Acusado bastas vezes de se ter distanciado do conceito original, o
Fantasporto propõe, entre esta terça e quinta-feira, três noites de cinema de
terror puro e duro, sem concessões a fórmulas mais comerciais.
Cabe à secção "Extreme
horror" preparar os seguidores do festival para a dezena de dias de
emoções fortes que o Rivoli vai receber. Uma aposta que não é, por certo,
indiferente ao facto de, segundo Mário Dorminsky, diretor do festival, "o
cinema de terror ganhar nova pujança em época de crise".
O número recorde de
antestreias (48) e o aumento em 50% do número de convidados (mais de 100) são
bons augúrios para uma edição que procurará corrigir as más impressões deixadas
pela anterior. Dos problemas técnicos de som e imagem ao mau tempo que afastou
muitos espectadores das salas, a 34ª edição não deve ter deixado saudades a
ninguém. Nem sequer aos próprios diretores.
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