segunda-feira, 30 de novembro de 2015
Há um documentário que desvenda parte da Lisboa romana por debaixo dos nossos pés
O documentário Fundeadouro Romano em Olisipo, de Raul Losada, inclui uma
recriação em três dimensões da cidade na época romana. O ponto de partida para
o trabalho foi uma notícia do PÚBLICO sobre escavações arqueológicas na Praça
D. Luís I.
A descoberta de um fundeadouro romano no subsolo de Lisboa, feita pelos
arqueólogos durante a construção de um parque de estacionamento na Praça D.
Luís I, deu origem a um documentário. Com esta obra, que inclui uma recriação
em três dimensões de Olisipo, Raul Losada quer dar a conhecer a cidade com
cerca de dois milénios que se esconde debaixo dos nossos pés.
O
documentário Fundeadouro
Romano em Olisipo, apresentado como “um projecto de divulgação do
património arqueológico”, foi exibido pela primeira vez em Outubro, no Museu
Nacional de Arqueologia (MNA). Depois disso, o filme com 55 minutos foi também
projectado na Ordem dos Arquitectos e no Museu Marítimo de Ílhavo.
A
expectativa do autor do documentário é que ele venha a ser exibido por um canal
de televisão português, mas enquanto isso não acontece sabe-se já que a
recriação arqueológica virtual de Olisipo que foi produzida para o filme e um
excerto do mesmo estarão patentes na exposição Lusitânia Romana - Origem de dois
povos, que será inaugurada em Dezembro no MNA.
Hoje no Centro Português / Caracas....
Hoje,segunda-feira, pelas 18:30, estará no Espaço/Bar
A Nau do Centro Português, o escritor português
José Luís Peixoto.
O autor de Morreste-me e de
vários outros títulos que o identificam como uma das grandes figuras da
literatura portuguesa contemporânea portuguesa está em Caracas com motivo dos
XXX aniversário do Instituto Português de Cultura.
José Luís Peixoto (Galveias, 1974) tem romances publicados em
França, Itália Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa,
Roménia, Croácia, Bielorrússia, Polónia, Brasil (onde acaba de estar para o lançamento
da sua obra mais recente: Em teu ventre), Grécia, Reino Unido, Estados
Unidos, Hungria, Israel, etc. Estando traduzidos num total de
20 idiomas e sendo distribuídos em mais de 60 países.
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José Luís Peixoto
domingo, 29 de novembro de 2015
As Mil e Uma Noites entre os melhores do ano para osCahiers du Cinéma e a Sight & Sound
Filme de Miguel Gomes aparece em oitavo lugar na lista
da publicação francesa e em quarto na da revista britânica, que também inclui,
tal como há um ano, Cavalo Dinheiro,
de Pedro Costa.
O filme em três volumes com que Miguel Gomes quis fixar, para memória
futura, o Portugal desolador (mas ao mesmo tempo de encantar) dos anos da
austeridade está entre os melhores do ano para duas das mais influentes
publicações especializadas europeias. Na lista dos Cahiers
du Cinéma, As Mil e Uma
Noites, que de resto fizeram a sua
muito comentada estreia mundial no Festival de Cannes, aparecem em oitavo lugar; no ranking da Sight
& Sound, a
revista do British Film Institute, o tour-de-force do
cineasta português sobe para a quarta posição, recolhendo os votos de 23 dos
168 críticos inquiridos. Também a Associação de Críticos de Cinema do Rio de
Janeiro destacou Miguel Gomes pelo primeiro volume da sua trilogia, O Inquieto: é o
terceiro melhor filme de 2015, aparecendo atrás de Mad
Max: Estrada da Fúria, o blockbuster de
George A. Miller que também se apresentou ao mundo em Cannes, e de Nightcrawler – Repórter
na Noite, de Dan Gilroy. De resto, é agora oficial que o filme que
ressuscitou a saga Mad Max faz parte do cânone: é o terceiro melhor do
ano para a Sight & Sound, o quinto para os Cahiers.Filme de Miguel Gomes aparece em oitavo lugar na
lista da publicação francesa e em quarto na da revista britânica, que também
inclui, tal como há um ano, Cavalo Dinheiro, de Pedro Costa.
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Cinema Portugués
Amanhã no Centro Português / Caracas....
Amanhã, pelas 18:30, estará no Espaço/Bar
A Nau do Centro Português, o escritor português
José Luís Peixoto.
O autor de Morreste-me e de
vários outros títulos que o identificam como uma das grandes figuras da
literatura portuguesa contemporânea portuguesa está em Caracas com motivo dos
XXX aniversário do Instituto Português de Cultura.
José Luís Peixoto (Galveias, 1974) tem romances publicados em
França, Itália Bulgária, Turquia, Finlândia, Holanda, Espanha, República Checa,
Roménia, Croácia, Bielorrússia, Polónia, Brasil (onde acaba de estar para o lançamento
da sua obra mais recente: Em teu ventre), Grécia, Reino Unido, Estados
Unidos, Hungria, Israel, etc. Estando traduzidos num total de
20 idiomas e sendo distribuídos em mais de 60 países.
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José Luís Peixoto
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Novo livro de Viale Moutinho...
Intitula-se Águas
Negras o novo livro de José
Viale Moutinho, editado pela Lápis de Memórias, de Coimbra. A obra será
apresentada no próximo dia 27 (sexta-feira), às 21,30, no salão da Assembleia
Municipal de Espinho, na Rua 23, usando da palavra o poeta e critico literário
José Emilio-Nelson, para além do autor. No dia seguinte, sábado, pelas 16
horas, sobre a obra falará o prof. Pires Laranjeira, da Universidade de
Coimbra, no auditório da Editora Lápis de Memórias, na Avenida de Fernão de
Magalhães, em Coimbra.
Este livro é um conjunto de contos, a maioria dos quais de ambiência portuense,
que abre uma nova etapa na obra de José Viale Moutinho, iniciada em 1968 com a
noveleta Natureza Morta Iluminada, que Luís Pacheco e Urbano
Tavares Rodrigues saudaram de forma bastante entusiástica. O autor foi
galardoado com o Grande Prémio de Conto
Camilo Castelo Branco, da Associação
Portuguesa de Escritores, bem como o Prémio
Rosalia de Castro, do Pen Clube da
Galiza, entre outros, e está traduzida em italiano, russo, castelhano,
húngaro, romeno, búlgaro, alemão e publicada no Brasil.
Entre os seus
livro mais destacados contam-se No Pais das Lágrimas e outros
Contos, Romanceiro da Terra Morta, Cenas da Vida de um Minotauro, Los Moros,
Pavana para Isabella de França, Destruição de um Jardim Romântico e Regresso ao
Hotel Graben.
Neste momento, estão a decorrer na Universidade de Viena, na Áustria, jornadas
sobre a repercussão da cidade na literatura mundial, com a apresentação da obra Nach
Wien!, onde figuram alguns contos de Viale Moutinho traduzidos e apresentados em alemão por Stefan Lessmann.
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Jose Viale Moutinho
terça-feira, 24 de novembro de 2015
"O fado é como a mãe dos portugueses"
Sobe ao palco do Campo Pequeno, em Lisboa, no mesmo
dia em que se celebra o aniversário da consagração do fado a Património
Cultural Imaterial da Unesco. Quão importante é para si a união destas datas?
Não foi planeado mas,
de alguma maneira, acaba por fazer muito sentido o concerto neste dia. Celebrar
o fado no coração de Lisboa, naquele que é o Dia Mundial do Fado e, ao mesmo
tempo, apresentar o meu disco Canto como forma de agradecimento às pessoas que
me viram crescer como pessoa, como artista e que ainda me ajudam a crescer.
O que mudou
desde então?
As pessoas ficaram mais
despertas. Mas não acho que seja essa a razão que contribui para o fado estar
como está, até porque o facto de o fado ter sido consagrado património resulta
de um trabalho que vem desde as gerações passadas. Cabe-nos a nós continuar a
representá-lo e a respeitá-lo.
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Fado
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
A história de Portugal dentro de muralhas.
Património
da Humanidade com muito que contar. Da bisavó de Vasco da Gama ao COPCON. Reabre na sexta-feira após obras
Em 1763 foram precisos
quase "30 anos, seis mil homens, quatro mil animais e 120 mil moedas de
ouro" para erguer o Forte de Nossa Senhora da Graça, em Elvas, recorda o
historiador Rui Jesuíno. Em 2015, foram precisos quase 11 meses, 220
trabalhadores a tempo inteiro e 6,1 milhões de euros para o restaurar e reabilitar
a tempo de, na próxima sexta-feira, dia 27, reabrir as suas portas ao público.
E, ao que ali poderá então ser visitado, a UNESCO chama Património Mundial da
Humanidade desde 2012. Ano em a Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e suas
Fortificações (entre elas os fortes da Graça e de Santa Luzia) obtiveram tal
classificação.
Concebido pelo Conde
de Lippe (Friedrich Wilhelm Ernst Von Shaumburg-Lippe), um inglês convidado por
Marquês de Pombal a reorganizar o exército português, o enorme forte foi
primeiramente construído para proteger a cidade dos espanhóis que, durante a
Guerra da Restauração (1641-1668) ali construíram uma fortificação no âmbito do
cerco das Linhas de Elvas. A zona onde o forte viria a ser construído
representava, por isso, um lugar através do qual a cidade poderia facilmente
ser bombardeada.
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Arquitectura
Cinema: Interessa-me aproximar-me de uma raiz mitológica da adolescência...
Este é o território de João Salaviza: a adolescência,
as assombrações que não se conseguem nomear, o desejo, a morte. E em Montanha, estreia na longa-metragem do realizador de 31
anos, tudo isso está próximo de uma raiz mitologica.
Montanha, primeira longa-metragem de João Salaviza, retoma com outro
fôlego vários elementos que já conhecíamos das suas curtas-metragens, Arena (2009,
Palma de Ouro em Cannes) ou Rafa (2012, Urso de Ouro em Berlim): o
olhar sobre a adolescência, mas também a sua articulação com o espaço urbano,
com a descoberta da cidade, num confronto entre a imanência daquelas presenças
- as humanas, como os miúdos ou a personagem da mãe - e as assombrações que
naquela idade ainda não se conseguem nomear - a morte, as primeiras manifestações
do desejo.
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Cinema Português
domingo, 22 de novembro de 2015
Salaviza e a Montanha
No seu novo filme Montanha, o cineasta
português João Salaviza regressa à adolescência, tema de duas das suas
curtas-metragens, Arena e Rafa.
Gosto sobretudo de Rafa: um adolescente
descobre que a mãe está presa e decide deixar a Margem Sul na mota de um amigo.
O seu destino é a esquadra da polícia onde a mãe está detida, na esperança de a
poder trazer de volta. Com uma fotografia belíssima, Rafa traz-nos
a vida de muitos jovens da outra margem, a viverem um quotidiano de tédio, onde
a família e a escola há muito deixaram de ter o papel de referência com que
costumamos enquadrar a adolescência.
Em Montanha, Salaviza vai mais longe. David tem 14 anos e vê
a mãe chegar de Londres, porque o seu avô materno está no hospital. O filme
mostra como David deambula pelo bairro dos Olivais, recusa a escola e vive as
emoções da adolescência, sem que um adulto apareça a conferir o percurso para a
definição da sua identidade.
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Cinema Português
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
'Leão da Estrela' aponta a 200 mil
Nova versão do clássico estreia no dia 26.
Por Leonardo Ralha PERGUNTA CM Está interessado em ver a nova versão do
'Leão da Estrela'? SIM NÃO Depois de a sua versão de ‘O Pátio das Cantigas’ ter
levado 603 739 pessoas aos cinemas, tornando-se o filme nacional mais visto
desde que existem estatísticas oficiais, Leonel Vieira disse esta
segunda-feira que espera um mínimo de 200 mil espectadores para ‘O Leão da
Estrela’, que vai estrear no dia 26. "Não é obrigatório que todos os
filmes que faço tenham de chegar aos 600 mil espectadores. A minha vida seria
fantástica, mas não é possível. Acredito claramente que o filme vá passar dos
200 mil, e depois veremos até onde consegue chegar", afirmou o realizador
e produtor ao CM, numa sessão de entrevistas com a equipa responsável pela nova
versão do clássico de 1947.
Neste ‘O Leão da Estrela’, o Anastácio, interpretado por Miguel
Guilherme (noutro papel de António Silva, depois do Evaristo de ‘O Pátio das
Cantigas’), é um adepto fanático dos Leões de Alcochete, que arrasta a família
para o Alentejo para ver um jogo da liga dos últimos contra o Barranco dos
Infernos. Aos veteranos do primeiro filme Dânia Neto, Sara Matos e Aldo Lima
juntam-se Alexandra Lencastre, José Raposo, Manuela Couto, André Nunes e Ana
Varela. "Levei este filme a um grau acima de ‘O Pátio das Cantigas’",
promete Leonel Vieira. In Correio
da Manhã.
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Cinema Portugues
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Cinema: "Mil e uma noites"nomeado para os Goya
"O desolado", o segundo volume de "As mil e uma noites", de Miguel Gomes, está entre os 14 filmes nomeados para Melhor Filme Ibero-americano, dos Prémio Goya, do cinema espanhol, a entregar em fevereiro.
O filme de Miguel Gomes, foi
proposto pela Academia Portuguesa de Cinema para o prémio de Melhor Filme
Ibero-americano, no passado mês de setembro.
O filme "Que
horas ela volta?", da brasileira Anna Muylaert, com estreia marcada para
02 de dezembro, nas salas portuguesas, é outro dos nomeados, assim como
"El clan", uma produção argentina, e "La once", do Chile.
"La tierra y la sombra"
(Colômbia), "Presos" (Costa Rica), "Vestido de novia"
(Cuba), "La Tirisia" (México), "La pantalla desnuda"
(Nicarágua), "El tiempo nublado" (Paraguai), "Magallanes"
(Peru), "La gunguna" (República Dominicana), "Una noche sin
luna" (Uruguai) e "Lo que lleva el río" (Venezuela) são os
outros nomeados.
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Cinema Português
Um belo filme
O primeiro filme de João Pedro Plácido, Volta à Terra, é uma maravilha. É um documentário que nos mostra pessoas que são luminosas, sagazes, imprevisíveis - e verdadeiras.
O filme está tão bem filmado e montado e conta as
histórias que escolheu com tanta emoção que nos deixamos alegremente manipular.
A aldeia minhota de Uz parece existir como a Rimini de
Fellini em Amarcord, só que existe mesmo assim. As ovelhas são
tosquiadas com tesouras. Leva uma eternidade mas as ovelhas, pacientes,
agradecem.
Plácido tem as raízes familiares em Uz e consegue
filmar os habitantes como se não estivessem a ser observados. Foi lá filmar
várias vezes (até durante um nevão) mas só aproveitou os bocados mais bonitos,
interessantes e engraçados.
Volta à Terra faz rir - e muito. Não é um riso cruel e distante: é um riso cúmplice
e deliciado. Plácido escolheu as conversas e as exclamações mais
desconcertantes e encantadoras. Mostra o que é a liberdade rabugenta, estóica e
espirituosa daquelas pessoas que tivemos a sorte de conhecer.
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Cinema Portugués
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
Se o fado se canta e chora, também se pode dançar
O novo álbum de Ana Moura é um disco livre onde o fado
coabita com os mais diversos estímulos. Como ela nos diz: “Sou uma mistura”
O seu último álbum, Desfado (2012),
universalizou-a, constituindo o maior sucesso dos últimos anos da música
portuguesa. Ana Moura, 36 anos, com trajecto iniciado na alvorada dos anos
2000, é hoje provavelmente a fadista mais reconhecida entre e fora de portas.
Nesse contexto o seu sexto e novo álbum, Moura,
que chegará às lojas a 27 de Novembro, poderá representar responsabilidades
acrescidas, mas ela sorri quando lhe lançamos a questão. “Não sinto isso. Com o
anterior álbum conquistei a grande liberdade de gravar o que me apetece sem
pensar se as pessoas se vão sentir identificadas ou não. Claro que desejo que isso
suceda – e felizmente aconteceu, mas não penso muito nisso e esse
despreendimento constituiu uma enorme conquista para mim.”
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Fado
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Letras de Ciudad CCS: José Saramago
O suplemento literário Letras CCS, que circula com o jornal venezuelano Ciudad CCS, publicou, no passado 15 de
Novembro um extenso texto sobre o escritor José
Saramago (1922-2010),
A nota ocupa metade do suplemento e foi publicada como
homenagem ao Nobel, com ocasião da passagem do seu dia de natalício.
O texto em questão,
cuja leitura recomendamos vivamente, tem honras de primeira página.
Ana Dias. A fotógrafa portuguesa que é estrela da 'Playboy'
A
artista foi convidada pela revista norte-americana para criar um webshow sobre
as suas aventuras enquanto fotógrafa. Conheça o percurso desta portuense de
gema, fascinada pelo corpo feminino, por Portugal e, claro, por Hugh Hefner
"A
minha paixão pela fotografia começou muito cedo. Lembro-me exatamente da
primeira foto que tirei. A câmara era ainda uma analógica e a minha mãe serviu
de cobaia. Foi em 1989, tinha eu 5 anos, e foi uma grande vitória ter
conseguido enquadrar a minha mãe na foto sem lhe cortar os pés ou a
cabeça." Estava dado o tiro de partida para Ana Dias. Hoje, aos 31 anos, é
colaboradora da revista Playboy em 18 países. "Portugal, Holanda,
França, Itália, Alemanha, Grécia, Sérvia", para nomear apenas alguns.
segunda-feira, 16 de novembro de 2015
Souto de Moura cria projeto de auditório para a Santa Casa
O arquiteto Eduardo Souto de Moura criou um projeto para construir um auditório junto à sede da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, que, a ser aprovado, deverá tornar-se a grande obra do prémio Pritzker, na capital do país. "Quando se começa, não se sabe bem o que vai surgir, mas estou entusiasmado com o resultado", disse o arquiteto à agência Lusa, indicando que o projeto entra na segunda-feira, na Câmara Municipal de Lisboa, para pedir o licenciamento. O convite partiu do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), Pedro Santana Lopes, que pediu a Souto de Moura para criar um auditório no complexo de São Roque, onde se encontram os serviços centrais e a sede daquela instituição.
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Souto de Moura
Mísia apresenta álbum de tributo a Amália Rodrigues
Mísia apresenta este sábado, no Cinema S. Jorge, em Lisboa, o seu novo álbum, uma homenagem a Amália Rodrigues (1920-1999), no qual interpreta, entre outros, "Prece", "Rosinha da serra d'Arga" e "À janela do meu peito". O álbum, um duplo CD, intitulado "Para Amália", é constituído por temas do repertório Amaliano como "Amor sem casa", "Tive um coração, perdi-o", "Vagamundo", "Rasga o passado" e "María la portuguesa", e temas originais de autoria da própria Mísia, de Amélia Muge, Mário Cláudio e Tiago Torres da Silva, inspirados na diva. Em declarações à Lusa, Mísia afirmou que este era "um projeto que há muito tempo tinha em mente", tendo referido que fez um "caminho inverso ao que se costuma fazer, que é começar cantando temas da Amália", apesar de "pontualmente ter cantado" e gravado temas da fadista, como "Lágrima" ou "Fado do ciúme".
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Misia
Retrospetiva integral de Oliveira até 12 de dezembro
Começa, esta terça-feira, o ciclo de cinema Grande Plano que vai
apresentar, no Porto, toda a obra cinematográfica de Manoel de Oliveira, em 38
sessões, no teatros municipais Rivoli e Campo Alegre, no auditório do Museu de
Serralves e no Cinema Passos Manoel.
Esta retrospetiva integral de
homenagem, que estará patente até 12 de dezembro, será "a oportunidade
para descobrir ou rever todos os filmes de Oliveira, por ordem cronológica e
nos seus suportes originais", esclareceu a Câmara do Porto.
Primeira realizada a título
póstumo, esta retrospetiva é uma iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara
Municipal do Porto, co-organizada com a Fundação de Serralves e contando,
ainda, com a participação de outros agentes culturais da cidade.
"Os que tiveram o privilégio
de ser contemporâneos de Manoel de Oliveira terão agora também a oportunidade
(e a responsabilidade) de conhecer toda a sua obra, que é de todos e que a
todos diz ou dirá respeito", afirma, em comunicado, o consultor do ciclo,
António Preto.
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Cinema Portugues
domingo, 15 de novembro de 2015
França: Encontros com o escritor José Jorge Letria incentivam a leitura
No
âmbito do Plano de Incentivo à Leitura do Camões, I.P., dias 12,
13 e 14 de novembro de 2015, o escritor José Jorge Letria, referência da
Literatura Infantojuvenil Portuguesa, deslocou-se a Paris e Tours para
contactar com alunos da rede de Ensino Português no Estrangeiro, da Coordenação
do Ensino Português em França/Camões, I.P., docentes de Português e comunidade
em geral.
O primeiro dia da sua visita, 12 de novembro, foi nas Secções Internacionais Portuguesas de Saint-Germain-en-Laye e
Chaville, onde será recebido por jovens leitores para colocar questões e
mostrar os trabalhos realizados a partir de leituras que fizeram de obras do
autor.
No dia 13 de novembro, pela manhã, o escritor esteve na Fundação Calouste Gulbenkian, em Paris, para um encontro com professores de
Português, onde serão abordadas questões ligadas à promoção da leitura em
Português e à Literatura Infantojuvenil.
Já no dia 14 de novembro, o autor estará em Tours,
numa visita à Universidade, onde será recebido por professores e alunos daquele
estabelecimento de ensino e, à tarde, estará com alunos dos Cursos ELCO e
respetivas famílias, num momento que promete ser repleto de partilhas. In Instituto Camões.
sábado, 14 de novembro de 2015
Dá para tudo e ainda mais...Madonna cita Fernando Pessoa
Frase do poeta português registou mais de 41 mil gostos no Instagram da cantora norte-americana Madonna.
"Adoramos a perfeição,
porque não a podemos ter; repugna-la-íamos se a tivéssemos. O perfeito é o
desumano porque o humano é imperfeito". Esta foi a frase de Fernando
Pessoa tirada do "Livro do desassossego" que Madonna escolheu para
partilhar esta segunda-feira na sua conta oficial de Instagram.
Os fãs portugueses da cantora
ficaram em êxtase deixando várias mensagens de apreço pela sua escolha e
reclamam o seu regresso a Portugal. Na digressão europeia de Rebel Heart, que
se extende até 20 de dezembro, não está prevista a passagem por Portugal. Madonna está terça e quarta-feira em Berlim.
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Fernando Pessoa
Doze portugueses no Paris Photo
As obras de vários fotógrafos portugueses estão expostas a partir desta
quinta-feira no Paris Photo, salão internacional de fotografia, no Grand
Palais, na capital francesa.
A 19.ª edição do Paris Photo vai
contar com 147 galerias de 34 países, devendo ser expostas fotografias de 1.240
artistas, entre os quais dos portugueses Helena Almeida, Edgar Martins, João
Tabarra, Pedro Barateiro, João Penalva, Didier Faustino, Carla Cabanas, Noé
Sendas, Paulo Nozolino, Armindo Cardoso e Gérard Castello-Lopes.
No Grand Palais vão também estar
à venda fotografias dos angolanos Kiluanji Kia Henda, Edson Chagas e Jean
Depara, do moçambicano Filipe Branquinho e dos brasileiros Sebastião Salgado e
Vik Muniz.
Presente no Paris Photo desde
2010, a galeria Filomena Soares vai apostar mais uma vez nos trabalhos dos
portugueses Helena Almeida, João Tabarra, Pedro Barateiro, João Penalva, Didier
Faustino e do angolano Kiluanji Kia Henda, entre outros artistas
internacionais.
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Fotografia
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
Valter Hugo Mãe e Chico Buarque entre os finalistas do Prémio Oceanos
O prémio será entregue no dia 8
de Dezembro no Auditório Ibirapuera, em São Paulo.
O escritor português Valter Hugo Mãe,
com o romance A Desumanização, e o brasileiro Chico Buarque, com o romance O
Irmão Alemão, estão entre os 14
finalistas do Oceanos - Prémio de Literatura em Língua Portuguesa, divulgou
esta quarta-feira a organização.
O galardão, que substitui a partir deste ano o Prémio
Portugal Telecom, é co-organizado pelo Itaú Cultural e tem como curadora a
produtora cultural brasileira Selma Caetano.
Valter Hugo Mãe e Chico Buarque vencedoram o prémio
Portugal Telecom, em 2012 e 2010, respectivamente.
Este ano o Prémio Oceanos não se dividirá em
categorias, mas será entregue aos quatro primeiros colocados, que receberão,
respectivamente, 100 mil reais (28.600 mil euros), 60 mil reais (17.200 euros),
40 mil reais (11.400 euros) e 30 mil reais (8.500 euros).
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Walter Hugo Mãe
Bom Povo Português viaja até Moçambique
Maputo e
Inhambane vão receber entre 17 e 28 de Novembro uma mostra de cinco
longas-metragens do cineasta português com temáticas ligadas à relação entre
Portugal e os PALOP.
Ao longo de duas
semanas, o veterano documentarista português Rui
Simõesvai estar em viagem por Moçambique no âmbito de um
projecto intitulado Cruzamentos Cinematográficos
O célebre cinema Scala de Maputo e o
cinema Tofo de Inhambane vão receber entre 17 e 28 de Novembro uma mostra de
cinco longas-metragens do cineasta português com temáticas ligadas à relação
entre Portugal e os PALOP, começando pelo Bom
Povo Português de
1980 que é, ainda hoje e a par de Deus Pátria Autoridade, o título emblemático
de Simões.
Os outros filmes a serem projectados são Ilha da Cova da Moura (2010),Kola San Jon é Festa
de Cau Berdi (2011), Guerra ou Paz (2012) e Ole António Ole (2013). A iniciativa,
organizada pela produtora de Simões, Real Ficção, e pela exibidora de Maputo
Promarte, estender-se-á à passagem dos filmes na televisão moçambicana, e cada
uma destas longas será complementada por uma curta-metragem portuguesa,
escolhida pela equipa do Festival de Curtas-Metragens de Nova Iorque.
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Cinema Portugues
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
“A Viagem do Elefante” publicado na Feltrinelli, em Itália
A editora italiana Feltrinelli acaba de dar à estampa o romance A Viagem do Elefante, com a tradução habitual de Rita Desti, continuando, assim, a publicação da obra de José Saramago, neste que é o 21º título da coleção Universal Economica.
O Livro: Em meados do século XVI o rei D. João III oferece a seu primo, o
arquiduque Maximiliano da Áustria, genro do imperador Carlos V, um elefante
indiano que há dois anos se encontra em Belém, vindo da Índia.
Do facto histórico que
foi essa oferta não abundam os testemunhos. Mas há alguns. Com base nesses
escassos elementos, e sobretudo com uma poderosa imaginação de ficcionista que
já nos deu obras-primas como Memorial do Convento ou O Ano da Morte de Ricardo Reis, José
Saramago coloca nas mãos dos leitores esta obra excecional que é A
Viagem do Elefante.
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José Saramago
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Em Teu Ventre, entrevista de José Luís Peixoto / Visão...
“Em Teu Ventre” é um livro muito
centrado em outras figuras femininas. Além da irmã Lúcia, há também a sua mãe
biológica e Nossa Senhora. É um livro a várias vozes?
Sinto que este livro
acaba por ter duas dimensões. Uma é mais colectiva, enquanto português, e
alguém que está muito marcado por esta história que, sendo do mundo, é muito
particularmente nossa. A outra é mais individual. Acaba por ser centrada na
questão das mães. Existem diversas no livro. Nomeadamente a mãe biológica de
Lúcia, a Mãe Nossa Senhora, Mãe de Jesus e depois uma outra figura que é muito
curiosa e à qual eu não resisti e que introduz um elemento literário, que é a
mãe do autor. Esta é, ironicamente, a mãe mais ficcional do livro porque não
tem grande ligação com a minha própria mãe. Ela é a mãe crítica, consciência, é
quase a voz que nós temos na nossa cabeça quando nos preparamos para fazer
alguma coisa e temos dúvidas.
(...)
Sentiu o peso da responsabilidade
de estar a tocar num assunto como Fátima? Foi
maior a exigência para o escritor?
Sem dúvida alguma que sim. Aliás, a nível pessoal
talvez tenha sido esse o maior desafio presente na escrita deste livro.
Trata-se de algo muito precioso para milhões de pessoas e que em momento nenhum
tive a intenção de melindrar, pelo contrário! O meu interesse com este livro
foi sempre lançar luz sobre o assunto, contribuir modestamente para o esclarecimento
e para uma reflexão colectiva. Ao mesmo tempo, contribuir para uma vivência
deste tema de um modo mais sólido que tenha também esta ajuda de todo este
mundo contido nestas páginas.
Mais. http://rr.sapo.pt/noticia/37880/jose_luis_peixoto_transformou_se_bastante_a_minha_visao_sobre_fatima
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José Luís Peixoto
Jovens portugueses vencem ouro, prata e bronze nas Olimpíadas
Alunos do ensino secundário estavam a representar Portugal nas Olimpíadas de Porto Rico
Quatro jovens da equipa portuguesa ganharam medalhas de ouro, prata e bronze nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Matemática (OIAM), que terminam sábado na cidade porto-riquenha de Mayagüez.
"Francisco Andrade alcançou um resultado brilhante, com pontuação máxima, conquistando uma medalha de ouro, à semelhança do que havia conseguido o ano passado nas Honduras", contou à Lusa a Sociedade Portuguesa de Matemática (SPM).
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Chile: 9ª Mostra de Cinema Iberoamericano com dois filmes portugueses em cartaz
Com o apoio o Leitorado do Camões, I.P. no Chile e a
Embaixada de Portugal naquele país, a 9ª Mostra de Cinema Iberoamericano, que
decorre na cidade de Santiago do Chile entre 5 e 15 de novembro de 2015,
contará com a presença de dois filmes portugueses.
As películas “O Cônsul de Bordéus”, de João Corrêa e
Francisco Manso, e “O Estranho Caso de Angélica”, de Manoel de Oliveira serão
os filmes portugueses em cartaz nesta mostra.
Esta 9ª edição da mostra decorrerá em quatro locais na
capital chilena, nomeadamente na Cinemateca Nacional no Centro Cultural La
Moneda (sede oficial), o Teatro Municipal de Maipú, o Centro Cultural San
Joaquin e o Centro Cultural El Bosque. O evento terá também uma itinerância por
outras regiões do Chile.
Os filmes portugueses estarão em exibição, com entrada
livre, nestes dias e locais:
O Cônsul de Bordéus
O Estranho Caso de Angélica
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Cinema Português
domingo, 8 de novembro de 2015
Nova edição holandesa de “Ensaio sobre a Lucidez”
Dez anos após a sua primeira edição, e no âmbito da renovação gráfica dos livros de José Saramago, a editora Meulenhoff acaba de reeditar o romance Ensaio sobre a Lucidez, numa tradução de Maartje de Kort.
Com esta nova linha
gráfica, a editora já reeditou cinco títulos de José Saramago: Ensaio
sobre a Cegueira,O Homem Duplicado, As
Intermitências da Morte e Claraboia,
bem como uma edição conjunta de Ensaio sobre a Cegueira e de Ensaio sobre a Lucidez.
O livro: Num país indeterminado decorre, com toda a normalidade, um processo
eleitoral. No final do dia, contados os votos, verifica-se que na capital cerca
de 70% dos eleitores votaram em branco. Repetidas as eleições no domingo
seguinte, o número de votos brancos ultrapassa os 80%. Receoso e desconfiado, o
governo, em vez de se interrogar sobre os motivos que terão os eleitores para
votar em branco, decide desencadear uma vasta operação policial para descobrir
qual o foco infeccioso que está a minar a sua base política e eliminá-lo. E é
assim que se desencadeia um processo de rutura violenta entre o poder político
e o povo, cujos interesses aquele deve supostamente servir e não afrontar.
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José Saramago
Itália: Portugal volta a marcar presença em Festival de cinema em Florença
“Uma casa
portuguesa em Florença” é a marca portuguesa na 37ª edição do “Festival di
Cinema e Donne” que decorrerá em Florença, de 5 a 10 de novembro 2015, uma
sessão deste festival desenvolvida com o apoio do Camões, I. P. em colaboração
com a Embaixada de Portugal em Itália.
O tema deste ano tem por base as mudanças no mundo do
trabalho e a alteração dos papéis tradicionalmente atribuídos.
Exploram-se os temas da precariedade e da falta de
rumo presentes nas várias fases da vida, cada vez menos caracterizada pela
segurança e continuidade.
São três os filmes portugueses apresentados neste
festival: Os Prisioneiros, de Margarida Madeira; Provas e Exorcismo, de Susana
Nobre e ainda Vida Ativa desta realizadora.
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Cinema Português
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