O Almoço do
Trolha, ícone do
século XX português, vai a leilão na quarta-feira. Com o processo de classificação
em curso, Estado poderá exercer o seu direito de preferência na compra.
É um dos ícones da arte
portuguesa do século XX, obra seminal do neo-realismo nacional e da luta
antifascista: O Almoço do Trolha, que Júlio Pomar pintou entre 1947 e
1950, tem leilão agendado para a próxima quarta-feira pela Palácio do Correio
Velho, mas o seu processo de classificação arrancou anteontem à noite. Será a
primeira vez que uma pintura de um artista vivo recebe uma tão alta protecção
em Portugal.
Com
a classificação, O Almoço do Trolha torna-se numa obra de
circulação restrita, com protecções inscritas na lei 107/2001, conhecida como
Lei de Bases do Património Cultural. Está nomeadamente obrigada a permanecer em
território nacional. Qualquer alienação futura no estrangeiro poderá dar-se
apenas mediante excepcional – e improvável – procedimento de desclassificação.
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