quarta-feira, 25 de maio de 2016
O britânico que queria libertar Camões
Durante anos, foi o aluno solitário de Português em
Oxford. Depois, o único professor. Mas foi essa “solidão” que transformou Tom
Earle num dos mais dedicados defensores dos Estudos Portugueses no Reino Unido,
durante mais de 50 anos. A Revista 2 falou com ele e percebeu por que razão
“infinitivo pessoal” é a declinação rebelde do britânico que se apaixonou pela
língua portuguesa por causa da gramática.
Ao receio de ser
intrusa num momento quase íntimo entre professor e alunos, sentada, à parte,
observando, tirando notas, seguiu-se o espanto, quase estupefacção, ouvindo
aqueles miúdos de 19 anos entusiasmados com as viagens de Mendes Pinto, um
texto do século XVI que eles leram na íntegra quando nós, em Portugal, lêramos
apenas partes, das quais nem nos lembrávamos.
Esta nota
pretende esclarecer o que há de especial num professor amado pelos seus colegas
e alunos ao longo de 50 anos dedicados ao estudo e ao ensino de cultura e
literatura portuguesas em Oxford. Esse encantamento não existe apenas do lado
de lá da aula — ele vem do professor, apaixonado pela língua e por Portugal.
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