segunda-feira, 18 de maio de 2015
Azulejo português candidato a Património da Humanidade
Depois do
cante alentejano e do fado, a candidatura do azulejo português é a próxima a
tentar conquistar a UNESCO.
O governo vai
lançar a candidatura do azulejo português a património da Humanidade, da
UNESCO.
O anúncio foi
feito, pelo secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto
Xavier, no Museu Nacional do Azulejo e a candidatura será preparada pela
Direcção-Geral do Património Cultural, em parceria com o Laboratório Nacional
de Engenharia Civil e a Comissão Nacional da UNESCO/Ministério dos Negócios
Estrangeiros.
Com origem no
século XVI e nos azulejos hispano-mouriscos da Andaluzia, o azulejo português
passou, com o tempo, a ter uma utilização e estética própria, tendo sido
criados vários padrões e estéticas que o passaram a distinguir dos restantes.
A sua utilização
também foi variando. Se no século XVIII era aplicado, sobretudo, no interior de
edifícios históricos, no século XIX passou a estar nas fachadas. Já no século
XX serviu a arte urbana, decorando estações e terminais de transportes
públicos, entre outras estruturas.
Nos últimos anos,
tem vindo a ganhar destaque a nível internacional e serve de inspiração a
costureiros ou designer.
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