quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Se o fado se canta e chora, também se pode dançar
O novo álbum de Ana Moura é um disco livre onde o fado
coabita com os mais diversos estímulos. Como ela nos diz: “Sou uma mistura”
O seu último álbum, Desfado (2012),
universalizou-a, constituindo o maior sucesso dos últimos anos da música
portuguesa. Ana Moura, 36 anos, com trajecto iniciado na alvorada dos anos
2000, é hoje provavelmente a fadista mais reconhecida entre e fora de portas.
Nesse contexto o seu sexto e novo álbum, Moura,
que chegará às lojas a 27 de Novembro, poderá representar responsabilidades
acrescidas, mas ela sorri quando lhe lançamos a questão. “Não sinto isso. Com o
anterior álbum conquistei a grande liberdade de gravar o que me apetece sem
pensar se as pessoas se vão sentir identificadas ou não. Claro que desejo que isso
suceda – e felizmente aconteceu, mas não penso muito nisso e esse
despreendimento constituiu uma enorme conquista para mim.”
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