos habrá un espectáculo de pintura, música y textos. Obras de José Santa-Bárbara iluminarán las ventanas de La Casa, el Grupo Éter, dirigido por Vera Barbosa, montará un espectáculo con textos de “Memorial del convento”, tema de la exposición. Oiremos música de Domenico Sacarlatti y se repartirá el opúsculo escrito por los lectores para este día: “90 palabras para 90 años”.
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José Saramago
Londres: Helena Almeida expõe na Tate Modern
A exposição, intitulada “A Bigger Splash: Painting after Performance” pretende dar a conhecer ao público artistas que são influenciados por contextos históricos, ações performativas e pela ideia de palco.
Pintura Habitada (1975) é uma das obras da artista portuguesa que estará em exibição, na qual a criadora aparece numa foto a pintar de azul a própria superfície onde se reflete o seu rosto.
Para além de obras de Helena Almeida, a exposição também contará com peças de Jackson Pollock e David Hockney.
Ao longo da carreira da artista plástica portuguesa, que se formou em 1955, em pintura, na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa, muitos foram os prémios que arrecadou e as exposições individuais que realizou. In Boas Notícias.
Destaque para as mostras na Bienal de São Paulo (1979), na Bienal de Veneza (1982 e 2005) e na Bienal de Sidney (2004), onde a artista representou Portugal.
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Pintura
Animação portuguesa distinguida na Ucrânia
O filme mistura cinema de animação com imagem real e é protagonizado por por Dodu, um rapaz construído a partir de desperdícios de papel por uma menina chamada Camila. A missão de Dodu é ajudar Camila a encontrar o seu pai.
"Dodu, o rapaz de cartão" é uma animação de volumes, técnica utilizada pelo autor também em A suspeita" (2000) e em "Passeio de Domingo" (2009).
A curta-metragem premiada faz parte de uma série de animação, constituída por cerca de 50 episódios, com argumento de Alexandre Honrado e Virgílio de Almeida. Neste momento, ainda só está terminado o episódio piloto, sendo que os restantes se encontram em fase de produção.
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Cinema Português
Curta-metragem de portuguesa premiada no Japão
O filme, que integrou uma programação com cerca de 60 produções
originárias de diversos países mundiais, foi distinguido na segunda-feira com o
prémio Hiroshima, no valor de cerca de dez mil euros.
"Kali, o pequeno vampiro", com desenho e gravura em
computador, dá a conhecer aos espetadores da história de um pequeno vampiro que
não gostava de estar no escuro e sonhava ser como as outras crianças. Porém, um
momento decisivo, quando se encontra com os outros meninos, muda a sua forma de
encarar o mundo.
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Cinema Português
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Eduardo Prado Coelho, aquele que escrevia para nós e nós não sabíamos
Um dia, conta Eduardo Prado Coelho (EPC)
no diário que escreveu durante os anos em que foi conselheiro cultural na
Embaixada portuguesa em Paris, um amigo disse-lhe, tendo lido os seus textos,
que os leitores iriam pensar que não fazia mais nada "senão ler, ouvir
música, ir ao teatro e ao ballet..." A resposta definia, de uma assentada,
esses que assim pensassem e o próprio ensaísta: "Imbecis - medem o tamanho
dos dias pela dimensão das suas cabeças".
A cabeça de Eduardo, ou o modo como ele
deixou que fosse lida, está em discussão hoje e amanhã na Fundação Gulbenkian
que acolhe um colóquio dedicado àquele que, escreveu Eduardo Lourenço quando
Prado Coelho morreu, em 2007, foi "o mais lido dos nossos intelectuais
"inorgânicos", o mais influente, sobretudo depois que se tornou o
comentador do nosso quotidiano".
Organizado pelo Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário e o Observatório Político, reúne amigos e leitores, num exercício que tentará definir as estruturas desse "edifício da alegria" - assim se chama o colóquio - que era o prazer hedonista de "ter na palavra a acção". A expressão é do amigo, cúmplice e, muitas vezes, crítico António Mega Ferreira, um dos convidados, para quem Prado Coelho era "um pensador urbano", com "uma abertura ao presente e ao futuro" que nos ensinou a viver sem nostalgia.
Organizado pelo Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário e o Observatório Político, reúne amigos e leitores, num exercício que tentará definir as estruturas desse "edifício da alegria" - assim se chama o colóquio - que era o prazer hedonista de "ter na palavra a acção". A expressão é do amigo, cúmplice e, muitas vezes, crítico António Mega Ferreira, um dos convidados, para quem Prado Coelho era "um pensador urbano", com "uma abertura ao presente e ao futuro" que nos ensinou a viver sem nostalgia.
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